Capítulo 4

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Rafael

  

Domingo

Acordei cedo para curtir mais essa praia durante a semana visitei alguns lugares de ponto turístico como o Cristo redentor ,o Pão de açúcar ,tirei várias fotos para mostrar para minha mãe que ainda não veio para o Rio de Janeiro sempre diz que aqui é muito perigoso , também conheci alguns caras que estavam em um bar próximo do meu hotel que surfam e aproveitei para pedir dicas em quais praias ir, o melhor ainda foi que eles mesmos me levaram junto com eles para surfar .

Hoje eu vim para praia do Arpoador ,tem vários surfistas aqui mas pelo que vejo nada de aprendiz  o sol nem apareceu ainda é a melhor hora para pegar as primeiras ondas ,só tenho mais duas semanas nessa cidade maravilhosa e volto para casa.

—E aí cara não vai entrar no mar? _diz Alan .

—Mano o mar está bem agitado , não tô acostumado mas  vou tentar _digo pegando minha prancha.

Horas depois de pegar várias ondas estou sentado na areia pegando um pouco de sol fui para outra parte da praia onde os banhistas ficam e olha está cheia ,deve ser umas 10:00 horas da manhã e várias crianças estão na areia brincadeira estou com fome hora de levantar e comer alguma coisa mas uma criança bate em mim assim que levanto .

—Ei olha por onde anda _digo nervoso essas crianças não tem noção de direção.

—Desculpa moço _diz uma menina com cabelos castanhos escuros olhando pra mim levantando a cabeça e vejo seus olhos se fechando por conta do sol.

Ela sai de perto olhando em volta preocupada parece estar procurando alguém começando a andar e vou atrás dela .

—Garotinha !_diz chamando ela mas nem liga chego perto dela.

—Está perdida?_pergunto olhando pra ela.

—Não posso falar com estranhos_diz olhando em volta de novo .

—Está procurando seus pais ? _pergunto mas ela não liga . —Meu nome é Rafael ,qual o seu nome ?talvez eu posso ajudar encontrar seus pais _digo e ela para de olhar pra qualquer outro lugar e prendo sua atenção e fixa o olhar em mim.

—Qual seu nome ?_pergunta me olhando e seus olhos se fecham eu decido me agachar para ficar na sua altura e vejo seus olhos azuis que me lembram alguém .

—Rafael e o seu ?_pergunto e seus cabelos castanhos escuros balançam com o vento isso me lembra, não tira isso da cabeça.

—Rafaela seu nome é igual o meu _diz ela mas logo uma lágrima cai e percebo que estou muito tempo falando com ela e seus pais podem estar preocupados.

—Vem vamos ali nos salva vidas avisar que você está perdida_digo tentando segurar sua mão mas ela desvia .

—Não confio em você , só porque sei seu nome não quer dizer que conheço _diz ela me fazendo lembrar da Sara sempre com bons argumentos e sorrio com essa lembrança.

—Tudo bem seus pais educaram você muito bem , então me segue olha ali os salvas vidas estão bem pertos _digo apostando com o dedo.

—Tá bom_diz ela me seguindo e vejo o quanto ela me lembra alguém .

Quando chegamos perto dos salva vidas explico que ela está perdido dos pais e ela me corta na hora.

—Eu não estou com meus pais, meu Dindo  vim com ele minha mãe está no trabalho _diz ela para os salva vidas e porque ela não me disse não ia parecer um idiota.

—Vou mandar alguns companheiros para praia e avisar nos megafones_diz o guarda e fala através de um rádio.

—Rafa!_diz um homem eu me viro na hora mas vejo que ele não estava falando comigo e sim com a garota.

Quase uma históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora