Conversamos com a autora dos livros Beijo da Morte, Fuck Me 1ª e 2ª Temporada(físico dividido em uma duologia, sendo o primeiro Liberta-me), Fucked Up, Prisão Domiciliar, Playboy, Darko e Jaqueta Jeans. Não esqueçam de deixar a sua estrelinha no final da entrevista 😉
1 - Uma música que defina uma das suas estórias.
Iris - Goo Goo Dolls é simplesmente "Beijo da Morte" em forma de música 🖤 Home - 1D encaixa perfeitamente com Fuck me. E Devil's Tears de Angus & Júlia Stone para Prisão Domiciliar
2 - Que livro marcou a sua vida? Por quê?
Um livro que me marcou foi Reparação, do Ian Mcewan. Porque o final surpreendeu muito, e eu sou a louca das teorias. Sempre descubro o desfecho antes!
3 - Os seus livros costumam ser intensos e prendem os leitores, em que você se inspira para esse tipo de escrita?
Eu sou sagitariana, isso me faz ser naturalmente dramática. Eu consumo muitos livros, séries, filmes... então antes de começar uma nova história, eu penso no que me emocionaria, o que me faria chorar (seja de tristeza ou alegria hahahha) Quando uma cena, normalmente a do final, cria vida na minha cabeça, eu começo a desenvolver a ideia a partir daí, criando um caminho para chegar nesse desfecho. O final não é tudo, mas é uma parte bem importante da história, sempre me preocupo em deixá-lo pronto, com um toque bem forte de drama, para que o resto da história se molde para levar a ele! Acho que isso contribui muito para a intensidade dos enredos que estou acostumada a escrever.
4 - Em Fuck Me, ambos os personagens principais estão quebrados e precisam aprender conviver um com o outro. Como foi para você escrever um casal tão complexo como Harry e Melissa?
No começo, eu achava leve e divertido. Tinha acabado de finalizar uma história bem mais intensa e precisava aliviar um pouco. Mas com o passar do tempo, a relação de Harry e Melissa começou a pesar para mim. Eles são muito diferentes de mim, do que hoje acho certo ou errado. Tive momentos de amor e ódio, especialmente pelo Harry. Foi um desafio entrar na cabeça dele sem querer matá-lo. Hahah Hoje tenho vontade de reescrever a história para ajudar alguns detalhes que não curto mais.
5 - Fuck me teve um final maravilhoso e ovacionado pelos seus leitores. Agora você está escrevendo o segundo livro, narrado pelo Harry. É mais difícil entrar na cabeça dele do que na da Melissa?
Muuuuito mais! Eu discuto com ele, brigo, grito. Escrevo o capítulo resmungando, porque ele é muito diferente de mim. Narrar do ponto de vista dele também apresenta um outro lado do personagem para as leitoras, um lado inseguro e sensível. Essa parte é legal, mas tenho que ter muito cuidado para não quebrar completamente a imagem que elas tinham.
Já que você tem essa divergência com o personagem, você resolveu escrever a versão dele por algum motivo especifico?
Sim! Porque senti que não consegui desconstruí-lo completamente na primeira temporada. O Harry pode ser problemático em muitos sentidos, mas as leitoras criaram um amor tão forte pelo personagem que acabam não enxergando. Eu queria mostrar que ainda há muito o que ser trabalhado nele!
6 - Você conseguiu o físico de Fuck me, dividido em uma duologia, o primeiro sendo Liberta-me. Qual foi a sensação de sentir o primeiro exemplar nas suas mãos?
Parece que não aconteceu! Hahahah Foi tão inacreditável que ainda não caiu a ficha. Eu só vi o livro pessoalmente quando cheguei na livraria no dia do lançamento. Juntou a emoção de ver o livro e de encontrar várias leitoras incríveis, não consegui dividir os sentimentos!
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Entrevistas | Estante Literária
AléatoireLivro dedicado a entrevistas com autores de nossa escolha.