3. Sin City

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Atualmente..
Los Angeles

Camila logo colocou a camiseta que havia sido jogada em um lugar qualquer, soltou os cabelos castanhos chocolate. Deu uma última olhada no relógio digital ao lado da cama da Emily. Tateou o criado mudo pegando sua carteira e chave do carro :

– Eu poderia fazer você ter um orgasmo. - A mulher diz, enquanto enrolava o coberto envolta do seu corpo.

– Não, Ahã, estou bem.. - a latina diz, num tom sério. Era só sexo, onde camila não deixava a mulher tocar-te.

– Por que ? Ela era melhor que eu? - Ela indagou, do nada num tom mais agressivo.

– Não quero falar Dela, ok? - Camila respondeu, sentindo sua pulsação acelerar. Só de lembrar da Lauren e tudo o que rondava a garota ou o que compõem a garota trazia a latina uma aceleração insana em sua pulsação e coração.

– Você nunca me deixou tocar seu corpo. - Emily fitou a latina, que nem se importou com o que ela disse. Camila sentia uma sensação ruim quando a mulher encostava em seu corpo; ela não sentirá amor, não sentirá nem conforto.

Apenas terminou de colocar o restante de sua roupa.

– Preciso ir! - Ela diz num tom frio, deixando a mulher para trás.

Assim que desceu as escadas do apartamento, tirou do seu bolso lateral o maço de cigarro; o seu favorito, ultimamente a nicotina era a única coisa que fazia camila relaxar; ela sentiu a brisa gelada bater em sua nuca; enquanto acendia o cigarro arrepiando toda extensão de seu corpo.

Ao acender puxou com toda força, sem necessidade, tragando o cigarro. Seus lábios levemente avermelhado tinham gosto de cereja agora.

Não era um vício, era a forma de camila escapar dos seus problemas; esvaziando sua mente a cada cigarro que fumava.

Logo a garota jogou a bituca no chão, e entrou em seu carro; a madrugada estava tão tranquila em Los Angeles, como se tudo fosse possível. O céu repleto de estrelas, combinavam com as luzes extremamente cegante de Los Angeles. Camila logo ligou o rádio, deixando um música aleatório tocar. Enquanto dirigia sem rumo, a mulher não pretendia voltar para casa; não pretendia ir algum lugar específico; ela só queria fugir. Como se aquele carro fosse levá-la para longe de seus problemas.

Quando se deu conta estava parada na frente da igreja que sua avó lhe trazia quando era criança, desligou o carro, deixando a chave na ignição; ela sentou-se na escada da igreja e ali ficou, seus pensamentos levaram até sua falecida avó; logo estava conversando num tom audível como se a sua avó pudera escuta-la :

– Eu sei que não sou a melhor, e nem a pior pessoa desse mundo. Você deve estar horrorizada com o caos que me tornei. - Ela diz, transparecendo sinceridade em seu tom de voz. — O único lugar que eu sei que posso sentir a sua presença é aqui, por mais insano que pareça. Eu só queria ouvir um dos seus conselhos, aqueles que sempre vinham com uma história engraçada; eu sinto sua falta,. E eu sei que onde você está sabe o quão forte é o que sinto pela Lauren, sabe que está sendo difícil seguir enfrente. Sabe que ela é especial. - Camila diz, enquanto mexia numa plantinha que nasceu no meio daquele concreto. As lágrimas já tinham tomado conta do seu rosto pálido, seus dedos levemente cortados graças às horas de trabalho folheando diversos contratos; seus dedos tremiam, igualmente ao seu corpo. Ela sentia-se confortável, preenchida pela sensação que aquele lugar lhe trazia. Seus olhos fecharam, sentindo seu peito subir e descer calmamente.

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