~Capítulo 23~

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Vesti apenas um vestido verde, ele era até simples. Deixei o meu cabelo solto, e calcei uma sapatilha bege. E, claro, o meu anel de noivado. Quero saber porque o conselheiro nos chamou.

- America, vamos? - Maxon apareceu, com uma blusa branca, e um terno azul marinho. Ele colocou nenhuma gravata.

- Vamos.

Seguimos em silêncio, em parte, pois Maxon percebeu como eu estava inquieta.

- O que foi?

- Porque ele chamou nós dois? - perguntei.

- Sei tanto quanto você.

- Você sabe como eu sou curiosa.

- Eu sei.

Chegamos no escritório do rei. Estava o conselheiro que nos chamou, e mais os outros conselheiros.

- Majestade. - eles fizeram uma reverência. Majestade?

- Mas, porquê majestade? - o principe indagou.

- O senhor não soube? - o conselheiro o olhou com pesar. - Sinto muito, seu pai e sua mãe estão mortos.

Pov Maxon

Mortos. Isso não pode estar acontecendo. Não. Senti minha pernas tremerem na base. Olhei para America e ela estava tão chocada quanto eu.

- Maxon, está tudo bem com você? - America perguntou. Acho que eu estava com uma cara horrível, pois ela tentou me acalmar a todo custo. Passou as mãos nas minhas costas, dizendo que estava tudo bem.

- Eles foram pegos pelos sulistas. Ainda bem que vocês fugiram para outro lugar. Senão...

- Tudo bem, obrigada. - America interrompeu ele, e eles foram embora. Eu abracei America com tanta força, que poderia quebrar suas costelas. Mais ainda assim ela me deixou abraçá-la.

- É melhor você ir para seu quarto. Vamos. - ela disse.

Pov America

Maxon se jogou na cama dele. Ele ainda estava meio nervoso, por tudo aquilo. Sentei na beira da cama, em silêncio.

- America, eu... - ele falou com a voz chorosa, mas sem deixar transparecer muito.

- Não precisa se preocupar comigo, eu vou ficar bem.

Dei a menção de me levantar, mais Maxon me puxou para me abraçar. Ficamos em conchicha, e acabamos adormecendo.

.

- Maxon. - disse quando ele se mexeu.

- Deixa eu dormir só mais um pouquinho, já vou levantar. - ri internamente, ele era sonâmbulo.

Não tive a audácia de me mexer. Estava brincando com a barra do meu vestido quando ele acordou.

- Bom dia. - ele começou a distribuir beijos no meu pescoço.

- Bom. - gemi quando beijou em uma parte sensível do meu pescoço. - dia.

- Quando você geme assim fico excitado. - ele abriu um sorriso malicioso.

- Para. - dei um tapa de brincadeira no seu braço. E que braço.

- Querida, tenho que anunciar o nosso noivado.

- Aconteceram tantas coisas que me esqueci.

- Mas, eles vão ter que aceitar. Afinal, eu sou o rei de Illéa. - a última frase ele soltou tristemente.

- Max, vai ficar tudo bem. - tentei aliviar a tensão que se instaurou.

E com isso dei um beijo nele. Que fez questão de aprofundar.

- Te amo. - disse.

- Eu também te amo. - ele continuou a beijar.

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Oie! Faz 54 anos que não posto mais cap, não me apedrejem!
(Não, foram 124 anos sem postar, cê nem demorou nada. *risada sarcástica*)

Amexon (nosso shipp supremo) junto, com a morte de Amberly (um minuto de silêncio) e Clarkson (vamos fazer uma festa em comemoração).

Esse é o último cap. Só avisando.

*pausa dramática*

Mas vai ter epílogo, capítulo extra de datas comemorativas (dependendo da minha kirida inspiração), e curiosidades.

Votem e comentem!



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