Elevador idiota

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Sem revisão!

Vamos de primeiro capítulo hoje??

Estão preparadas para o RS° MASSON??
Ele promete deixar suas noites excitantes e seus dias agradáveis, com apenas uma condição!

SER SOMENTE DELE!


— Você vai, não vai?

Joana falou logo que entramos juntas no elevador que levava ao último andar do prédio de aço assustadoramente bonito e bem-planejado.

— Vou a onde mesmo?

Perguntei curiosa, mas já sabia a resposta para minha pergunta, assim como já sabia a minha resposta para a dela, NÃO eu não ia em nenhum barzinho conhecer o amigo do novo comedor dela.

— Não se faça de besta em, hoje esteja pronta com aquele vestido vermelho matador.

As portas do elevador se abriram e um show de pecado visível aos olhos entrou. Meu Deus! Foi o primeiro pensamento que tomou minha cabeça quando vi aquele espetáculo da natureza. Olhei de relasse para joana que tinha provavelmente a mesma reação que a minha. O homem devia ter uns 2 metros de altura, ombros largos, provavelmente era um nadador profissional pra ter aqueles ombros, uma barba por fazer que o deixava com a cara de "eu sou o lobo mal, pego a chapeuzinho de jeito e ela derrete igual a um mingau." Soltei um pequeno sorriso diante do pensamento absurdo.
Fiquei observando por alguns momentos o rosto bem desenhado dele.
Pelo santo, ele parecia ter sido esculpido em mármore branco e polido com seda. Visivelmente forte, dava pra perceber mesmo vestido com o terno praticamente feito sob medida pra ele, mas era só olhar diretamente nos olhos dele que todas, e quaisquer expectativas de uma aproximação me escaparam, os olhos verdes mostravam um homem mal-humorado, e arrogante, mesmo que ele nem tenha aberto a maldita boca.

— Boa tarde senhoras.

Olhei para joana que estava de boca aberta, e não era pela beleza espetacular do homem a nossa frente, e sim por ele ter tido a ousadia de chama-la de senhora, até mesmo porque nenhuma de nos duas se encaixava no papel. Eu com 22 anos e ela com seus 25 anos.

Rapidamente ela perdeu o interesse.

— Voltando, você vai sim Valentina, você já me deixou na mão mês passado.

Olhei pra ela, depois olhei pra frente, diretamente para os ombros largos bem visíveis ali.

— Eu não posso, tenho trabalho da faculdade, você sabe bem disto. E além do mais esses amigos dos seus amigos, são todos uns idiotas tarados, se lembra da última vez.

Falei a última frase baixo e mais próximo a ela para que o homem a nossa frente não me escuta-se.

— Aff. Isso não irá acontecer novamente, não deixaria você tomar tantas tequilas a ponto de subir na mesa novamente. Pra uma virgem quase santa você se saiu bem aquela noite, mas ninguém ia adivinhar que você iria vomitar no cara deixando ele nervoso.

O problema e que joana não teve o mesmo cuidado que eu com o volume do alto-falante da sua boca. O senhor pecado-perfeição olhou pra trás sem nenhuma feição especifica. Senti vontade de cavar um buraco e me enfiar dentro.

— Pelo santo Jô, fale mais alto.

O elevador abriu em um andar aleatório, mas ninguém entrou.

— Desculpe, mais não vou deixar você ficar um fim de semana dentro daquele apertamento com a cara nos livros, e vendo filmes idiotas.

Ela falou séria, e novamente Alto. Olhei para ela indignada, repreendendo a sua atitude de estar me expondo na frente do Senhor (perfeição) até porque ele ainda era um estranho.

— Tenho que terminar a tese. Você sabe disto.

— O que você acha? Ela é bonita, deve mesmo ficar em casa uma sexta a noite, cercada por livros.

Joana falou, mais não foi comigo, e sim com o perfeição e pecado a minha frente. Ele se virou lentamente em nossa direção.

— Realmente não deve ficar em casa.

Ele me fitou com aqueles olhos verdes e eu tive vontade de correr louca.

—E uma moça muito realmente bonita. Não deve viver só por cima dos livros!

Fiquei com uma imensa vontade de perguntar onde mais eu deveria ficar por cima, mas me contive, e mantive a minha boca fechada, evitando um mico maior.

-Você e novo na empresa?

Joana perguntou, ela não tinha perdido o interesse ainda, e eu tive uma leve pontada de dó do nadador, ela iria pegar no pé dele até ele sair com ela.

—Pode se dizer que sim.

Ele respondeu ainda olhando diretamente para as portas do elevador.

—Que ótimo, hoje nos iremos a um barzinho aqui perto, se quiser se juntar ao restante do grupo está oficialmente convidado.

—O.k

Respondeu ríspido. Minha intuição que Ele era arrogante não me enganou.

— talvez eu veja sua amiga virgem tomar algumas tequilas e subir na mesa dançando com o tarado do amigo do seu amigo comedor.

Meu Deus eu dei um passo pra trás e bati com as costas nas paredes do elevador, joana soltou uma gargalhada, jogando os cabelos negros de um lado para o outro, uma das suas inúmeras técnicas de sedução.

