Dupla Personalidade

Capitulo 36

Meninas fiz uma pagina no face para divulgar nossas historias,  caso vocês se interessem e se puderem curtir ficarei MT feliz,  la será uma espaço aberto para que possamos falar sobre todas as histórias desde a primeira ate essa última
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Cap: 36

🔹Dilan/Richard

-- DILAAAAAAAN..
Quando escuto o grito dela deixo tudo de lado o carro aberto as malas no chão e corro para dentro, chego na porta e ela está encostada gelada e trêmula,  entro dentro da casa em posição de defesa,  e quando vejo o que assustou ela eu fico sem palavras, que animal filho da puta,  confesso que isso é mesmo de se assustar,  mas não demonstro a ela..
-- São minhas bonecas Dilan.  ( ela fala chorosa)  a sala dela está cheio de bonecas,  porém todas faltando parte,  cabeça pra um lado, pernas pro outro e o corpo pro outro, mas a cara das bonecas estão todas manchadas de algo semelhante a sangue,  as bonecas estão satânicas , e em cima do sofá encontro um envelope , abro e lá está escrito com recorte e colagem os seguintes dizeres..
" VOCÊ ACABOU COM MINHA VIDA E NÃO ME DEIXOU CUMPRIR O MEU COMBINADO, PRAZER SEREI UM INFERNO EM SUA VIDA".
-- O que é isso Dilan?  ( ela pergunta ainda parada na porta)  não quero que ela veja isso agora,  só servirá para poder deixar ela ainda mais apavorada.
-- Carolina,  amanhã conversaremos sobre isso,  pegue suas coisas que você necessita e vamos para minha casa.. ( falo num tom para que ela saiba que não tem outra alternativa ) ..
Mas ela está tão assustada que pela primeira vez não retruca,  apenas me puxa pelo braço para que eu caminhe com ela até seu quarto.. Lá ela apanha algumas roupas,  coisas de higiene pessoal,  enquanto eu vou reparando para ver se não tem mais nada por aqui.. 
-- Vamos?  ( ela fala com a voz trêmula)
-- Pegou tudo que necessita?  ( falo encarando ela)...
-- Acho que sim..
-- Então vamos.
Trancamos a casa e voltamos para minha casa, hoje é dia da Sra Rose limpar e geralmente ela deixa algo pronto para que eu almoce,  estou bastante pensativo tentando entender qual foi o jeito que esse infeliz deu de burlar o sistema de alarme e conseguir entrar aqui,  Carolina está pálida e silenciosa,  sua mente deve está a mil por hora,  esse imundo está querendo enlouquecer ela,  e se ele continuar assim ele vai acabar conseguindo .
Chegamos na minha casa,  pego suas malas e levo pro meu quarto enquanto ela se senta no sofá da sala.
Volto e ela continua na mesma posição intacta sentada olhando para frente tremendo a perna .
-- Carolina,  está tudo bem?  ( pergunto já sabendo a resposta)  mas nós precisamos conversar e eu preciso abordar ela de qualquer forma.
-- Eu não sei Dilan,  não sei te dizer,  está tudo tão confuso,  eu sinto medo, pavor,  desespero , quero correr e sumir daqui,  quero colo da minha mãe .. ( ela falando alterando a voz entre gritos e choros  e começa a ficar agitada).  Me levanto puxo ela para um abraço e sussurro em seu ouvido..
-- Calma,  nós vamos resolver isso.
Ela não me abraça, apenas encosta a cabeça em meu peito e começa a chorar,  eu a abraço forte e deixo com que ela desabafe. Ela ainda não sabe,  mas para aquela casa ela não volta mais.

