Capítulo 6- A história.

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    Eu e Otávio fomos correndo até o ponto de táxi mais perto, logo fomos para o Hospital Santa Tereza.

   Eu estava nervosa não conseguia pronunciar uma só palavra com Otávio, no caminho. Ele entendeu quando eu disse; meu pai e hospital.
 
   Não consegui reformular a frase e nem colocar sentido à ela, ele entendeu.

   Depois de quinze minutos em um táxi chegamos:
   - Mãe! Como ele está?- pergunto sem fôlego por ter subido as escadas correndo.
   - Mal, teve um mal estar. Logo após tontura, náuseas e por fim desmaiu.- ela falava com frieza, percebi que de seu rosto uma lágrima se quer havia caido.
    - E os exames?- pergunto enquanto minha mãe faz cara feia, ao ver que Otávio me abraça tentando acalmar-me.
    - Até agora não estão prontos. Quem é esse?- ela diz olhando para Otávio com curiosidade.
    - É meu amigo Otávio. Otávio essa é minha mãe Sandra.- ele da um abraço nela e diz muito prazer meio encabulado.
    - Senhora Riller?- o doutor diz vindo em nossa direção.- Fizemos os exames e seu marido está com um tumor no cérebro. Eu lamento.
   - Quê? Doutor mas como assim você lamenta!?- eu digo sem entender.
   - Sei que é difícil mas é um tumor rigoroso e está em um nível elevado, não temos o que fazer. Ele tem pouco tempo. - o doutor se retirou enquanto minha mãe ficava alí sem saber o que fazer eu chorava nos braços de Otávio.

    Uma hora depois deixaram meu pai ir para casa para morrer lá. E foi o que aconteceu.

                         ¬₪¬           
  

    Eu e minha mãe não se falamos des do enterro de meu pai, ja se passou três dias.

   Evito de todas as maneiras possíveis falar com ela, sei que ela não tem culpa, mas eu não sei como dialogar com ela.

