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Nas profundezas do bosque de um reino vizinho, podia se ouvir galhos partindo e folhas se remexendo enquanto uma jovem corria com desespero

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Nas profundezas do bosque de um reino vizinho, podia se ouvir galhos partindo e folhas se remexendo enquanto uma jovem corria com desespero. Ela temia a morte, era tão nova para morrer! Quem poderia ter tal coragem de tirar a vida de uma bela moça?!

A uma distância respeitável de onde a jovem aterrorizada fugia, uma segunda mulher encontrava-se parada, em um perfeito estado de inércia, empunhando seu poderoso arco. Estava a espera de um sinal de que sua próxima vítima havia se cansado e cessado sua correria, seus ouvidos apurados recebiam os sons da mata em busca do que lhe auxiliaria para concluir sua missão... o silêncio. Quando o barulho dos passos pareceu inexistente aos tímpanos, ela sabia que era a hora de agir.

Com o arco empunhado em suas mãos, às costas um suporte para abrigar suas flechas e sua destreza no manusear de ambos, a Caçadora Oculta tinha tudo que precisava para sair bem sucedida. Segurou o arco com uma de suas mãos, utilizando a livre para puxar uma flecha; levemente, passou o dedo sobre a ponta de ferro, sentindo o material arranhar seu dedo e corta-lo de modo superficial, se provando afiada e boa o suficiente para o uso. Tratou de posicionar a flecha em seu devido lugar no arco sem demoras, segurando firmemente na madeira escura ligeiramente inclinada para dentro, enquanto puxava a parte traseira da flecha juntamente com o fio que completava o objeto letal. Porém, antes de findar o trabalho, se aproximou mais alguns passos do caminho por onde a jovem havia percorrido anteriormente, fazendo questão de chutar uma pequena pedra em direção a uma árvore. Passos distantes se revelaram.

Portando um sorriso nos lábios, a Caçadora mirou para o local onde momentos antes ouviu-se passos, e lançou sua flecha com confiança, tendo a plena certeza de que seu alvo seria alcançado – dito e feito. Depois de alguns segundos, um grunhido de dor foi proferido não muito longe de onde a flecha partira, o que fez a Caçadora abaixar seu arco e caminhar até o local. Ao chegar, a mulher viu-se perante ao corpo pálido e fraco daquela que foi atingida, tremendo e pedindo por socorro.

— Por favor, tenha misericórdia de minha alma — com a voz embargada e falhada, a frágil jovem de cabelos dourados tentava fugir de seu medo da morte.

A Caçadora Oculta - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora