Capítulo 5

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Emma

O som do riso dele é tão perfeito, não tem como imaginar ele sendo aquele idiota da escola. Ele nem parece o que as pessoas dizem dele. E eu não consigo parar de olhar pra ele, quando ele percebe e olha pra mim. AÍ MEU DEUS DEVO ESTÁ VERMELHA AGORA!

- Tá tudo bem? - ele pergunta olhando para minhas bochechas.

- Ah, eu.. Eu estou sim e você? - respondo gaguejando.

- Eu tô bem também, já estamos chegando tá. - ele avisa e sorri.

- Você não me disse aonde está me levando. Será que pode me dizer? Por favor! - olho com aquela cara de cachorro sem dono.

- Por mais que essa carinha me convença um pouco, não vou te falar. É surpresa linda! - ele sorri.

Eu ouvi bem, ele me chamou de linda. Aonde esse garoto viu que eu sou linda? Ele deve ser bem maluco pra achar isso.

- Como você já sabe eu odeio surpresas, então se você não me dizer aonde vamos. Vou ficar sem falar com você até lá ou até depois que chegarmos lá. - falo fazendo cara de séria.

- Tudo bem tá? Você me convenceu, mesmo que eu saiba que você não deve conseguir ficar sem falar comigo. - ele responde revirando os olhos.

- Você deveria ser menos convencido garoto, agora me diz vai. Aonde estamos indo? - digo olhando pra ele.

- Eu estou te levando ao Central Park primeiro, e depois eu digo o resto. Não vou dizer tudo de primeira e eu não sou convencido tá garota. - ele diz num tom brincalhão.

- Eu já fui lá quando era pequena, só que nem lembro mais. Fui quando meu pai morava comigo. - falo olhando pra baixo.

Por que eu fui falar disso? NÃO CHORE EMMA!

- Entendi, então agora irá lembrar. - ele responde.

Quando levanto a cabeça e olho em sua direção, ele está com um belo sorriso reconfortante em seus lábios.

- Sim, espero que eu lembre. Sou um pouco distraída, então não lembro muito das coisas. - digo sorrindo.

- Ah, sério que você é distraída? Eu nem percebi linda. - ele sorri.

Sinto meu rosto corar com que ele diz, mas mesmo assim respondo..

- Provavelmente acho que todo mundo percebe isso idiota. - digo dando um tapa no seu braço.

- Nossa! Meu Deus! Como seu tapa doeu. - ele diz sorrindo e num tom irônico.

- Ah, para de ser idiota. - reviro os olhos.

- É uma coisa meio impossível, mas vou tentar. Chegamos! - ele diz sorrindo.

Nada mais será igual.Onde histórias criam vida. Descubra agora