Quase Inacreditável

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"Na tempestade uns procuram abrigo, outros usam a força do vento pra chegar mais longe."

Eu nunca fui muito bem em lhe dar com as palavras, discursos e tudo mais. Mas todos sabemos que chega em certos pontos na vida, que a dor, a alegria, o rancor e alguns entre variados sentimentos vem com tanta força, que em questão de tempo, acontece coisas que jamais poderíamos imaginar.

Eu moro numa rua da qual conheço quase a todos, moro aqui faz 17 anos da minha vida.
Moro com minha mãe Vitória, que desde meus cinco anos somos só eu e ela, perdi meu pai muito pequena. Trabalho como secretária numa empresa de roupas de uma das maiores marcas.

Minha mãe é chefe de uma empresa grande, um pouco longe de casa mas ganha muito bem. Eu estou no meu último ano na escola, pretendo fazer direito, tenho uma poupança da qual junto o dinheiro pra pagar minha faculdade mas á frente.

Estou sentada conversando com a Lúcia ela é como se fosse minha segunda mãe. Ela sempre vem com o papo de: "É os namorados minha filha?" . Toda semana ela pergunta, eu estava conhecendo um menino chamado lukas, começamos a ficar e como sempre acontece ele me pediu em namoro achei um pouco cedo mas aceitei, acabo que duas semanas depois fui traída, como é de se imaginar.

Lúcia sabe disso pois eu fiquei triste, bastante triste, aliás eu estava gostando dele. Daí não fico com mais nenhum menino e deixo com que o destino se encarregue de trazer um noivo lá na frente. Lúcia acha besteira, ela disse na época dela quando tinha minha idade, namorava vários meninos ela disse que sofria, mais sempre dava chance ao amor, ri quando ela disse isso.

Depois de terminar meu café, fui pra escola de moto.
Cheguei e fui pra minha sala.
- Bom dia cretina!
- Que foi em!?
- Amanhã vai ter uma festa quer ir?
- E eu tenho cara de quem vai pra festa Caroline?
- Bora Júlia, você è sempre toda fechadona, não se enturma, só sabe ficar com essa sua postura de durona.
- Obrigada querida pela parte que me toca!
- Eae você vai?
- Vou mostra pra você se eu sou mesmo toda fechadona! - Falei olhando pra frente, ela gritou toda animada fazendo a professora olhar pra onde estávamos e depois jogou um papel em mim.

Caroline é minha melhor amiga nessa escola, ela e Sammy.
Caroline é uma típica riquinha, doidinha e linda por sinal. Sammy é primo de Caroline nos tornamos amigos por pura coincidência os dois estudam comigo.

Sammy é primo de Caroline e nos tornamos amigos por pura coincidência, os dois estudam comigo.

Fomos pro intervalo vimos sammy com vários garotos sentados no canto da parede, e eu estava indo pro refeitório quando Caroline apareceu e pegou no meu braço, me levando até onde sammy estava. Quando estavamos chegando, os olhares foram voltados a nós duas.

- Sammy preciso falar com você... - Todos os meninos me cumprimentaram em seguida cumprimentaram ela. Ela me olhou.

- Não estou entendo nada!

- Nem eu - Falei. Ela colocou a mão na cintura e me olhou com um sorriso sacartisco... eu comecei a rir, ela achava mesmo que eu sabia o que estava acontecendo mas, eu não sabia...
- Vem sammy! - Pegou ele pelo braço e nós fomos pro refeitório. Já no refeitório ela não parava de me pergunta, o que tinha acontecido e eu morria de rir da cara dela, eu e o sammy e ela deu uns sermãoa nele, por ter faltado aula...

............

Cheguei em casa morrendo de cansaço, mas eu infelizmente não podia dormi. Almoçei e fui pro trabalho cheguei lá e Natália minha colega de trabalho veio na minha direção com um monte de papel. Falou que iriamos ter um evento em uma semana, e eu teria que organizar a lista de convidados, os dados de cada um deles estava no papel quem eu deveria ou não colocar na lista.

Eu teria de contratar as pessoas pra arrumar o evento, pois nossa chefe está a viagem resolvendo outra parte do evento ou seja está praticamente tudo em minha mãos. Merda! Corri e comecei.

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Já são uma da manhã consegui terminar a lista e consegui chamar metade dos organizadores, eu ainda tenho escola, banhei e cai no sono.