~Capítulo 15~

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Os meus pais apareceram, recém despertos do sono. Estavam de pijama e pantufas, assim como eu.

- O que aconteceu? - meus pais perguntaram, ainda sonolentos.

- America desmaiou... - disse com a voz embargada.

- Mas... - minha mãe fez uma pausa. - Como a viu desmaiar?

Travei. Será que eu falo? Eu e ela não fizemos nada de errado? Ou fizemos? Tá, eu falo.

- É que... eu e ela dormimos juntos. - meu pai fez uma cara de espanto, que minha acompanhou.

- Vocês? - meu pai disse, quase irritado.

- O que? Não, não! Ela cuidou dos meus ferimentos! - me defendi. - E ela acabou dormindo comigo.

Quase, acrescentei mentalmente.

- Ah. - eles disseram, aliviados.

- Alteza, ela acordou. - nem esperei a enfermeira terminar a frase, saí correndo para a ver.

Pov America

Abri os meus olhos lentamente. Por que eu estava recebendo soro? Vi Thomas beijar a palma da minha mão ternamente.

- Por... porquê estou aqui?

Eu vi os seus lábios vacilarem, acho que estava escolhendo as palavras corretas.

- Você desmaiou. Eu não vi, desculpa! - suplicou. - Quer dizer, sim, eu vi, mais não de imediato.

O que? Não foi culpa de Thomas, eu sei. Mas...Como?

- Senhorita America? - ouvi alguma pessoa se direcionar a mim.

- Quem é? - Thomas perguntou, ele não queria que ninguém me visse.

- É o Príncipe Maxon. - ele respondeu. - Gostaria de ver a senhorita.

- Mas...nem por cima do meu cadáver! - Thomas ficou muito irritado.

- Ora, só desejo ver a senhorita. - ele entrou dentro do quarto. - E, aliás, não tenho nem uma intenção de fazer algo com a senhorita. (Nota da autora 6: ata sei)

- Não. E saia daqui! - disse, querendo que ele fosse embora.

- Pode sair! - Thomas foi empurrando ele para fora do quarto.

Estou com saudade de Thomas. Queria abraçar ele. Queria? Quero! Abracei ele. Ficou assustado de início, mas depois correspondeu, me apertando mais. Começou a fazer cafuné.

- Eu te amo. - falei.

Ficou estático.

- Você nunca disse essas palavras para mim. Em voz alta.

- Ah. Eu te amo!

- Eu te amo mais! - ele falou prestes a me beijar.

Fomos interrompidos pela mãe de Thomas, que pigarreou para nos chamar a atenção.

- Thomas, venha. A enfermeira está chamando você. - apontou para fora.

Olhei para ele, eu assenti.

- Pode ir. - lhe dei um selinho rápido.

Ele também assentiu e foi embora, atrás da mãe.

.

Thomas voltou com o rosto pálido, muito branco. Não queria que ele sofresse sozinho.

- O que houve?

- Ma...Maxon tentou matar você. - olhei para ele, desesperada. Aquilo não podia ser verdade. Todas as palavras doces, os beijos, as brincadeiras...não fizeram importância para Maxon.

Comecei a chorar. Chorar muito. Thomas me abraçou, tentando me acalmar. Até que ele conseguiu fazer eu parar de chorar.

- Ele... - fez uma pausa, explicando. - injetou alguma substância maléfica em você. Como ele fez isso? Naquele momento que vocês estavam discutindo no jardim, quando ele puxou você. Entre seus dedos, estava uma agulha, pequena, que nem dava para notar. - tomou fôlego. - E naquela agulha estava um veneno, e perfurou sua pele. O efeito apareceu hoje. Você tem que ficar de repouso, até você receber alta.

Tentei digerir tanta informação, assim de uma vez.

Tive uma conclusão.

Eu te odeio Maxon.

Com todas as minhas forças.

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Meu god, que hoje o negocio tá quente! (tá quente mesmo, fazendo 35° agora, quem aguenta? pelo menos aqui na minha cidade.) Barraco entre Thomas & Maxon (parece dupla sertaneja), America sendo envenenada, ódio e rancor pra todo lado...muito comum, né.

Deixa seu biutiful voto, e o seu lindo comentário! ♥

SHAPE OF YOU - ED SHEREEAN
senhor, isso tem NADA A VER, é que bateu o vício. 





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