E aí, Siri! Que tal me ajudar com a crush?

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*** Oiiii! Eu voltei, aleluia! Hahaha Como vocês estão?

Desculpem-me pela demora, mas estou dando preferência para as atts de Girl meet Girl, é claro! Até porque iniciei aquela fic primeiro e tem mais gente lendo por enquanto... Conforme for, vou atualizando essa mais rápido, então não desistam de acompanhar, por favor! Haushau

Espero que curtam o cap, ele tem um estilo um pouquinho diferente dos outros! ***

(Respira fundo e solta.).

Ah... O maravilhosamente poluído ar da cidade grande! Como não reconhecer de longe o trânsito barulhento, as calçadas sujas, os prédios enormes e as pessoas sempre com pressa? Bom, se você pensou nisso tudo como defeito, vamos recomeçar...

Não adianta chegar em Manhattan (São Paulo, no meu caso) querendo viver Gossip Girl, mas começar a reclamar das fofocas que espalham no blog.

"Meu crush não me nota"
"Minha mãe só enche o saco"
"A professora me ferrou na prova"
"Minha amiga pegou meu namorado"

Tá. E ficar se lamentando ajuda exatamente em quê? A gente cresce sonhando em ter uma vida tão emocionante quanto a da garota da novela, mas não percebemos que a vida dela só é tão-emocionante-assim por conta de todas as merdas que acontecem. Então, uma coisa que levo pra mim é que quase todo sofrimento pode virar uma diversão, basta querer.

- Você é a garota nova. - Um menino magro com óculos constatou ao se aproximar da minha carteira. Eu sequer tinha ouvido o sinal do intervalo tocar naquele primeiro dia de aula, eu estava atrapalhada demais tentando entender a relação horários/salas. Balancei a cabeça positivamente e de forma quase imperceptível. Sou a garota nova e completamente perdida. - Vem comigo. - Ele saiu andando e tive que me apressar para me levantar e acompanhá-lo. Eu, hein, cara estranho... - Qual seu nome, garota nova? - Perguntou assim que o alcancei.

- Manu.

- Perguntei o nome, não o apelido. - Ele sequer olhava para mim enquanto andava, apenas para frente.

- Manuela. - Respondi, parando junto com ele em frente a um bebedouro. Houve um silêncio esquisito enquanto ele se abaixava para beber a água, mas logo ele gesticulou, como se fosse óbvio que eu deveria continuar. - Antoniassi...? - Levantei as sobrancelhas, sem saber ao certo se aquela era a resposta que ele queria. E parece que acertei, porque logo ele tomou uma expressão de satisfação. Será que todo mundo naquele colégio é tão estranho? - Que tipo de pessoa pergunta o sobrenome?

- O tipo Thiago André, prazer. - Deu um sorriso simpático. - E não é nome composto. André já é o sobrenome, antes que você pergunte.

- Sério isso? - Usei tom de deboche.

- Não ri, não. Sou eu quem vai te mostrar a escola, Manuela Antoniassi.

- Tudo bem. - Ergui as mãos em rendição. - Me desculpa então, "Thiago André". - Imitei seu modo de falar. - Quem é você? O representante de classe? - Ironizei, enquanto ele voltava a andar e, eu, a seguí-lo, é claro.

- Sou um cara que adora as garotas novas, principalmente as lésbicas. - Franzi o cenho. - E não, não sou representante de classe.

- Espera, como sabe que sou lésbica?

- Ai, meu gaydar não falha! Tá na cara, Manuela! - Sua voz afinou ao fim da frase. Ok, eu já tinha notado seu jeito afeminado, mas também não é sempre que a gente reconhece nossos colegas do vale, né?!

Eu (não) gosto de meninasOnde histórias criam vida. Descubra agora