— Valentina e fraca pra bebida, o cara ficou realmente revoltado quando ela vomitou em cima dele.

Dessa vez ele quem deu risada, fiquei levemente encantada com o som, mas rapidamente me lembrei que eu era o motivo da piada e fechei a cara. O elevador se abriu no penúltimo andar e joana saiu no andar dela, a cobra temperamental da sua chefe já estava a postos quando ela entrou. A porta se fechou novamente e eu fiquei ali sozinha com o nadador.

—Então você gosta de tequilas?
Ele perguntou sem direcionar o olhar pra mim.

—Não, foi apenas a primeira vez, e provável que será a última.

—Nunca diga isso, hoje mesmo você pode entornar uma garrafa inteira de álcool e vomitar em cima de alguém novamente.

Fitei as costas dele, meu deus que ombros largos, me imaginei embaixo dele, cravando minhas unhas ali, o deixando marcado. Pelo santo! Que pensamentos são esses!

— Acho isso impossível. Sempre cumpro minhas promessas, e não beber a ponto de desmaiar é uma delas. Dessa vez ele virou, me dando uma boa visão dos olhos verdes, e da barba fechada e escura que ele possuía.

—Espero que não prometa nada com relação a mim, pois, será perda de tempo.

Quando fechou a boca o elevador abriu e eu avistei meu chefe e a diretora do RH, minha mesa estava da mesma forma da noite anterior isso era um bom sinal, Eu acho. Assim que o nadador saiu do elevador com passos firmes e confiantes, eu parei de tentar assimilar o que ele disse.

—Trevvis!

Meu chefe esticou a mão pra pegar na dele, e logo após a diretora do RH veio toda rebolativa em um salto 15 cm, senti uma pontada de inveja por ela andar tão perfeitamente de salto, e eu não conseguir andar direito nem descalça.

—Trevvis é um prazer te ter aqui novamente.

Ela o abraçou. Eu já estava na minha mesa, guardado minha bolsa. Ela era tão... nojenta, parecia uma cobrança daquelas bem peçonhentas, tudo nela refletia cuidado.

—Valentina!
A voz do meu chefe ecoou entre a sala.

—Esse é Trevvis Masson.
Desta vez eu reconheci o nome no mesmo instante!
O Filho do meu chefe, que resolveu tirar um ano sabático, e esse um ano se transformou em cinco.

— Meu filho!
O pobre homem encheu a boca pra dizer, enquanto Meu sangue gelou. A dois anos na empresa, ainda ouvia rumores e que ele jamais iria voltar para a empresa do pai, e eu acreditava fielmente nisto. A salto quinze estava com o braço em volta da cintura dele, e meu chefe com a mão dele, no meu ombro.

— Valentina.

A salto quinze chamou meu nome enquanto eu não retirava os olhos dos meus pés dentro da sapatilha cor pele. Quando finalmente olhei para ela, que sorria de forma irônica, vi que ali ela não tinha boas intenções. Como eu disse uma cobra peçonhenta.

—Você será transferida pra outra ala na empresa, eu vou ficar a cargo dos compromissos do senhor Trevvis, ou seja, serei a nova secretaria da presidência apartir de agora.

—Tudo bem!

Maneei a cabeça em afirmativo mesmo contra vontade. Mas isso era uma droga, com essa transferência eu não iria ter todo o dinheiro pra pagar a faculdade, teria que fazer hora extra, ou arrumar um serviço noturno, o salário diminuía bastante como funcionária da outra ala. Mas a voz do Trevvis nadador tomou meus pensamentos.

—Não será necessário! Valentina faz faculdade, com o salário das outras alas ela não terá o suficiente pra pagar as mensalidades. Além do, mas o seu salário no RH e maior que o de secretaria.

Pelos santos do mundo eu não ouvi isso ouvi?

—Mas já foi tudo ajusta... Ela tentou falar.

—Dessujaste oras! Se Trevvis quer a valentina como secretaria, assim será!

Meu até então atual chefe falou duro.

—O.k., vou providenciar.

Não resistir a vontade de olhar pra ela. E a cara de ódio que ela estava me deu vontade em rir.

— Valentina Medeiros esse é o novo presidente da INTERPRAIZ. Finalmente voltou da sua longas férias.

Soltei um sorriso tímido lembrando da mini conversa sobre as tequilas dentro do elevador. Isso era uma merda! Além de saber que vomitei em cima do homem, que sou virgem, ainda virou meu chefe.

Uma merda enorme.

Pelo jeito ele estava se divertindo, pois não. E ainda tinha a cara de pau de esconder o riso.

—Pois, agora acho que deveria ter voltado antes meu pai.

O pai dele me olhou com cara de quem ligava cada ponto na cabeça E a salto 15 quase caiu pra trás.

—Eu te falei que estava perdendo muita coisa Trevvis.

O sangue fugiu todo para o meu rosto.

—Então, inclusive garotas bêbadas virgens dançando em cima da mesa no barzinho perto da empresa.

Aí meu deus que vontade de correr louca e fugir imediatamente. Porque o pecado-perfeição não continuou de férias?

Agradeço desde já os votos, os comentários, e desejo que continuem acompanhando.
Obrigado!

Sr Masson (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora