43. Amora

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Jogada no sofá da sala, eu estava comendo um pote de sucrilhos com iogurte. Meu pai estava trabalhando e a minha mãe na cozinha preparando o jantar. Não tinhamos empregada a muito tempo, pois Liane se mudou para a Flórida quando eu tinha sete anos e minha mãe não confiava em nenhuma outra.

— Filha, você já decidiu em que faculdade vai se inscrever? — Minha mãe veio da cozinha com um pano de prato em mãos.

— Bom, eu e o squad sempre falamos em nos increver todos juntos em Harvard. — Dei de ombros.

— Yes! Isso significa que eu acertei. — Minha mãe comemorou.

— Como assim?

— Já mandei sua carta pra Harvard, o prazo terminava quarta, e eu mandei na sexta anterior.

— Estou torcendo muito pra me aceitarem. — Dei um leve sorriso.

— Você é inteligente, vai conseguir. — Ela beijou a minha testa.

— An... E mãe, vou a uma festa hoje. Quero destrair minha cabeça. — Levantei.

— Tudo bem. Se divirta. — Ela me abraçou e eu subi até meu quarto.

Quando cheguei no meu quarto. Um buquê de flores estava sobre minha cama e uma caixa de chocolates. Estranhei e me sentei na cama pegando o buquê, que tinha uma carta escrita a mão dentro. Comecei a ler:

“Eu queria falar pessoalmente, mas sei que eu sou a última pessoa que você quer ver. Eu penso em você todo dia, toda hora. No “Eu amo você" que você disse no último dia em que conversamos. Eu fiz tudo errado, Amora. Sei a menina que tu é, sei o quanto é doce, linda, simpática. E eu sei que me deixei levar pelos males da Radija. Me perdoe, por favor. "

E a assinatura era de Shawn. Amassei a carta com raiva. Shawn foi um idiota ao achar que eu sou como qualquer uma. Sei que na sociedade onde vivemos, mandar nudes é uma coisa de más garotas. Mas talvez eu tivesse um lado mal, um lado que a sociedade nunca aprovaria.

Era possível Shawn estar arrependido mesmo? Ele pode ter dado ouvidos a Radija por pura destração. Talvez eu estivesse pegando pesado demais com ele. Mas em que momento ele foi calmo e carinhoso comigo?

Na nossa briga o que ele soube fazer foi discutir e jogar na minha cara as coisas.

Desamassei (N/A: não sei como escreve e o corretor também não pelo jeito) a carta e guardei no meu baú de jóias. Descí até a cozinha e enchi um pote de água. Quando voltei pro meu quarto, coloquei as flores e guardei os bombons em cima da minha cômoda.

Fui para o banheiro e me despi, entrando no chuveiro gelado e deixando todos os maus pensamentos caírem. Me escovei no chuveiro mesmo, me depilei (HEHE) e depois saí do banho indo até meu closet procurar alguma roupa.

Escolhi uma simples:

Coloquei os meus saltos e comecei a fazer uma maquiagem elaborada

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Coloquei os meus saltos e comecei a fazer uma maquiagem elaborada. Logo, fiz babyliss em meu cabelo e peguei a minha bolsa e meu celular.

Amora: Matt, tô pronta. Vem me buscar.

Mandei e desci até a sala percebendo que meu pai ainda não tinha voltado. Fui na cozinha e minha mãe me deu cinquenta dólares antes de o carro de Matt buzinar em frente a minha casa.

— Amorinha. — Matt falou quando entrei no carro e beijou minha bochecha. — Tu é uma gata, sabia disso? — Ele mordeu os lábios e riu dando partida no carro.

— É... Já me acostumei com elogios assim. — Falei convencida.

— Ah bobalhona. — Ele colocou o braço por trás do meu banco.

— E aí? Tua mãe te deu grana? — Ele perguntou concentrado na estrada.

— Cinquenta dólares. — Revirei os olhos.

— Pelo menos dá pra ti ficar loucona. — Ele riu e me olhou.

— Loucona eu já sou. — Mordí os lábios.

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