Quase Inacreditável

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Hoje era o dia, eu já estava no aeroporto junto com Chavier, estávamos conversando sobre todo tipo de assunto. E eu estava muito ansiosa. Como eles me receberiam? Será que eu seria bem vinda? Será que eles poderiam me ajudar? Será que o pai da minha mãe, ou meu avô me aceitaria como uma neta? Muitas perguntas sem respostas e eu estava disposta a ter a resposta de cada uma delas.

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Nos hospedamos em um hotel, Chavier estava no quarto do lado eu estou no banho, depois que terminarmos de nos arrumar vamos na tal casa. Aqui é uma cidade linda, muito linda. Um belo lugar para se morar. Sai do banho e fui me trocar coloquei uma calça jeans preta, com uma bota e uma blusa regata branca, coloquei uma jaqueta e coloquei cabelo num coque frouxo.

Peguei uma foto da minha mãe e abri a porta do quarto, olhei para um lado, para o outro e não havia ninguém. Bati na porta do Chavier ele abriu e saiu diferente, não estava com seu terno, estava todo social com cabelo, num penteado lindo e aquela barba a fazer, estava um gato.

Agora eu passei dos limites, acho que eu corei, que saco. É o advogado da minha mãe.
- E então vamos?
- É claro!
Fomos num carro que alugamos.
Compramos café e fomos, não era tão longe de onde nos hospedamos. Chegamos em uma casa grande, a frente tinha tons de branco, tinha uma varanda linda. Toquei a campainha e fui atendida por uma mulher morena, dos cabelos castanhos cacheado.

Ela estava com um vestido nude que realçava suas curvas, e tinha um sorriso simpático.
- ola, o que gostariam?
- Queríamos conversar com Erline!
- Sou eu mesma!
- Então prazer me chamo Júlia! Júlia Collins e esse é o Chavier meu advogado! - Quando falei meu sobre nome ela arregalou os olhos e em seguida me convidou para entrar!

- Sente-se, fiquem a vontade, você è filha da Vitória!?
- Sim! E eu posso dizer que você è minha tia, irmã da minha mãe?
- Sim, mas como ela está? Tudo bem com você Júlia está linda, pensa que eu não pude lhe ver crescer!
- Então é sobre isso que quero falar...Antes disso sim eu estou bem, e que pena que a senhora não pode me ver crescer...

- Como assim aconteceu alguma coisa com a VIck?
- Sim, anteontem minha mãe sofreu um acidente, que a deixou paraplegia... Meu advogado está aqui porque ele que me contou tudo ontem, da história da minha mãe que eu tinha uma família, do meu avô e da minha avó... falando nisso cadê eles? Moram aqui? Eu queria falar com eles!

- Não acredito, como é que pode a Vick está paraplegia, sinto muito Júlia! E seus avós eles faleceram... - Seus olhos estavam cheio de lágrimas.
- Sé-sinto muito! Eu não sabia...
Eu estou aqui porquê eu só tenho 17, e eu não posso cuidar da minha mãe, meu advogado que disse, porque eu sei que posso!

Mas então eu não tenho nenhum conhecido, eu tenho que terminar os estudos, pagar fisioterapeuta, comprar tudo que ela precisa e eu não tenho ninguém... Eu sei que nem conheço se quer a senhora ou o resto da família, mas eu preciso muito de vocês! E o que me diz!?
- Nossa quanta notícia para um dia só... - Ela disse enxugando as lágrimas. Veio em minha direção e me abraçou.

- Júlia como você disse, nem nos conhecemos mas, teremos tempo suficiente para nos conhecermos, sim vamos ti ajudar para isso que a família serve... - Conversamos por muito tempo lanchamos e tudo mais. Quando depois de algum tempo.
- MÃE CHEGUEI VOU BANHAR E JÁ DESÇO PRA FALAR, COM A SENHORA!
- Quem é?
- Ruan... Meu filho...

Ela me contou que nunca pode ter filho, que ela adotou Ruan, ele sabia disso e disse que ele nunca quis saber da família de sangue, que os dois se amam, como mãe e filho. Ou seja eu tinha um primo, quem diria.
- Erline eu tenho mais primos?
- Sim, temos mais irmãos, ao todo somos cinco: Eu, Vitória, Pamela, Joseph e Kelvin.Seu primos ao todo são 12, com o tempo você vai conhecer todos eles. Teremos tempo de sobra.
- Mãe eu quero... Quem são eles?
- Filho essa é a Júlia sua prima, depois ti conto tudo, esse ao seu lado é seu advogado Chavier.
- Eae Cara! - Cumprimentou o Chavier sorrindo, sua cor era um amarelado, tinha um sorriso e tanto, e parecia simpático, ele usava uma touca preta então não dava para ver seu cabelo. Era bonito igual minha tia.
- Eu não sabia que tinha mais primos mãe...mas prazer Júlia, quantos anos você tem?
- Eu tenho 17...
- Que bom ter mais uma prima da sua idade...Vamos tirar um tempo, para conhecermos você... Vou chamar nossas primas...
Então mãe eu quero sair à noite posso?
- Sim, mas às onze é para você está em casa! - Ele beijou a testa de Erline.
- Obrigado mãe! Até mais Júlia, Chavier! E assim se foi.

Me despedi da minha tia Erline e parti. Fiquei pensando, agora eu terei uma nova casa, família até uma nova escola. Como seria dar essa noticia para Caroline e Sammy, não sei mas, creio que vão ficar decepcionados. Vai ser difícil para mim ter que mudar tudo em minha vida alias, eu sabia que era por algo bom, era pela minha mãe e, eu estava disposta a tudo por ela, não quero que na minha mente venha algum arrependimento, medo, ou que eu venha questionar o que estiver a minha espera. Se tem uma coisa que minha mãe me ensinou e que tudo passa um hora ou outra. Teremos momentos de felicidade, outros momentos triste, desencontros, e tantas outras coisas mais passa, pode ser rápido, pode demorar mais passa. E eu levo isso para mim.

Hoje mesmo volto para casa, comprei minha passagem e a do Chavier e fui para casa.

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Cheguei em casa cansada, falei com Chavier e eu irei resolver tudo nessa semana por aqui, se der certo semana que eu já terei indo embora. Vai ser difícil mas vamos la.