🔹CAROLINA

Ao me deparar com todas aquelas bonecas no chão eu não havia entendido,  mas quando olhei direito vi que eram minhas bonecas de quando eu era uma menina,  sim aquele maníaco as guardou e quebrou cada uma delas, e ao ver elas daquela forma eu fui ficando nervosa e com muito medo,  esse homem está pior eu não sei com quem estou me dando, até porque com a idade que ele se encontra ele não conseguiria ser ágil para poder fazer isso tudo sozinho,  ou seja ele tem um comparsa que eu não faço idéia de quem seja .
Saio do meu devaneio quando Dilan me fala para pegar minhas coisas e irmos para a casa dele,  não penso duas vezes hoje eu não fico aqui , não pego muita coisa afinal na minha mala estão a maioria das minhas coisas.
Entro dentro do carro de Dilan e partimos para a casa dele,  ele está pensativo e eu estou estranha.  Chegamos em sua casa , enquanto ele leva as coisas para cima eu me sento no sofá e então perco o controle do meu mental e começo a pensar muitas coisas ao mesmo tempo, um misto de imagens vem,  Dilan se senta ao meu lado e me pergunta se está tudo bem,  e então o desespero me consome eu começo a gritar,  e falar coisas misturadas eu já não sei mais o que sinto, apenas medo e mais medo,  ele me abraça e então eu desabo em seu peito, não me importo com nada,  apenas choro e meu corpo reage da pior forma possível,  começo a me tremer,  meu coração começa a acelerar demais, meu corpo está gelado sinto calafrios,  eu não estou bem,  desencosto o rosto do corpo de Dilan que me olha assustado , meu queixo começa a bater,  e então eu apago e não vejo mais nada..

🔹Dilan/Richard..

-- Carolina??  CAROLINAAA?  PORRAAA!  ( GRITO)  ela desmaiou, jogo ela em meu ombro pego a chave do carro na mesinha de centro e vôo com ela para o hospital, as leis de trânsito que me desculpem mas eu vou desrespeitar todas elas,  e assim eu o faço,  chego no hospital com ela ainda desacordada  , carrego ela nos braços até a recepção, que prontamente chama uma equipe médica com uma maca,  vou atrás deles,  mas eles me param no meio do caminho..
-- Senhor,  nos deixe fazer nosso serviço .
Eu sinto meu sangue ferver ninguém me da ordens,  mas decido não descutir..
Durante minha vida como dono de uma casa de swing onde frequentam vários tipos de pessoas eu fiz das mais diversas "amizades" conheci homens importantes,  pessoas do bem e pessoas não tão do bem assim, preciso fazer dois telefonemas...
-- Alô,  Samuel?  É Richard, preciso de um favor seu..
-- Estou as ordens..
E então falo pra ele do que necessito.
Samuel é um investigador,  porém ele tem conhecidos e pessoas que trabalham por fora pra ele que possam ajudar..
Agora segunda ligação...
-- Ralphie,  Richard..
Ralphie é um cara sangue frio, um segurança particular sem coração,  eu vou precisar de um desses por perto, porém sem que Carolina perceba,  não quero assustar ela , a situação chegou a um extremo muito grande, e não quero que ela perceba isso..
Volto para a recepção do hospital e o mesmo médico que a levou caminha até min..
-- Sr,  sou o Dr Fernando Chagas,  eu gostaria de lhe fazer algumas perguntas..
-- Claro,  sou Dilan Satanbuch, estou a disposição  ..
-- Então a moça que você trouxe é o que sua?  ..
-- Namorada..  ( respondo intrigado) 
-- Preciso saber o que aconteceu antes que ela chegasse aqui,  o que causou esse desmaio.
-- Ela perdeu o controle devido uma situação particular, e então ela comecou a se tremer bater queixo suar frio até desmaiar..
-- Sim,  ela teve uma crise nervosa , sua pressão arterial subiu e ela teve um desmaio.. 
Fico preocupado..
-- Mas agora ela está bem?  (Pergunto)
-- Sim Sr Dilan,  mas eu aconselho que ela faça repouso,  se afaste de suas atividades rotineiras e descanse um pouco o mental,  vou passar um tranquilizante para ela, e se o problema dela for algo persistente aconselho também que ela procure um psicólogo para poder tratar..
-- OK. Eu a levarei ao melhor da região,  eu só quero que ela fique bem.. 
-- Ela ficará meu jovem,  assim que acordar e tomar a medicação ela terá alta, aqui está a receita do medicamento e também uma dispensa de dez dias caso ela trabalhe.
Pego os papéis,  agradeço ao médico a atenção e vou até a sala de observação  ficar ao lado dela até que ela acorde.
Já na sala observo ela dormir,  tão linda,  tão menina e cheia de problemas, mas eu não vou deixar esse homem estragar sua vida,  nossa vida meu amor, eu vou cuidar de você e te proteger eu vou caçar esse velho maldito nem que seja no inferno, agora esse problema passa a ser todo meu..