Saímos do cinema, o filme já tinha acabado, eu e Roberta choramos muito com o final. Os meninos, aqueles frios, não choraram e nem se comoveram.
Fomos para praça de alimentação comemos umas coisinhas. E voltamos para casa.- você não presta - falo dando um soco no braço dele, ele estava rindo de mim por que eu ainda estava chorando por causa do filme - seu sem alma! Sem coração.
- Wooonn, vem aqui, te amo - ele fala e me da um abraço.
- Por que a garota está chorando, Matthew? - o pai dele pergunta - solte ela.
- foi o filme, ele está rindo de mim por causa disso. - falo e dou outro soco no braço dele por que ele continuava rindo.
- ah, se é só isso, já podem vir jantar. - ele fala irritado.
- Mas ainda tá cedo, cinco horas agora. - Matt fala.
- ele ironisou Matt, quis dizer que chegamos muito tarde. - sussuro ao lado de Matt
- Ah sim - ele sussurra para mim - desculpa se chegamos tarde, mas ainda tá Sol lá fora.
- eu não perguntei nada. - Edward fala irritado - da próxima vez que for sair com a garota e voltar tarde assim, me avise.
Reviro os olhos e vou lá para meu quarto trocar de roupa e por uma mais confortavel.
Edward
- parece que você não sabe a gravidade das coisas, Matthew. - eu falo irritado com a atitude dele.
- sei sim. - ele fala de cabeça baixa - por que não fala de uma vez a verdade para ela?
- calado!! - Eu ordeno - suba para seu quarto, mais tarde conversaremos sobre isso.
- pai, ela vai sofrer...
- já disse para subir!! - atrapalho-o
- Se minha mãe estivesse aqui, as coisas seriam muito mais fáceis. - ele fala e saí, eu me sento na cadeira e Ellie entra.
- eu falei. - ela fala me dando os papéis da empresa e saí.
Jogo tudo no chão, pego um copo e o mesmo faço com ele, jogo ele na parede.
Tenho dinheiro, posso pagar pra limparam e ainda retocar a tinta da parede.
Saio, só queria um tempo de paz, Bella não está pronta para descobrir a verdade.Bella
Alguém bate na porta, coloco minha touca e vou até lá.
- me promete, que não vai sofrer quando descobrir tudo. Não quero te ver triste. - Matt entra no meu quarto aos prantos
- descobrir o que?
- nada... nada. - ele fala e eu o olho sem entender - tem coisas que eu sinto de mais, sou louco por você, tenho medo que me deixe.
- não vou te deixar. Seremos amigos, como sempre fomos! - falo e dou um abraço nele.
- nem sempre fomos só isso. - ele fala e entra no meu quarto
Ele segura meu rosto e se aproxima, mais e mais, já não aguentava mais aquele suspense todo, peguei ele pela nuca e começamos a nós beijar, sentia saudades daquela pegada, dos beijos, mas não poderia fazer isso com Roberta. Meus dedos se entrelaçam com seus cabelos. Mas era impossível não fazer nada com Matt... Eu... o quero... de novo.
Alguém bate na porta, e não paramos de nos beijar, eu tentava impedir Matt mas era impossivel.
Alguém abre a porta e....- Matthew Moore! - grita Edward.
- O que foi que eu te falei? Sua vadia. - ele fala sem se importar com as palavras - não encostar no meu filho.
- Mas a culpa foi minha. - diz Matthew tentando me defender.
- saia daqui. - Edward fala.
- Mas pai...
- SAIA! - ele fala e eu não sabia se chorava ou se ia com Matt, fico com a segunda opção. - você fica.
- O que vai fazer? - pergunto assustada.
Sem ter mais escapatória eu fico onde estava, fecho os olhos, escuto um estalo e sinto minhas bochechas arderem. Ele me bateu. Penso.
- Vadia. - ele fala e sai do meu quarto.
Estava chorando, não queria mais aquilo. Abro a janela do quarto e me sento bem na frente dela. Eu ficava no terceiro andar, não tinha medo de morrer, me juntaria aos meus pais mesmo.
Vi um jardim daqui de cima, pulei e consegui pegar em um galho de uma árvore. Sempre fui boa em parkour. Eu tinha aulas.
Desci da árvore e fui andando até lá, finalmente, no Jardim encontrei a paz que precisei. Vi um pequeno chafariz e peguei um pouco de água, lavei meu rosto que ainda ardia. Me sentei em um banquinho que tinha lá, deitei e fiquei olhando para o céu. O bom é que daqui não da para ver a mansão. E isso me aliviava.
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Destino, Apenas! 《Sem Revisão》
Ficção Geral"Sentir medo é normal diante de grandes decisões, mas que esse receio nunca nos impeça de arriscar!"