Capítulo 25- Sequestrados.

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  Otávio estava quieto, deu a partida no carro e começou a se explicar:
  - Me desculpem, não quero fazer mal à vocês.- ele falava olhando atentamente para frente.
  - Eu não acredito. Se quer nós ajudar por que está nos sequestrando?- pergunta Cristian.
   - Eu vou explicar na hora certa.
   - Não, Otávio! Explique agora!- Cristian berrava.
   - Se eu contar vocês não vão acreditar.- ele diz com mágoa.
   - Para onde está nos levando?- eu pergunto tentando me manter calma.
   - Para um lugar seguro.

   Ficamos em silêncio, pois questiona-lo poderia apenas piorar.

   Otávio para o carro em frente de uma clínica. Uma moça de cabelos negros, vestida de um jaleco branco comprimentou Otávio.

   O mesmo falou algo para ela, esta vei até nós que continuavamos dentro do carro:
   - Oi, sou psicóloga e psiquiatra. Otávio veio até a mim pedindo ajuda.- ela diz mostrando o seu nome no cracha e abrindo a porta.
   - Ajuda por quê?- Cristian pergunta.
   - Vamos no meu consultório.- ela diz nos conduzindo, fomos de elevador e logo chegamos.- Entrem, sintam-se avontade.- faz gesto para sentarmos.
   - Podem começar.- eu falo olhando para o Otávio.
   - Depois que Otávio teve um surto no hospital, ele percebeu que precisava de ajuda e veio até a mim. Ele me contou tudo e expliquei para ele que seu transtorno não passava de insegurança. Ele tinha medo de sofrer como seu pai, e isso ocorreu. Porque ele não tinha confiança para falar de sua noiva. E foi aí que o transtorno começou.- A doutora fala.
   - E o que isso tem haver de nos sequestrar?- Cristian pergunta.
   - Ja vou chegar lá. Breno pediu ajuda para matar Cristian, Otávio negou, mas logo notou que se Otávio não aceitasse Breno faria da mesma forma. Então Otávio aceitou, com intenção de fazer isso. Agora Breno deve estar preso. Otávio pediu ajuda-me e eu conversei com a polícia e eles confirmaram que sercariam Breno, no local onde foi combinado para matar Cristian.
    - Eu sei que errei, mas agora estou mudando e entendi que o que sinto por você não é amor, e sim obsessão. Me desculpe?- Otávio nos pergunta.
    - E como podemos ter certeza disso?- pergunto olhando para a doutora.
    - No começo ele chegava alterado, dizendo que queria matar os dois. Mas depois ele assumiu que ele estava errado. E queria fazer a coisa certa.- ela explica.
   - Eu perdo-o.- eu digo o abraçando.
   - Eu tambem peço desculpa, Otávio.- disse Cristian o abraçando.
   - Não tem que pedir, se eu tivesse lhe contado você não teria feito.

   Logo nós saimos do consultório e Hérik recém estava se acordando.

   Otávio ficou conversando com sua psicóloga. E nós ajudamos Hérik a se soltar, Cristian voltou dirigindo já que Hérik estava tonto.

                        ¬₪¬

   Nós chegamos em minha casa, eu e Cristian sofremos para ajudar Hérik, mas por fim ele adormeceu no sofá.

   Eu beijo Cristian e convido para dormir em minha casa, ja que está tarde para ele ir sozinho:
   - Vamos?- digo cochichando e ele me segue.

   Olho o relógio ja eram quatro da manhã, eu estava morta mas não queria deixar de aproveitar um segundo se quer com Cristian.

   Coloquei um filme, e ficamos alí na cama se acariciando. Os beijos doceis viraram mais quentes e com mais pegada, logo as caríssimas viraram em malícia.

   Logo ele me despiu, com desejo. E eu não sei o que fazer, pois é minha primeira vez então dou um chilique:
   - Desculpa, mas não consigo.- falo saido por de baixo dele e me abaixando para pegar e por minha camisola, que nem era a vermelha.
  - Desculpa, eu fui depressa de mais.
  - Não, é que hoje, passamos por muita coisa. E quero que seja um momento especial.
  - Tudo bem quando você achar estar pronta, farei ser. Mas me avisa para eu arrumar tudo, tá?
  - Pode deixar.- falo indo até ele novamente, lhe dou mais um beijo e deixo-me ser acarrissiada novamente.

   O filme acabou e eu e ele estamos alí, um de frente para o outro sem querer nos entregar para o sono.

   Mas logo nossas vistas se fecham lentamente, e adormecemos juntos e com suavidade.

                        ¬₪¬

    Sinto o sol entrar para dentro de meu quarto, ja era tarde quase onze horas e Cristian ainda estava dormindo.

  Me viro na cama e sinto as mãos dele me abraçar pelo geito acordei-o:
   - Bom dia.- falo me virando para ele.
   - Bom dia.- ele diz depositando um beijo em mim.

   Ouço passos, mas não tou nem aí, no mínimo era minha mãe indo para seu quarto. Até porque eu tranquei a porta, não tranquei?
   - Bom dia filha!- a porta se abre e vejo minha mãe entrando no quarto.
   - Bom dia mãe.- falo e ela percebe que estou acompanhada.
   - Ahí! Desculpa filha. Ja vou indo.- ela diz correndo para porta.- Vocês se previniram né?
   - Sim mãe a Marta deixou no criado mudo para nós.- falo me lembrando do dia que Marta me pegou no quarto com Otávio.- É brincadeira mãe, ainda sou virgem.- falo e escuto a porta se fechar.

     Passamos o dia juntos, fomos ao parque, logo ao cinema e após um restaurante chique.

       Oi pessoal, por hoje é só. Desculpem-me pelas poucas linhas, mas no próximo compensarei. Estão gostando? Tem muito ainda por vir. Ficaram curiosos? Então comentem o que passou na cabeça de vocês para o próximo capítulo. Não esqueçam das estrelinhas.

   Bjs.
 
Revisado.😂

Uma Aliança. Dois Destinos.Onde histórias criam vida. Descubra agora