Psicóloga

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(...)

Chegando em casa eu botei as chaves na porta, quando me virei para agradecer ele já tinha arrancado com o carro.

Alex é muito misterioso...

Chegando em casa meus pais me abraçaram chorando e os meus amigos também. Eu apenas fiquei em pé, e de repente eu desmaiei.

Acordei no meu quarto recebi uma mensagem estranha, mas dessa vez não era do número desconhecido.

"Só para garantir que você não iria a lugar algum a não ser a sua casa" - Alex

Nossa, ele me deu algo ou botou algo em mim sem que eu visse, que estranho...

Minha mãe pediu de novo que eu frequentasse a psicóloga, finalmente eu aceitei pois só assim que agora eu poderia ver a rua.

_Precisa frequentar a escola também minha filha, você tem que ficar bem.

_Tudo bem, semana que vem eu começo. Por enquanto só quero me adaptar a psicóloga.

_Okay, sua cessão de hoje é as 15:00, terças, quintas e sextas feiras ela vai te atender.

Dando 14:30 eu prendi o cabelo, peguei uma Pêra para fingir comer e coloquei uma roupa qualquer.

Me olhei no espelho, deu pra ver algumas marcas de quando fui violentada. Uma lágrima boba desceu, mas eu a limpei antes que alguém percebesse.

Entrei no carro do meu irmão e ele dirigiu até o consultório da tal psicóloga.

Chegando lá eu saí do carro sem me despedir e entrei, ele entrou logo atrás de mim.

Foi em direção a secretaria do local e disse:

_ Cessão da Psicóloga Ylensa das 15:00.

_ O nome da paciente por favor?

_Marte

_ Ela está a sua espera Marte, pode seguir o corredor e entrar na sala do final dele.

Meu irmão me abraçou e eu não retribui muito.

_Fica bem, as 16:30 eu estarei te esperando bem aqui.

Eu assenti com a cabeça e fui em direção a sala no final do corredor.

Chegando lá, bati na porta

_Marte? Entre- eu ouvi uma voz suave

Entro naquele lugar e me sinto confortavelmente bem.

_Tudo bem, sente-se vamos começar. Como é na sua casa?

_Normal.- eu disse seca depois de sentar

_Defina normal- ela começou

_Normal ué-

_Seja mais específica

_Não da

_Okay. Sua família me disse que pra você foi difícil lidar com a morte da sua Irmã...

_Sim.

_ E isso te leva a se matar?

_Não só isso...

_Ótimo, demos um passo à frente- ela disse em quanto fazia suas anotações estranhas.

_Conte-me até onde você conseguir, o que faz você querer se matar-

_Tudo

_Tudo o que?!

_ Família, amigos, minha irmã, traição, Número...

_Número...?

_Desconhecido.

_De todos os motivos, qual é o maior?

_ Não é questão de ser maior...

_Um completa o outro?!

_Sim, exatamente

_Continue, estamos indo bem.

_ Nunca fui de me abalar por qualquer problema.

_Imagino... Me fale sobre o Número Desconhecido.

Me bateu um certo desespero ter que falar desse inferno que se tornou pessoal de mais.

Eu olhei para o Relógio e em seguida disse pra ela

_Nosso tempo acabou.

_Tudo bem, continuamos essa conversa depois, até a próxima cessão.

Número Desconhecido Where stories live. Discover now