passaporte para felicidade

capítulo 1

Um pequeno aviso para as pessoas que lerem eu estou em andamento com a historia vou ao longo do caminho editando ela.

Bom obrigada a quem leu. Peço perdão pelo pequeno vocabulario e por não ser uma historia muito rica... Quem leu meu perfil deve ter visto que tenho Dislexia e isso atrapalha na hora de escrever. Tenho toda ideia perfeita na minha mente mais na hora de passar para o papel travo, o medico disse que é normal e me disse para não desistir. Mais uma vez obrigada a quem leu. Agora vamos com a historia. Bjs da suh

Dias atuais 2016

Olhando no espelho para ter certeza que eu não estava vulgar. Hoje é meu primeiro dia de trabalho na biblioteca, ainda bem, não sou mais estagiária. Não sei porque do meu nervosismo, sendo que já trabalhei lá. Respiro fundo umas cinco vezes para me acalmar. Como o dia está com um pouco de sol, o que é raro por aqui no Canadá. Visto um vestido até o joelho cinza com flores, sapatilha Preta, casaco preto por cima, uma meia calça para não passar frio. Prendo o cabelo em um coque perfeito. Passo uma maquiagem de leve, coloco brincos de coração médio, uma correntinha de coração também. E para finalizar o anel de noivado da minha mãe, ele é pequeno e delicado, não chama muita atenção se você não reparar muito nele. Eu sei que parece besteira eu usar o anel dela, mas isso me deixa mais perto dela, depois que ela se foi, isso é a única coisa que me sobrou. Afasto esses pensamentos. Pego minha bolsa no sofá da sala, Preta média. Tranco a porta. Vou pela escada, ficar esperando o elevador me dá agonia. Passo pelo lob da entrada, vejo seu João o porteiro.

_bom dia seu João.

_ bom dia senhorita Beatriz.

Vou para o estacionamento, pego meu carro, vou para o serviço. Ligo o aquecedor, para me esquentar. Coloco em qualquer rádio. Ainda bem que não está trânsito, odeio me atrasar.

Para no estacionamento, do a chave para o manobrista, e vou para biblioteca. Ela não é muito grande, dois andares, fachada da frente com letras coloridas escrito Biblioteca Central CND.
Tomo coragem e entro pela porta giratória.

_bom diaaaa. Cantarolou Gabriela a menina que trabalha comigo.

Ela é morena, cabelo cacheado com pontas loiras, tem um corpo de dar inveja em muita gente, ela tem três filhos. Não parece que ela tem vinte e oito anos, aparenta ter a minha idade.

_bom dia. Digo a ela com certo nervosismo.

_ que isso menina, mais animação, é seu primeiro dia, como não mais estagiária. Por favor animo.

Sorriu para ela que sorri de volta.

_ pode deixar.

Estamos em pleno época de férias de verão. Temos parceria com uma escola particular, que traz os alunos, que ficaram de recuperação para pegar um livro emprestado, ler e depois devolver o livro com uma redação. Mas a maioria dos alunos não entregam a redação, só pegam o livro devolvem, sem ao menos ter passado da primeira página. Muitos leem a primeira e a última página para dizer que leu. Nossa obrigação é separar as redações feitas, das redações não feitas. Você deve está se perguntando porque em pleno verão, que eu poderia estar viajando ou em casa que nem minhas amigas bibliotecárias. E o que estou fazendo trabalhando? Bom é que eles pagam o dobro do que ganho no mês para estar aqui. Eu acabei de comprar um apartamento, então vou precisar muito desse dinheiro.

Esta manhã acordei com uma ideia na cabeça, espero que funcione.

_ e ai está preparada para aqueles adolescentes chatos? Pergunta Gabriela fazendo careta.

Gabriela odeia trabalhar no verão, mais não tem outra escolha precisa de dinheiro para criar seus filhos, sua mãe ajuda com que pode, mas ela não quer ficar na aba da mãe dela pelo resto da vida. O pai dos filhos dela morreu no ano passado em um assalto.