48. Amora Bieber

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O ferimento do meu nariz já tinha curado. Realmente eu tinha mudado bastante a forma de pensar e de agir. Eu sempre achei que as baladas eram a base da vida. Mas eu estava muito enganada.

Nas últimas três semanas eu havia me divertido muito mais em casa com minha família, do que todas as noites de balada e os dias na delegacia.

Eu descobri coisas muito legais em Carter que apesar de nos sermos muito próximos, eu ainda não sabia sobre ele.

Como eu não tinha muito o que fazer, descobri novas coisas em minha casa. Revirei minhas gavetas encontrando coisas que eu não via á anos e coisas que eu nem lembrava ter.

Entre o vai-e-vem de catar coisas pela casa. Encontrei uma carta em uma gaveta da cozinha de mamãe. Nela estava escrito “Para a sortuda Amora Somers Bieber e Reynolds”.

Abri curiosa a carta e logo vi que era a minha aprovação para Harvard, pedindo para mim comparecer no seu local até semana que vem.

— Ah meu Deus! — Gritei sozinha.

 — O que foi filha? — Minha mãe perguntou.

— Porque escondeu de mim? — A fuzilei com a carta na mão.

— O que é isso? — Ela perguntou curiosa e pegou a carta de minha mão.

Minha mãe me olhou com seu melhor sorriso e encheu os olhos de lágrimas. Meu pai fez uma cara desfarçada.

— Porque escondeu a carta de nós Bieber? — Minha mãe cruzou os braços em frente á Justin.

— Eu não quero nossa bebe longe de nós. — Ele uniu as sobrancelhas e deu de ombros.

— Justin, você tem que aprender: criamos os filhos para o mundo. — Mamãe falou e me olhou. — E nossa Amorinha já está tão crescida.

Meu pai fez um “umpf” e virou as costas. Mamãe me abraçou e devolveu a carta.

— Faça as malas! Estamos a caminho de Harvard! — Ela saiu dando pulinhos.

Ótimo. Eu consegui a faculdade dos meus sonhos. Harvard é o melhor lugar do mundo. Ah meu Deus eu queria tanto dividir isso com meus amigos. Eu estava com tantas saudades deles. Não cabia no peito a falta que eles estavam fazendo.

Subi até o quarto e criei uma transmissão com todos os meus amigos. Digitei e apaguei mil vezes mensagens que diziam desde “Oi, estou com saudades. Você acredita que fui chamada pra Harvard?!” até um simples “Oi”.

Mas eu apagava, digitava, apagava, digitava e a coragem de mandar não vinha. Algo dentro de mim me prendia e não deixava eu mandar, mas algo dentro de mim, mandava eu vencer o orgulho, e me dizia que meus amigos não tinham culpa de nada.

***

FALAAAA MEUS AMORESSS

andei sumida né? Mas eu realmente pensei em parar de escrever a fanfic :(

Mas aí entrei no wattpad, vi o monte de votos e de comentários e fiquei felizonaaaa. ❤ Agora eu tô inspirada rs. Tá aí capítulo novo pra vcs ❤

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