Eu acordo e vejo pela minha porta de vidro que dá no quiosque, que o sol ja estava se pondo. Parece que tudo não paçou de um sonho. Então me viro para outro lado da cama:
- Ahh!
- Shh!- Otávio diz abrindo os olhos.
- O que você ta fazendo na minha cama!
- Você tava com medo e te abracei até dormimos.
- Ah é verdade. Credo ja são dezenove horas! Minha mãe vai chegar. Você tem que sair daqui.
- Calma boneca. Ja to indo.- eu o acompanho até a porta do meu quarto.
- Não da mais tempo! Ela ta vindo! Vai para debaixo da cama.- minha mãe estava vindo, ela ia me matar se achasse que eu dormi com ele.
- Ta não precisa empurrar!- ele diz se infiando em baixo da cama, ouço um som.- Ahi!
- Que foi?
- Bati a cabeça!- ele diz ja todo tapado pela cama.
- Shh!- e minha mãe entra.
- Oi filha.- ela diz me dando um beijo na testa.
- Oi mãe. Como foi lá?
- Do mesmo geito, uma loucura. Ainda mais agora, que seu pai morreu.
- É deve ser difícil conseguir organizar tudo em todas as empresas.
- É. Mas o Estevan me ajuda.
- Hum.
- E o que você fez hoje?
- Segui seu conselho.
- Então como Otávio está?
- Bem mãe. Eu acho.- percebi suas sombrancelhas se curvar com vários pontos de interrogação.
- Ta bom, eu vou deixar você ai. Tenho que fazer umas coisas.
- Ta.- vejo ela desaparecer.- Pode sair.
- Ainda bem que suas empregadas deicham a casa um brinco.
- Hué por quê?
- Tenho renite, e começo a espirrar sem parar com pó.
- Fez sentido. Vamos!- eu digo e vejo ele ir para a porta do quarto.- Não por aí! Você quer que minha mãe te mate! Vamos pelo quiosque.
- Ta bom.- ele diz me seguindo. Abro a minha porta que ficam de frente a cama, a mesma porta da para o quiosque.- Nossa que lindo.- ele diz olhando as milhares de flores e árvores que combriam a mesa de madeira e os bancos que se encontravam no meio do quiosque.
- Foi meu presente de quinze. E claro que tive uma grande festa.
- É muito normal ganhar um quiosque de presente!- ele diz com som de ironia.- Por que não pediu uma estufa?
- São lindas, mas não! Eu me sentiria presa dentro daquelas paredes de vidro. E assim estou com o contato da natureza e tudo ao meu redor.
- Entendi. Você curte essas coisas. Até que são legais.
- Essas coisas?- pergunto fazendo careta.
- É, natureza, constelação, essas coisas.
- Ata! E você acredita em que?
- Em sonhos, e que um ser dívino e piedoso realizara todos para mim.
- Esse ser, é Deus?- pergunto não que eu não tenha fé. Mas com tantas coisas ruins no mundo como podem dizer que alguém pode nos salvar, se não o faz?
- Sim. Você não crê? Que ele exista?- ele pergunta, quando chegamos ao portão principal onde dava para a saída.
- Sei lá. Pode ser que sim.
- Hum ta bom, você acredita que tudo isso é lindo, as flores, natureza. Mas não acredita em quem o fez!
- Não disse isso.
- Ta bom, tenho que ir.
- Tchau.- eu digo e vejo seus olhos fitarem os meus, logo ele me puxa para seus braços e me abraça.
- Tchau princesa.- ele sussurra em meu ouvido.- Se você tivesse fé, aposto que não teria medo de escuro.- fito seus olhos, o questionando.- Deus é luz.- e ele sai correndo.O que ele quiz dizer com isso, que meus medos nao paçam de falta de fé? Ou de crença? Da tudo na mesma!
Como acreditar em algo que dizem fazer o bem. Se não vejo. Crianças são abandonadas, mortas, pessoas inocentem morrem no trânsito, em quanto o maldito alcoólatra sobrevive para ficar preso por cinco anos e sair por fiança. Se ele existe, qual o motivo de não fazer o bem?
¬₪¬
Hoje amanheço desposta para encarar as provas finais. Além de ter que ficar aguentando os professores e colegas que não puderam comparecer no enterro, os pêsames e lamentações.
Hoje é o último dia de aula, teremos quinze dias de férias de inverno. E então voltamos e se deparamos com o terceiro trimestre e a formatura.
Os professores deixaram eu fazer as provas, já que faltei uma semana por causa do meu luto.
