Cap: 15
🔹Dilan/Richard
Sai de lá com o coração apertado, Carolina ignorou a nós todos, e creio que ignorou até seu namorado, porque ela foi embora sozinha, fomos a uma pizzaria , eu não consegui comer nada, estou sem fome, a única coisa que vem a minha mente é Carolina, Filipe e Lídia contaram para min como ela descobriu, da pior maneira possível por isso ela estava meia morta na luta, mas ainda bem que ganhou , se não eu não me perdoaria jamais.
Acabamos de comer, e Tiffany quer transar, mas meu pau hoje não sobe nem para a mulher mais gostosa desse mundo, não quero foder ninguém quero só ir para casa e pensar , deixo ela em casa e quando estou no caminho para minha casa eu mudo a rota, e vou em direção a uma casa de cor verde, sim vou atrás dela, que se foda a hora, que se foda se ela vai me xingar de novo gritar, mas uma hora ela vai me ouvir..
Com a cara e a coragem toco a campanhia, ela demora um pouco mais abre, e do portão eu pergunto se posso entrar, ela se demora um pouco, me olha respira fundo, sai e volta com a chave, entro e fico em pé aguardando ela fechar a porta da sala, ela está com uma camisola do Garfield, mal sabe ela que até assim ela fica sexy, até porque sua camisola está transparente , facilitando a visão de seus bicos do peito rosados, e fodendo com meu controle, se antes seria difícil, agora vai ser pior ainda..
-- Muito bem Dilan, sem enrolação, direto ao assunto, o que você quer? ( ela fala encostada na porta) com os braços cruzados abaixo do peito, fazendo com que esses fiquem em mais destaque.
-- Quando comecei no colegial, eu sempre fui um cara muito observardor e de pouca fala, sempre fui o mais inteligente o que mais se destacava, e devido a isso eu era motivo de algumas piadas, com meus 12 anos permaneci assim, enquanto os outros garotos já se interessavam pelas meninas, eu só queria saber mais sobre as matérias, até que comecei a sofrer bullyings mais violentos, e em uma dessas vezes, eu acertei um soco em um dos garotos fazendo com que seu nariz quebrasse, e então começou o pior, após isso fui considerado como problemático, eu era sempre o aluno que tinha que ficar de olho porque eu era considerado violento, as meninas não chegavam perto de min, porque tinham medo e enquanto os professores não ouviam eu era chamado de Nerd Estranho, (dou uma pausa) respiro fundo e olho para ela, que está parada me olhando, parece que está um pouco sentida, abaixo a cabeça e continuo falando..
E ninguém acreditava EM min, porque eu tinha feito o que fiz, e se eu agredisse mais alguém seria expulso, devido a eu reclamar dos apelidos e ninguém nunca ouvir, fui considerado um aluno que precisava de ajuda, e então começei a fazer terapia com psicólogo, e cada vez mais eu me afastava das pessoas, e as pessoas de min, cresci minha infância e juventude sem ninguém, sem amigos a não ser meus pais, e mesmo assim eles ainda eram falhos, porque são médicos e quase nunca estavam em casa, estudei, e estudei muito, aos 24 anos perdi minha virgindade e não pense que foi com uma menina por vontade própria pois nao foi , paguei uma prostituta para me dar, e foi lá que tive a idéia de ter uma casa de swing, conheci Filipe, ganhei um caso na empresa dele, e lucrei muito dinheiro e construí a House Beer, ele foi meu único amigo, e quando vimos o sucesso que faríamos com as mulheres, decidimos que iríamos foder todas, e é assim que eu venho vivendo, ah outra coisa lá sou conhecido como Richard, não posso associar minha imagem de advogado de vara de família com um dono de uma casa de "prostituição" como as pessoas enchergam, e com esse mesmo pensamento eu não disse aos meus pais sobre o que se relaciona meu outro investimento, eles acham que é uma pousada e assim permanecerá ..
Dr Dilan advogado, Sr Richard o dono da House Beer... , acabo de falar meio estranho isso tudo ainda mexe comigo, esse sofrimento as vezes me atormenta, eu podoeria ter tido amigos, e quem sabe hoje esta casado e com filhos , mas não eu sou um cara solitário e frio, olho novamente para ela, sua fisionomia já deu uma melhorada, mas ela ainda está muito seria..🔹Carolina
Ouvir tudo que ele me disse mexeu comigo, cada coisa que ele falava eu via dor em seus lindos olhos verdes, eu via a criança que ele foi sendo rejeitada pelos amigos, o adolescente sendo recusado pelas meninas, e isso me comoveu, mas não me fez entender o porque dele me dizer isso tudo, e então pergunto..
