how does a story begin (II)

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Início do ano letivo - Seul City - South Korea

- Finalmente o Ensino Médio, Kwanie! Não está feliz?

- Eu? Eu estou com sono, Hansol!

- Ei, se anima, Boo! - Hansol, hoje maior que Seungkwan, abraçou o amigo e o chacoalhou alegre, fazendo o outro segurar a respiração por alguns segundos - É o primeiro dia de aula da fase mais feliz das nossas vidas.

O mais velho fez careta: - E quem te disse que estudar igual a um condenado por 4 anos e depois ter que trabalhar, fazer faculdade, trabalhar, formar uma família, trabalhar e virar parte de uma sociedade cruel como a nossa, seria a melhor parte das nossas vidas?

Desculpem, mas apenas Hansol Vernon era capaz de saber o quanto o seu melhor amigo ficava irritado ao acordar cedo. Principalmente, depois das férias.

- Mas, todos dizem... - o menino disse com uma feição triste - Quer saber? Não me importo com isso. Só sei que eu e você vamos deixar nossa marca na Seoul High School.

Os dois andaram até o quadro de avisos e viram que as suas primeiras aulas seriam distintas.

- Aulas diferentes... - começou o americano.

- Nos vemos depois, então?

Perguntou o Boo, começando a ficar nervoso em pensar que enfrentaria aquele início sem o outro ao seu lado. Tudo bem, achava ele que sobreviveria.

- Sobrevive uma aula de química sem mim?

"Não" - quis responder, mas afirmou não querendo parecer tão grudento.

- Sobrevive sem mim na aula de educação física? Mas, que pergunta! É sua aula preferida e...

- Não.

Seungkwan olhou no fundo dos olhos castanhos do americano e parte dele derreteu. O coração dele acelerou, como andava fazendo nos últimos meses, e ele teve que desviar o olhar antes que fizesse uma burrada. Uma burrada bem grande. Bem grande tipo beijá-lo ali mesmo.

- Relaxa! Você é o futuro jogador aqui. Sobrevive sem mim, sim. São só 100 minutos, Hansolie. O tempo passa rápido e nós teremos as outras aulas do dia juntos.

Sentiu braços o rodearem e mais uma parte de Seungkwan derreteu. Dessa vez poderia ser sua pele, que formigava onde o menino tocara.

- Te vejo em cem minutos, Kwan!

O mais novo sussurrou.

- Te vejo em cem minutos, Hansol!

E deram as costas. Quando se encontraram, 99 minutos depois - sim, o Boo havia acompanhado cada segundo e percebido que cem minutos era muito tempo - tudo o que Hansol sabia dizer era sobre o teste do time de basquete em dois dias. E também sobre o melhor amigo precisar estar lá porque Vernon precisava dele lá.

- Você é meu amuleto da sorte, Kwan! Se você não for, eu não passo no teste.

Falou durante o intervalo, onde os dois comiam um de frente para o outro. E, claro que Hansol Vernon usaria esta frase.

Ela surgiu quando o Boo não pôde assistir a um jogo de Hansol e ele perdeu. Desde então, o mais velho era seu amuleto da sorte. Ou, pelo menos, Hansol considerava que seus gritos animados e escandalosos, fossem bem necessários para ir bem.

E, óbvio, que ele faria aquela carinha de cachorro perdido típica do mais novo. Como Boo Seungkwan, com todo o seu coração mole e aquela paixão besta pelo melhor amigo, poderia dizer não?

Fools • verkwan | 3rd from love in three's seriesOnde histórias criam vida. Descubra agora