Chego as portões da escola, logo a visto Mileni e Mateus. Invejo eles, por se amarem tanto. E eu fico segurando vela.
¬₪¬
Eu sai mais tardes que os outros alunos por causa das provas, os professores fizeram questão de corrigi-las. Eu passei em todas! Ta bom, não passei em Química.
Para comemorar eu, Otávio, Mileni e Mateus vamos sair. Iremos no parque de diversão.
Eu cheiguei atrasada e logo avistei eles. Otávio estava com uma calsa jeans preta rasgada, uma camisa cinza grafite, uma jaqueta marrom de corro. Mileni estava com uma calsa marrom e uma camisa bordô, um sobretudo beje. Mateus estava com moletom e uma calsa marrom desbotada.
Então chego mais perto:
- Sério! Vocês combinaram de vir com a mesma cor de calsa?- perguntei para os dois.
- Sim, mas não era para achar isso. Era para pensarem que o destino quer agente junto que combinamos a calsa sem querer!- Mileni diz rindo.
- Ah, oi meninos.
- Pere você também ta com uma jaqueta de coro preta!- diz Matheus.
- Idai? Eu gosto dela!- falo sem entender qual o problema de minha jaqueta.
- Ele também esta! E aí combinaram ou é o destino?- perguntou Mileni.
- Nenhum dos dois é coincidência.- falo e vejo Otávio baixar a cabeça.
- Então vamos!- fala Mileni correndo para dentro do parque.
- Otávio esta bem?- vejo seus olhos encontrarem- me.
-Estou. Só espero que o ser Dívino realize logo um sonho meu.
- Ahé e qual é?- pergunto animada.
- Que a menina que amo me ame algum dia!- credo isso fui uma indireta? Ta mais para direta! Eu não consigo responde-lo.- Tudo bem não precisa falar nada.
- Otávio me perdoe. Mas eu não sei dos meus sentimentos.
- E quem disse que ela é você!- ele diz e eu olho para ele com, não sei dizer ao certo, ciúmes? Ciúmes do que?
- Ah bom e quem é a sortuda?- pergunto vermelha. Agora se é de vergonha ou raiva não faço ideia.
- Eu estava sendo irônico! Quem mais poderia ser?- ele diz colocando seus braços em torno dos meus ombros.
- É alguém mais bonita!
- Não existe! E se existisse e ainda assim preferiria você.- ele diz isso e me derreto toda! Ele tem que parar de falar essas coisas.
- Eu sei que isso não é verdade. Até porque você vai embora logo, não vai?
- Não. Eu tenho uma casa aqui. Meu pai não é rico, tanto quanto os seus. Mas ele deixou-me uma casa de herança aqui e meus avós um chalé.
- E você vai morar aqui?
- Eu acho que sim! Ela esta aqui. A casa.
- Hum, mas e seus pais?
- Bom meu pai pode vender aquela casa e vir morar para cá.
- Ta bom. Agora ficou mais fácil de acreditar.
- Que te amo?- ele diz sussurrando em meus ouvidos fazendo arepiar-me.
- Você ta me perguntando, se acredito que me ama? Ou se perguntando que me ama?
- Primeira opção.
- Vamos na roda gigante?- eu pergunto o puxando.
- Ta bom, mas não tem medo de altura?- ele diz rindo.
- Não!Estamos la em cima na segunda volta e a roda para. Observo tudo a minha volta. Vejo Otávio me olhar pelo canto dos olhos. Ali em cima era mais frio que la em baixo, ventava forte. Eu me encolho toda:
- Ta com friu?- ele pergunta com um sorriso de canto.
- Sim.
- Eu poço chegar mais perto e lhe abraçar?- ele diz com o mesmo sorriso. Eu afirmo com a cabeça.- Ta melhor?
- Sim, obrigada.- digo virando o meu rosto para poder ficar de frente a ele. Nossos lábios se roçam.
- Eí poubinhos! Ops foi mal.- Mileni diz ao nos ver quase se beijando. Mas graças a ela isso não ocorreu.Oi pessaol. Gostaram? Não esqueçam de votar. Desculpa pelo cap meio grande sei que é cansativo.
Revisado.😽
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Uma Aliança. Dois Destinos.
RomanceUma aliança e dois destino. É um romance no qual conta a história dos pais e filhos. A mãe de Sophia, que se chama Sandra foi separada do seu grande amor Derek , por sua família gananciosa. Agora Sandra e Derek tem uma família, mas nunca mais s...