-- Porque está me dizendo isso? ( falo curiosa) .. ele me olha, levanta e vem ate a porta perto de min..
-- Para você entender que eu também tive problemas na minha vida, talvez não tão sério quanto o seu, mas traumático e me deixou sequelas até hoje, eu quero te pedir deaculpas, por não ter te contado que eu sabia, POR te achar frágil demais a ponto de não saber se cuidar sozinha, por saber de uma intimidade sua e não ter sido capaz de te falar, porque doeu em min também.
E então o que te contei agora é meu segredo, assim como você eu também tenho um e além dos meus pais só filipe sabia e agora você, caso queira eu te dou liberdade total para contar para quem quiser e fazer comigo o que eu fiz com você..
Até então eu estava olhando para baixo e quando ele disse isso eu encarei ele e não tinha noção do quão perto ele estava , e então interrompi sua fala e disse baixo porque sua presença tira minhas forças até para falar..
-- Eu não farei isso.. ( e abaixo a cabeça de novo) .. ele levanta meu queixo fazendo com que eu o encare novamente, ele passa o dedo de leve no machucado na minha boca e pergunta bem baixo..
-- Deixa eu cuidar de você hoje?
Encaro esses belos olhos verdes que se encontram na minha frente e não consigo responder, e sem obter resposta ele completa.
-- Se quiser vou embora, não quero ser chato.. ( ele fala e ameaça colocar a mão na massaneta) eu seguro sua mão e sussurro baixo..
-- Não vá.. fique.. ( dou um sorriso sem mostrar os dentes) ele então volta a ficar na minha frente e me abraça forte, mas foi um abraço mágico, um abraço que eu esperei por toda minha vida, um abraço forte, onde senti 50% das minhas fraquezas indo embora, e nessa hora são Pedro quis agir ao nosso favor fazendo uma chuva forte cair acompanhada de uma ventania que fazia as cortinas da sala balançar trazendo até nós uns respingos de chuva que vieram com o vento pela janela aberta, por fim ele se solta do meu abraço abaixa um pouco e encosta sua boca na minha, mexo meus lábios para aprofundar o beijo e ele interrompi..
-- Cuidado para não arder seu machucado.. ( ele fala cuidadoso) a essa hora o que está ardendo é meu corpo de desejo pelo dele, olho para ele e digo..
-- Não é meu lábio que está ardendo ..
Ele como um homem esperto entende bem o que eu quis dizer, e sem demora ele tira sua camisa me deixando cega de desejo, eu posso me arrepender amanhã do que vou fazer, mas hoje depois de tudo que rolou aqui o meu corpo pede por ele e eu não posso negar isso..
Já sem camisa ele gruda sua mão nas barras de minha camisola e vai subindo ela fazendo com que sua mão rosse pelo meu corpo causando um arrepio a toda minha pele, quando ele passa a camisola pela minha cabeça meu cabelo que estava preso a um coque frouxo se desfaz, e ele cai por cima do meu ombro dando um ar erótico para a situação, ele me olha dos pés a cabeça eu estou nua, a única coisa que ilumina a minha casa é a televisão da sala que está ligada, ele está paralizado me medindo , sua cara é uma explosão de desejos que vai direto ao meu corpo fazendo com que ele todo reaja, começo a ficar constrangida pelo seu olhar de predador faminto, e levanto uma mão para tampar meus seios, e emfim ele fala algo..
-- Você é Linda, não se envergonhe..
Sinto meu corpo inteiro queimar, quando de repente um trovão chega tão forte que consigo ver ele refletindo na parede da minha sala, e junto com ele a luz acaba, me assusto e abraço esse homem maravilhoso a minha frente..
-- Não tenha medo, essa noite eu estarei aqui com você , se assim me permitir .. ( ele fala me acalmando). eu não tenho outra coisa a fazer a não ser perguntar..
-- Passa essa noite comigo ??
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Dupla Personalidade
RomanceQuando comecei no colegial meu sonho sempre foi ser um cara que defendesse as pessoas , não foi pela minha família, essa sempre quis que eu fosse médico como todos são, foi por min um cara que sempre sofreu preconceito por ser caladão, me chamavam...