    Hoje não tive escolha, ela esta sentada na minha cama me olhando, vai saber quanto tempo:
    - Credo mãe! Você não podia esperar eu levantar?- falo a olhando assustada.
    - Séria tarde de mais. Provavelmente você me daria uma desculpa esfarrapada e me deixaria falando sozinha.
    - E o que lhe faz pensar que eu não vou fazer isso? Se você ja faz isso comigo a um ano!
    - Filha agora que seu pai esta morto eu poço lhe explicar. Eu... Eu sei que é difícil, mas eu não sou culpada e eu sinto muito e também sofro.
   - Não estou dizendo ao contrário, mas ira me explicar o que mãe! Hã? Que você o traia!- eu grito esbravejando, sei que não devia ter falado mas falei.
   - Não! Eu nunca o trai! E não me julgue! Você não tem esse direito. Primeiro escute minha história depois se quizer julga-me!
    - Que história?- falo curiosa, sera que meu pai a traia?
    - Eu fui muito apaixonada por um homem, mas meus pais nos separaram. Pois eu sempre fui de uma família de classe alta, e ele era humilde. Meus pais os despresavam, ele era bolsista na minha escola e no começo meus pais não se rebelaram contra nós. Mas logo que descubriram que ele era bolsista, eles me mandaram para um enternato sem poder me despedir. Antes de eu saber que iria meus pais e eu brigamos e eu fui até o homem que eu sempre amei, lá ele fez uma carta e mandou- me ler somente quando estivesse longe. Essa foi a carta na qual seu pai leu e tudo começou. Na carta não tinha data, por isso ele teimava em dizer que eu o traia. Já que ele sempre soube que nosso casamento foi arranjado e nunca o amaei. Eu nunca escondi isso dele. A única vez que encostei nele foi quando engravidei de você, pois ele chegou alterado e cherando a álcool. Você não nasceu por amor. Mas mesmo assim eu e ele sempre te amamos. Por eu não conseguir dar à ele o que ele precisa eu o deixei que ele procurasse com quem quizesse. Não quero que sinta ódio de seu pai, por ele me trair ou por ter abusado de mim. Ele não teve culpa, se quizer sentir ódio de alguém sinta pelo seus avós. Agora sabe porque não me comunico com eles. Filha por favor tente me entender!- eu escutei tudo em silêncio, não sabia o que dizer.
    - Mãe eu... Han...é.desculpa. Mas eu não sei o que falar. Eu não sabia que o casamento de vocês era arranjado, eu sabia que você eram frios uns com os outros mas achei que se amavam.
   - Me desculpa filha. Eu não tive escolha. Depois que voltei do internato, eu descobri que Derek tinha se mudado a um ano. E não consegui seus contatos. Não tinha como fugir.
   - Eu entendo. Derek? Esse é o nome dele! Parece que ja ouvi esse nome.
  - Derek, sim.  Me perdoa filha.
  - Não tenho nada que lhe perdoar. Mas porque você, muitas vezes finjia que eu não existia?
  - Não fazia de propositoa. Minha filha, eu não podia contar antes. E eu ficava pensando em diversas coisas como onde você ia no meio da noite, com quem tava, porque gaseava a aula!- eu olho para ela com cara de como assim!- Você achou que eu não sabia? Eu? Sua mãe? Eu só achei que você precisava de espaço, e que realmente não queria estar na sua pele quando nós brigavamos. Como acontecia comigo na adolescência. E eu li o seu diário também.
   - Quê?
   - To brincando! Mas eu espero que você saiba, que seu pai não iria gostar que ficasse trancada o ano todo, e sim é difícil saber tudo o que eu disse e ainda  perder um pai. Mas dias ruins virão e dias bons também.
    - Ta bom. Mas acho que é meio sedo para uma balada mãe.
    - Mas não, para atender os telefonemas de seus amigos. Otávio liga sete vezes no dia. Acho bom você retornar. Eu vou sair para que você faça isso.
   - Ta bom. E mãe, me desculpa. Eu lhe entendo. Obrigada por me contar.- ela balança a cabeça e fecha a porta.

                         ¬₪¬

    Eu pego meu smartphone e percebo que há vinte mensagem de Mileni e Mateus. Trinta mensagem de Otávio e dez ligações.

   Mando mensagem para Mileni e Mateus primeiro. Logo mando mensagem para Otávio:
   Eu   - Oi eu estou bem. E como você está?
  Otávio  - Aleluia! Oi! To preocupado como mais poderia estar?
  Eu - Ora! Bem! Eu que perco o pai e você quem faz drama.
  Otávio - Por isso que estou preocupado! Você tá trancafiada a três dias no seu quarto. Sei que deve ser difícil mas pelo menos está comendo?
   Eu - Sim! Eu to comendo de tudo até merda! Engordei dez quilos!
    Otávio - Credo! Precisava comer merda? Sua nojenta!
  Eu - Eu preciso falar sério, eu to com a cabeça cheia. Você poderia vir aqui?
  Otávio - Na sua casa? Você esta nela!
  Eu - Haha! Sim, é duas quadra antes da sua. Uma casa enorme com quiosque. Na esquina.
   Otávio - Você sabe onde é minha casa?
   Eu - Sim sei onde é. Minha mãe é rica eu não. Quer dizer agora sim, meu pai deixou a metade da herança para mim. Mas só poço recebe- la com dezoito anos.
    - Bom, então você sabe que não tenho pais ricos?
    - E daí? Eu pedi se você vai vir?
   - Ta to indo. Me espera na esquina!
   - Ta bom, Otávio.
   

      Oi pessoal!  Tudo bem? E aí, quem será esse tal de Derek? Será que ele vai aparecer logo? Se aparecer! E caso acontecer o que vai ocorrer? Alguma ideia?

    Estão gostantando? Espero que sim! Vote ai!⭐ Comentem. Pessoal estou esperando os números para o grupo do watts.

  Beijão!😘❤

     Revisado😜

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