Capítulo 15

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Marichello - QUE FOI? ANNIE?

Annie - Meu bebê. - Ela tinha uma mão na barriga, chorava sem parar e Marichello olhou pra cama, tinha mancha de sangue.

Heloisa - Vamos pro hospital. Vou ligar pro Ale.

Annie - Mãe, me ajuda, eu não quero perder meu filho. Tá doendo. - Ale chegou correndo e foi a pegar no colo. - NÃO EU VOU LEVANTAR, VAI SANGRAR MAIS!

Ale - Annie vamos pro hospital logo. - A pegou no colo, colocou no carro, parecia que o sangramento tinha parado, mas ela ainda sentia dor. Chegaram ao hospital rápido, à sorte era que era pertinho, e ela logo foi atendida.

Heloisa - Meu Deus, que não aconteça nada com essa criança.

Ale suspirou - Eu vou ligar pro Poncho.

Marichello - Faça isso, querido, obrigada.

[i] Poncho - Oi Ale.

Ale - Poncho, onde você tá?

Poncho - Na EMI. Que foi?- Notou a voz estranha e nervosa.

Ale - Olha, aconteceu um probleminha c.

Poncho deduzindo - Cadê a Annie?- Como ele estava na sala do pai e de Henrique os dois ficaram atentos na hora.

Ale - Fica calmo, ok? Ela e.

Poncho interrompendo - O que aconteceu? Aonde você tá?

Ale - No hospital. – Alfonso sentiu o coração parar por alguns segundos e um nó se formar na garganta.

Poncho - Hospital?- Engoliu seco-O que houve?

Ale - Vem pra cá? Fica calmo, vem com cuidado. [/i]

Jorge- O que houve?

Poncho branco como papel - Annie... - Sussurrou pegando as chaves e saiu, Jorge e Henrique foram atrás.

Jorge - Me deixa dirigir, você vai acabar batendo o carro.

Poncho - ANDA PAI!- Gritou já no carro, chegaram às pressas no hospital, E Marina já estava lá. - O que houve?

Ale - Eu não sei direito, me ligaram pra eu ir pegar ela e ajudar a trazer pra cá, parece que ela sangrou e...

Marichello chegou- Poncho! Que bom.

Poncho - Que aconteceu, tia? Ela tá bem? E o bebê?- Perguntava desesperado.

Marichello - Eu estava na sala, e ela gritou eu entrei e ela estava chorando, a cama manchada de sangue, estava com dores, eu não sei de nada, ninguém me deu nenhuma informação.- Falou triste e Poncho foi pro balcão.

Poncho- Eu preciso saber ..- Perguntava tudo mas a enfermeira não sabia nada.- MAS NÃO É POSSÍVEL! CHAMA UM MÉDICO SEI LÁ!

Jorge se aproximou - Poncho, calma.

Poncho - NÃO VEM ME PEDIR CALMA! Ninguém sabe nada? Como? Eu quero saber dela e do meu filho!- Se estressou com o pessoal em vão, porque ninguém tinha dado nenhum notícia, seus pais tentavam o acalmar, mas ele sentia ser impossível, pensava no filho a todo instante. Depois de esperar um tempão apareceu um médico.

Médico - Dona Marichello?

Poncho logo se intrometeu - O que houve? Me diz por favor, aconteceu alguma coisa com meu filho?

Médico - Bom, não fui eu quem tratou o caso, mas eu que peguei a ficha agora. Ela teve um sangramento, estava bem nervosa, tentaram de tudo, mas...

Poncho - Meu filho?- Perguntou já sem expressão. Cabisbaixo.

Médico - Eu sinto muito. - Se sentiu muito mal dando aquela notícia, como sempre se sentia em casos assim.

Poncho balançou a cabeça - Ok. - Soltou o ar, passando as mãos pelos cabelos segurando as lágrimas - Eu posso vê-la?

Médico - Pode. Por favor, me acompanhe. - O guiou até o quarto, os familiares foram com ele, mas ficaram na salinha do lado de fora.- Ela está dormindo, demos um sedativo. Mais tarde uma enfermeira vem para fazermos a raspagem.

Poncho a olhando - Obrigado.

Médico - Eu sinto muito mesmo.

Poncho deixou uma lágrima escorrer - Eu também.

Médico - Com licença. - Assim que ele saiu Poncho se encostou na porta e as lágrimas invadiram seu rosto em uma cascata sem fim. Simplesmente perdeu o rumo. Foi até a cama e acariciou os cabelos dela, beijando sua testa demoradamente em seguida.

Poncho - O que houve meu amor... - Sussurrava. - Nosso bebê. - Desceu as mãos pra sua barriga e acariciou. A porta se abriu e logo foi fechada, ele sentiu uma mão em seu braço.

Marina - Filho... - Beijou suas costas. - Eu sinto muito. Quer conversar?- Ele negou com a cabeça.


Y NO PUEDO OLVIDARTE - 3ª TEMPORADAOnde histórias criam vida. Descubra agora