Ele trancou a porta atrás de si. Cai em um baque seco no chão. Olhei assustada para ele. Jogou a arma no chão, e segurou meus braços.
- Você tinha que ser só minha! - ele me deu um tapa. Soltei um gemido de dor. - Somente minha! - ele se levantou, e deu um riso sarcástico. Por quê? Fiquei com dúvidas. - Você acha que foi ele que te envenenou? Fui eu! - várias lágrimas escorreram pelo meu rosto.
- M-mas, por que?
- Porque eu vi como ele trocava olhares com você! E... - ele fez uma pausa, segurando meu queixo. - Eu vi as cartas. - Não, não, não!, pensei. - Você está me traindo, America.
- Não! Socorro! - berrei, dando socos, sem sucesso, nele.
- Silêncio. Quanto menos você gritar, mais rápido isso vai ser. - colocou um dedo na minha boca.
- Eu não amo você! Nem sei porquê ainda namoro com você!
Ele me soltou, fazendo eu cair novamente no chão. Olhou para baixo, e vi um leve sorriso se formar em seus lábios.
- Oh... mas, querida... eu quero ao menos algo a mais com você. - um sorriso malicioso se formou. Ele rasgou a frente da minha camisola.
- Não! Não! Não! - gritei desesperadamente por socorro. Ele começou a abrir sua calça.
Um guarda arrombou a porta, apontando a arma para ele.
- Vossa Alteza está presa por tentativa de abuso e assassinato! - o guarda falava com firmeza.
- Eu sou a própria lei! Eu mando nesse país! - ele berrava, enquanto era levado. Outros guardas apareceram, examinando o local.
- A senhorita está bem? - o guarda que prendeu Thomas falou.
- Sim. - respondi, ainda em choque.
- Eu vou levar a senhorita para a ala hospitalar. - ele me levou, me carregando. Ele me deitou em uma maca, e chamou uma enfermeira.
- Não precisava disso. Muito agradecida. E, qual é o seu nome? - perguntei, tentando ver alguma tarjeta de identificação. Seu rosto estava coberto por um capacete.
- Soldado Shannon, a seu dispor. - disse tirando o capacete. Ele tinha cabelo pretos, e olhos cor de mel. Não posso negar, ele era bonito.
- Seu primeiro nome?
- Você é persistente. - levantou uma sobrancelha. - Meu nome é Apsel Shannon, a suas ordens.
- Oh, prazer em conhecê-lo Apsel. Pode me chamar de America.
- Prefiro a formalidade. Isso pode causar problemas.
Ficamos em silêncio, até que a enfermeira voltou, e me levou até a clínica.
- Senhorita America Singer, certo? - uma mulher entrou de jaleco, com vários papéis na mão.
- Certo.
- Precisa fazer alguns exames, para ver se a senhora está bem.
- O.k.
.
Voltei para a Itália, para pegar algumas coisas, antes de partir para Illéa. Entrei no castelo, que ainda continuava o mesmo de sempre.
- America! - Nicoletta me abraçou por trás, daqueles abraços apertados.
- Nicoletta! - retribui.
- Você... está bem? - ela disse com receio, e desfez o abraço.
- Estou, na medida do possível. - dei um sorriso sem humor. - Vim pegar algumas coisas que ficaram aqui. Quero ir embora para Illéa.
- Illéa?
- Sim.
- E... ele? - ela se referiu a Maxon, com certeza.
- Ah, estamos trocando cartas. E tem possibilidade de eu estar gostando dele.
Nicoletta fez uma expressão de surpresa, com um misto de descrença.
- Sério? - ela começou a dar pulinhos. Ah, ela é muito exagerada.
- Sério.
Ela ficou com a boca aberta.
- Por aqui. - ela me apontou o caminho, com se eu não soubesse.
- O.k.
Segui ela até o meu antigo quarto, que, por incrível que pareça, ainda estava intacto. Lembro-me de como fiquei impressionada quando o vi pela primeira vez.
- Nicoletta, poderia me deixar a sós?
- Como quiser. - ela se retirou.
Peguei a mala vazia que tinha trago, e fui atrás das coisas que importavam. Peguei o retrato de May, Gerad e eu, que estava em cima da cômoda.
Abri a gaveta, e vi que a pulseira que Maxon me dera da Nova Ásia. E tinha o bilhete com o número de Celeste. Ri quando lembrei dos momentos bons que passei na Seleção.
Ajuntei as coisas restantes que faltavam, guardei na mala e fui embora. No portão do palácio, Nicoletta se despede.
- Quem sabe até outro dia. - ela me deu um abraço apertado.
- Até.
Entrei no carro para ser levada ao aeroporto. Tinha papel e caneta, no compartimento do automóvel. Escrevi um bilhete para Maxon, avisando ele que iria para Illéa.
Chegamos no aeroporto internacional da Itália. Várias pessoas indo para vários destinos, uns a viagem de negócios, outros a passeio. Foi tirada dos meus devaneios, avisada que entraríamos no avião. Embarcamos, e acabei dormindo.
Pov Maxon
Recebi um bilhete escrito por America.
Maxon,
Queria te avisar que estou indo para Illéa.
Abri um sorriso.
E que também me separei de Thomas. Ele me agrediu e tentou... de mim.
Deixei escapar um palavrão.
Vou pousar no aeroporto de Illéa, amanhã, às 13:30hs.
Tenho que ir.
America.
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Primeiramente, devo me desculpar. Sem querer acabei publicando o cap incompleto, e o retirei para o terminar. Mas agora ele está aqui, completo.
Agora sobre o cap.
Gente, comassim? Thomas fica muito agressivo, e agride nossa querida Meri! Ah seu...
Esse provalmente (não estou dizendo que sim) pode ser o penúltimo capítulo de "E se". Não sei como terminar corretamente esse livro! ;-;
Mas vou tentar. :)
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Milk and Cookies - continuação de Tag, you're it.
(Agora quem está rindo?)♥♥♥
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E se...
FanfictionE se no dia da escolha não tivesse ocorrido o ataque? E se Maxon tivesse escolhido Kriss e não escolhido America? E se o Rei Clarkson e a rainha Amberly e Celeste não tivessem morrido? Essas perguntas serão respondidas nesta fanfic. Capa feita por:...