13. Six days

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19 Dezembro, 2015
Santa Monica, CA

Point Of View : Camila Cabello

Os preparativos pro natal estavam a todo vapor, para mim, era uma data normal mais um dia da semana, eu sabia que tinha deixado de acreditar nessa data, não sei exatamente quando. Mas sabia que o real significado dessa data havia adormecido com o passar dos anos. Meus pais estavam felizes, estavam dando duro no novo restaurante, minha irmã Sofia, não viria esse natal para casa dos meus pais. A mesma passaria o primeiro natal juntamente com seu namorado. Então, restou o ser humano que detesta o natal. Eu.

Agora vamos falar da minha namorada, ela acredita no natal, ela acredita tanto que chega a ser lindo ouvi-la dizer e uma chama cresce conforme a mesma descreve seu natal com sua família. Não passaríamos juntas esse natal, mas não significa que deixaríamos de fazer algo que permitisse sentirmos tão perto.

Inclusiva a filha da mae, está me torturando. Há quatro dias atras ela enviou um pacote, o qual eu tô lutando para não abrir, mas ela sabe que terá volta.

Estava em meu antigo quarto, onde estava lotado de caixas e caixas não dei conta que mudanças são exaustivas emocionalmente. Você anseia tanto algo que seu cérebro tornar o resto das coisas que não são relacionado ao que tanto anseia exaustivo. Tudo o que não era relacionado ao meu relacionamento com Lauren, novo trabalho e o meu mais novo bebe mais conhecido como meu futuro apartamento; de certo modo era exaustivo.

- Camila! – Minha mãe exclama, me arrancando brutalmente de meus pensamentos. A mulher segurava um vestido, no qual havia escolhido para mim usar no nosso primeiro natal na casa do meu primo, que havia comprado uma casa em Santa Monica, na qual criara a pequena Clara que estava a alguns longos meses de nascer. Todos estavam em êxtase, eu de certo modo estava feliz por ele. Mas o meu pensamento pertencia á única pessoa que me trás longos momento de paz, e o sentimento de estar em casa. Minha família sem duvidas são tudo o que eu mais amo, porém, o meu coração bate forte em outra cidade, meu coração grita toda vez que Lauren Jauregui está perto, ou qualquer coisa relacionada a mulher é motivo pro meu coração deixar de bater de uma forma normal e ultrapassa seus limites a cada batimento

- Eu não quebrei nada. – Digo, afastando da mesa que há no local que era meu quarto temporariamente, estava cuidadosamente montando as peças para o presente de minha namorada. É algo que exige tanto cuidado e amor, que se eu não estiver 100% focada não será 100% Camila Cabello.

Observação muito importante, desde o dia que cheguei aqui ando quebrando basicamente tudo que vejo, toco, respiro perto.. Enfim, é um desastre atrás do outro. Me surpreendo muito a minha Lauren está intacta, porque eu sou tão desastrada que não sei como ela não tem um braço quebrado ou sei lá, não foi atropelada por mim.

-  Pensei em você usando aquele conjunto de brincos e colar que seu pai comprou para você. – Ela diz, enquanto largava o vestido encima da minha cama, juntamente com algumas caixas que ocupavam momentaneamente o local.

- Eu posso usar pijama? – Indaguei, enquanto arrumava minha postura na cadeira, sentindo uma dorzinha no pescoço.

- Estou sentindo que você quer sabotar o nosso natal. – A mais velha diz, sentando na cama ouvindo o bater da cabeceira contra a parede.  Seus olhos caíram sobre mim, logo desviei. Primeira regra de Camila Cabello : Não deixem que leiam você, porque vão saber o que você tanto teme.De certo modo, eu não estava preparada pro Natal, pode ser algo tão simples, mas eu não estava nada preparada.

- Eu só não quero ser indelicada com  ninguém, eu amo vocês, mas eu não estou preparada para comemorar o natal. Eu só queria ficar no meu canto, vendo The Big Bang Theory, comendo meu sanduíche 100% vegetariano e tomando uma cerveja. – Digo, enquanto meus dedos apertavam minha coxa, podendo vê-los ficarem brancos por conta da pressão contra a pele descoberta. Meu cérebro estava a mil, eu mesma, não sabia nem como organizá-lo, posso saber organizar muito bem uma empresa, posso ajudar minha na,morada com as finanças dela, eu posso ajudar seja quem for, mas quando se trata de organizar-me, eu sou um desastre, uma catástrofe , um pilha de roupa suja esquecida por um ano em um canto qualquer.

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