Capítulo 24

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Annie - Que foi?- Sorriu sem graça. - O que ta acontecendo?

Poncho - Eu que quis fazer esse jantar, eu que... Dei a idéia.

Annie sorriu - Que bonitinho. Mas por que ta assim?

Poncho - Eu não fiz o jantar só pra falar o sexo do bebê.

Annie - Não?- O coração dela gelou.

Poncho - Eu fiz por que... Porque eu te amo.

Annie sorriu fofa - Eu também te amo.

Poncho respirando diferente - Eu nunca fiz isso, e sei que não vou precisar fazer de novo. Eu não lembro de nada que eu pensei pra te falar, mas não muda nada do que eu sinto por você. - Ela ficou com o olhar mareado. - Precisava fazer isso na frente de todos, que sabem a nossa história, que sabem o nosso amor, nossa amizade...

Annie - Poncho... - Sussurrou com os olhos arregalados ainda mareados.

Poncho - Você pode pensar que é pelos nossos filhos, mas não é eu queria fazer isso há muito tempo. Eu sei que nunca no mundo eu vou encontrar alguém mais perfeita que você pra mim. Por isso... - Ele colocou a mão no bolso.

Annie - Ai meu Deus!- Colocou a mão na boca de surpresa e as lágrimas escorreram sem nenhum esforço por seu rosto. Ele afastou a cadeira e ajoelhou, ela tremeu dos pés a cabeça.

Poncho - Anahí Giovanna Puente Portillo... - Sorriu fofo pra ela, com um brilho intenso no olhar. - Quer casar comigo?

Annie sentiu o ar faltar, as pernas tremerem e as mãos suarem. Via o anel de brilhantes, maravilhoso, na caixinha que ele segurava, mas não foi isso que a importou, e sim o sorriso mais cativante que já conheceu os olhos refletindo carinho, segurança, amizade e principalmente amor. Um amor que habitou em seu coração toda vida, e que tinha certeza que era... Pra sempre...

Annie não controlando as lágrimas - Eu... Aceito!É claro que eu aceito. - Disse sorrindo entre as lágrimas, julgaram ser o sorriso mais lindo que ela pôde dar a vida inteira. - Aceito, aceito, aceito! Mil vezes aceito!- Todos começaram a bater palmas e uns a gritar.

Dul - BEIJA, BEIJA, BEIJA!- Foi apoiada. Poncho se levantou e colocou o anel em sua mão direita.

Poncho - Eu acho que a gente deve aderir a campanha. - Brincou enquanto aproximava seus rostos.

Annie - Eu ia adorar. - Sorriu e finalmente as bocas se encontraram. Ele levou uma mão a sua nuca e ela pousou as suas em seu peito.

Mai - AEEEEEEEE!!!- Batiam palma, assobiavam, gritavam.

Aninha - Quero beijo também!- Estava em pé na cadeira ao lado do pai que cuidava pra ela não cair, fez bico e Rick riu dando um selinho na filha. - Obrigada. - Ele riu mais. - Agora beijo do tio Poncho. - Ia pular da cadeira, mas o pai a pegou antes, a colocando no lugar. - Papai!:(

Rick - Tio Poncho ta beijando a titi, amor.

Aninha - A minha priminha ele vai beijar. - Se sentou emburrada cruzando os braços.

Rick - Não vai não amor. Fica boazinha, ta?

Aninha - Ta. - Respondeu ainda com ciúmes.

Rick olhou pra mulher - É... ciumenta igual à mãe. - Mari abraçava a irmã, e Rick foi fazer o mesmo.

Annie - Todos sabiam! - Acusou com todos já esperando o jantar, sentados.

Poncho - Era pra ser surpresa pra você amor!

Annie - Foi lindo! - Não agüentou e começou a chorar de novo, arrancando risos, escondeu o rosto no peito do noivo.

Marina - Agora é oficial, não pode mais fugir.

Annie - Não quero, nunca. - O abraçou mais forte.

Dul - Agora a minha amiga é noiva, que linda *-*.

Annie - Ah, vocês querem me matar hoje. Fico sabendo que to grávida de gêmeos e sou pedida em casamento.

Poncho beijou sua testa - Você sobreviveu, preciso pensar em outra coisa. - Eles riram e ela bateu em seu ombro.

Annie - Obrigada. - Olhou em seus olhos. - Eu nunca imaginei que você fosse fazer isso. Te amo.- Sorriu e deu um selinho carinhoso que logo foi zoado pelos amigos. A conversa foi, foi, foi até à hora de Annie se manifestar. - Estou com sono, vou dormir. - Já estava no sofá com Poncho, foi até a sobrinha que dormia no outro sofá e deu um beijinho carinhoso em sua testa.

Aninha sonolenta - Titi...

Annie - A titi vai nanar, meu amor.

Aninha - Posso nanar com você?

Annie sorriu - Se a mamãe deixar...

Mari - Pode sim filha.

Aninha - Me leva no colo?- Esticou os bracinhos.

Poncho - Ai o tio que vai levar ta bom?- Ela assentiu e ele a pegou, logo ela encostou a cabeça em seu ombro.

Y NO PUEDO OLVIDARTE - 3ª TEMPORADAOnde histórias criam vida. Descubra agora