Dupla Personalidade

Capitulo 38

VOCÊS sao espertas demais meu Deus,  nada passa aos olhos dessas minhas leitoras rsrs .. Vamos lá para mais um capítulo meninas,  sentem que vai começar uma nova temporada.  Beijos

Cap:38

🔹Carolina

Me demoro no chuveiro pensando em tudo que me ocorreu, eu jamais imaginei que passaria por isso na minha vida, tudo na nossa mente é sempre mais fácil,  imaginei eu encontrando meu padrasto,  batendo nele e ele sendo preso e eu me sentindo liberta,  mas não foi bem isso que aconteceu, mais uma vez ele me atormenta,  porém dessa vez eu não o vejo e acaba sendo pior por eu não ter por onde me defender,  é como se eu estivesse cega andando meio a campo minado,  por mais que eu tenha Dilan,  eu ainda sinto medo,  medo de que ele se envolva e que isso respingue nele,  Sérgio nunca foi flor que se cheire, e agora parece que ele piorou, tanto é que a partir desse dia de hoje eu terei que tomar remedios controlados para poder sobreviver a essas crises nervosas,  mas eu não vou me permitir chorar muito menos me abalar,  eu vou me curar.
Saio do chuveiro enrolada na toalha,  como sempre morei sozinha nunca tive costume de levar roupa para o banheiro, entao vou de toalha para o quarto de Dilan onde ele colocou minhas coisas,  ao entrar vejo ele atento ao celular, com uma cara muito feia, de assustar,  ao perceber minha presença , ele me olha e então esse olhar suaviza um pouco,  mas ainda sim não é o olhar que ele me daria ao me ver de toalha,  semi-nua e me surpreende ainda mais quando diz..
-- Quer que eu saia para que possa se trocar?  ( ele pergunta deixando o celular de lado)  não entendo o porque disso..
-- Ora,  não estou te entendendo,  Não há nada aqui que você nunca tenha visto. ( falo arrancando a toalha de meu corpo)  e então ele me fita de cima a baixo,  um olhar que me come,  vejo o desejo emanando em seus olhos, ele não fala nada apenas me observa, e então eu aproveito para provocar,  jogo a toalha no chão,  meu cabelo pinga gotas pelo meu corpo que me faz arrepiar,  chego bem perto dele onde está minha mala e abaixo para abrir e pegar minha calcinha,  feito isso viro de costas para ele e a coloco de uma forma sensual,  já era para ele ter me atacado,  mas ele continua imóvel apenas me olha,  volto até a mala e coloco uma blusa de alcinha sem soutien,  pego meu creme corporal e passo pelo meu corpo, e então ele se mexe,  e quando acho que ele vem com tudo para cima de min,  ele sai falando..
-- Vou na cozinha beber água, quer? 
E ele passa por min tão rápido que não me dá nem tempo de responder..
Estranho bem estranho,  mas não irei forçar ele a nada,  ele está cansado provável que tenha passado as duas noites em claro comigo no hospital,  teremos tempo para isso, afinal vou morar um mês com ele, e eu preciso conversar com ele sobre tudo que ocorreu desde o desmaio até minha vinda a sua casa.

🔹Dilan

Carolina entra no quarto , jogo o celular de lado para que ela não veja o que eu estava fazendo , quando olho para ela sinto todo meu corpo ficar em alerta, ela esta apenas de toalha, meu instinto me pede para agarrar ela,  mas a razão não me deixa, ela está cansada, acabou de sair do hospital precisa descansar, pra ser sincero tenho medo,  depois dessa crise nervosa e do coração disparado,  meu medo é dela na hora de gozar sofrer um aceleramento de novo, e então pergunto se ela quer que eu saia do quarto, mas não por ela,  o problema sou eu,  se eu continuar aqui olhando eu vou perder o juízo,  mas ela parece não querer que eu saia,  e nem que eu me controle, eu a conheço bem,  Sei quando ela quer sexo, está a me provocar de todas as formas , ah querida hoje não, e então ela senta ao meu lado com uma calcinha mínima e de blusa sem soutien ,acaba comigo, se eu não sair daqui agora,  eu vou foder ela toda e ela pode ter uma disparada no coração,  imagina a cena no hospital..  De imediato arrumo uma deaculpa e saio do quarto .
-- Vou na cozinha beber água, quer?  ( falo tão rápido que não dou tempo dela me responder)  .
Desço bebo dois copos de água gelado,  faço uma horinha aqui em baixo e subo com a garrafa de água para que ela tome seu remédio.
Entro no quarto e ela não está, nem suas malas, onde será que essa maluca se enfiou?