Regina, a barbiezinha festeira

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***Hellooooo, galeris! Eu voltei (depois de um longo tempo, eu sei) e já quero falar umas coisas:

#1. Sim, essa fic mudou de nome também, simplesmente porque o outro nome não tinha absolutamente nada a ver com a história (eu nem sei por qual motivo eu tinha escolhido aquele antes).

#2. Pra quem lia GEG, vai notar que os caps dessa fic são bem mais curtinhos... Eu pretendo manter assim, afinal ela não é meu foco principal (estou escrevendo outras com mais seriedade) e desse jeito fica mais leve e fácil de escrever. Esse cap por exemplo vai ter mais diálogos do que descrições, mas isso é só até eu pegar o ritmo de novo.

#3. Eu tinha perdido a inspiração que tinha pra essa fic, mas agora acho que consegui recuperar kkkkk (espero), portanto vão me contando o que estão achando.

Bora pro cap! ***

Já era quase noite quando entrei em casa. A jornada de volta havia sido bem mais longa do que a de ida. Eu e Antonella decidimos, de última hora, fazer um tour pela cidade. Ela me apresentou o lugar simplesmente incrível que é o Parque Ibirapuera. Falando sério, aquele negócio é quase do tamanho da minha antiga cidade! Eu me perderia facilmente dentro dele, caso não tivesse placas, mas o melhor foi poder conhecer o espírito livre e ativista da garota. Antonella era uma figura quase caricata, de personalidade forte e autêntica, totalmente desapegada, tanto em sentido material quanto emocional.

Assim que abri a porta do apartamento, quase engatei a ré e voltei pelo mesmo caminho de onde tinha vindo. Dei de cara com meu pai e sua tão famigerada lousa de vidro.

- Eu não acredito, senhor Gilberto Antoniassi! - Exclamei, exagerando no tom de inconformismo. - Eu pensei que tivesse jogado essa coisa fora na mudança!

O homem se virou quase que instantaneamente, esboçando um sorriso gracioso ao me ver. Ele passou a mão pelo vidro de maneira protetora.

- Ora, Manu, eu não posso ficar sem uma dessas. - Reclamou. - Eu não pude trazer aquela, mas já providenciei outra. - Explicou. - Chegou hoje! - O sorriso dele foi maior ao falar da chegada da lousa do que ao me ver entrando depois de um dia inteiro fora. Típico do meu pai, por isso o amo tanto.

Soltei uma risada, jogando minha mochila em qualquer canto da sala e indo até meu velho para depositar um beijo em sua bochecha. Feito isso, parei ao lado dele para analisar o que já estava escrito no pedaço de vidro. Era o mesmo esquema irritantemente organizado de sempre, cheio de flechinhas e grupos, quase como um mapa conceitual, indicando metas, sonhos, planos e desafios.

- Ainda não terminei. - Ele colocou as mãos na cintura, estufando o peito de forma orgulhosa. - O que está achando? - Quis saber.

- Bom... - Comecei. Eu achava engraçado ele fazer tudo aquilo, mas, ao mesmo tempo, absolutamente desnecessário. - Sua cara. - Ri, sabendo que ele entenderia o quão inútil eu considerava todo aquele planejamento. - Mas precisava mesmo ficar bem no meio da sala? - A sala já era pequena, e agora tinha uma lousa enorme? Eu mal chegaria da escola e já me sentiria em uma sala de aula novamente!

- Sim, precisa ficar em um lugar fácil, assim podemos ver todos os dias. - Gesticulou. Ele amava falar sobre essas coisas. - Vou adotar mais um método... Pretendo colocar fotos que ilustrem meus objetivos aqui. Estive estudando alguns conceitos e aprendi que com imagens conseguimos visualizar melhor nossos planejamentos e, consequentemente, obter sucesso mais rápido, mantendo nossa motivação sempre alta! Incrível, né, Manu?! - Pareceu super empolgado.

- É... - Concordei meio a contragosto, só para não desanimá-lo. - Parece o máximo, pai... Mas acha que precisa ser tão radical?

- Não é radical. Precisamos nos organizar, filha... Uma hora você vai entender isso. - Falou com propriedade, fazendo-me soltar uma risada leve e negar com a cabeça.

Eu (não) gosto de meninasOnde histórias criam vida. Descubra agora