Y NO PUEDO OLVIDARTE - 3ª TEMPORADA

Capítulo 96

Poncho riu junto- Isso a gente ve depois, mas você não vai precisar.- Ficaram babando e conversando com o pequeno Lucas até ele dormir de novo. A porta de abriu e entraram quatro pessoas na pontinha dos pés.

Annie sussurrando- Oii!

Alana falando bem baixinho- Vovô falou que o bebezinho tá aqui papai!-Sorriu- Eu quero!

Aninha- Que fofinho!- Ficaram na ponta dos pés apoiados na cama.

Victor- Oi bebê.- Deu tchauzinho.

Annie- Ele tá nanando Vi, mas ele quer te conhecer, ele contou pra mim e pro papai.

Poncho- É, falou que vai jogar futebol com você quando for maiorzinho.

Alana curiosa com os olhinhos brilhando- E de mim papai? O que ele falou?

Poncho - Falou que vai brincar com você na piscina. E cuidar de você.

Aninha - E eu titio?

Poncho- Ele falou que vai ter trabalho com uma priminha e uma irmãzinha tão lindas.

Alana sorriu- Ebaa!

Mari- Ele é lindo Any. Parabéns pros dois.- Eles sorriram.- Poncho, eu tenho certeza que vai ser sua cópia, olha essa bochecha, o queixo...

Poncho- Jura?

Mari- Sim. Any cuidado que esse já tem o cabelo dele e quando abrir o olhinho direito vai ser um esverdeado, nada seu mana.

Annie- Ahhhhhhhh. Não, Poncho caray!- Fez birra.

Poncho- Ahhh, Poncho caray!- A imitou e deu um selinho, as crianças gargalharam. Faziam tudo sussurrando.

Annie - Amor, pega ele?- Pediu quando o pequeno já dormia. - Eu to muito dolorida.

Poncho - Eu vou avisar a doutora. - Pegou o filho e sentou no sofá. - Não querem ver?- Falou com as crianças que correram pro lado do pai/tio.

Alana sorriu animada - Papai! É muito pequenininho, é menor que a boneca. Posso pegar nele?*-*

Poncho - Ele ainda ta muito pequenininho princesa, daqui uns dias eu deixo tudo bem?

Alana - Ta! Que bonitinho.

Aninha - Eu posso?

Poncho - Quando a Nana e o Vi segurarem você pode ok?- Piscou e ela assentiu feliz.

Henrique - Crianças vamos pra casa?

Victor - No! Eu quero ficar com a mamãe. - Correu pro lado da cama e a tia o levantou. - Mamãe quando você vai comigo?

Annie - Acho que amanhã ou depois no máximo meu amor.- Ele deitou abraçado com ela.

Victor - Eu posso ficar com você?

Annie - Aqui é hospital amor, é melhor ficar com a sua tia.

Alana - Mamãe eu queria que você fosse pra nossa casinha pra eu brincar com o bebezinho.

Annie - Você vai logo, logo, eu prometo. Ok?- Eles assentiram. - Vem aqui com a mamãe. - Alana também foi levantada e ficaram de novo deitados com ela. - Me contem, o que fizeram na casa da tia?- Animados eles contaram, Victor não gostou muito de ver o irmão no colo do pai e o avô falando que ele ia jogar futebol na seleção também. Anahí percebeu e tentava puxar assunto pros dois não se sentirem "por fora". Mas ela sentia dor e muito cansaço.

Poncho - Vamos pra casa?- Foi até eles depois de colocar o menor no berço.

Victor - No papá.

Alana - Só mais um tiquinho?- Mostrou o tiquinho com o dedo.

Poncho - Mais tarde vocês voltam ok?- Dêem beijinho na mamãe. - Os dois a abraçaram, beijaram, apertaram, tudo que tinha direito.

Alana - Tchau irmãozinho. - Henrique a levantou e ela lhe deu um beijinho. - Eu te amo. - Os outros se despediram de Anahí.

Poncho - Não vai falar tchau pro Lucas, Vi?- O menino negou já perto da porta de mão dada com a tia.- Por que não?- Abaixou perto dele.

Victor - No quiero. - Falou com os olhinhos lacrimejando. - Alfonso olhou pra mulher, que fez uma careta delatando com os lábios o ciúme do filho.

Poncho - E você quer me contar por que não quer?

Victor - Porque agora eu não sou mais seu campeão. - Começou a chorar.

Poncho - Opa, quem foi que disse isso?- Abraçou o filho. - Hum?- O beijou. - Você é meu campeão pra sempre.

Victor - E porque ele tem que jogar na seleção também?- Escondeu o rosto no pescoço do pai.

Poncho - Porque é muito mais legal se você ensinar as coisas pra ele. Olha aqui pro papai.- O menino obedeceu.- Lembra que a gente conversou? Ele vai aprender tudo com você e a Nana. Não pode tratar ele mal, ele não sabe das coisas ainda. E não é mais legal jogar com um irmãozinho do que só com seus amiguinhos?- O menino assentiu fungando.

Alana - Não chora Vivi. - Pegou na mãozinha do irmão. - O nosso irmãozinho ama a gente né papai? A mamãe disse.