Acordei um caco, eu estava com uma enchaqueca terrível. Eu estava num quarto do qual eu nunca havia visto, levantei e eu ainda estava na bendita casa. Não achei os dois. Olhei meu celular e tinha tantas chamadas perdidas da minha mãe e de Lúcia. Perdi aula e pronto tô ferrada.
Tive que voltar pra casa à pé. O tempo estava fechado, indicando muita chuva. Tirei meu salto e fui a andado pra casa. Só que pra minha sorte, começou a chover, eu continuei andando e joguei o salto no meio da rua.E se for pra banhar de chuva que possa ser divertido e proveitoso.
Eu comecei a correr naquela rua deserta mas, eu não corria de qualquer jeito, eu corria com alegria, pulava, gritava e girava. Naquele momento eu parecia uma criança, me sentia como uma, mais eu não me importava. Eu conseguia colocar tudo pra fora, tudo e nada.
Eu estava numa ressaca que eu nunca tive, com uma enchaqueca dos infernos, mas eu não ligava, não ligava porque a vida em certos momentos, era somente alegria para mim, eu não me importava se eu estava com dor de cabeça ou se eu estava numa ressaca.
A chuva era minha alegria, meus gritos eram a minha alegria, minha doidisse era minha alegria, eu era engenheira da minha própria alegria.
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Cheguei em casa e pra constar Lúcia me deu uma bronca daquelas.
- Menina, o que você pensa que está fazendo? Toda molhada! Quer matar eu e sua mãe do coração!? Irresponsável! - Eu comecei a rir. Ela pegou uma toalha e me entregou, eu peguei e fui andando diretamente pra cozinha.- Lúcia meu amor não estraga minha alegria! Eu nunca saio de casa, ainda mais com meus amigos, nunca tenho tempo pra mim, porque eu sou trouxa. Estudo, trabalho, estudo, trabalho. E tenho minha rotina de sempre. Irresponsável? Eu? - Comecei a rir, peguei um comprimido e bebi, depois comecei a comer minha maçã.
- Sim, irresponsável! E pensando por esse lado, tá certo dessa vez passa! Mas sobe e vai banhar, pra não pegar um gripe. - Fui em sua direção e dei um beijo em sua testa. Subi para o quarto. Fiquei quase meia hora debaixo do chuveiro e quando sai me joguei na cama e me enbrulhei no lençol. Dorme a tarde todinha.
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Acordei e eram sete horas da noite, minha cabeça havia passado mas, meu corpo ainda estava cansado. Eu levantei minha mãe não havia chegado Lúcia já tinha dado um chá de sumiço. Eu fui na cozinha e tinha um bilhete escrito.
"Querida, eu tive que sair cedo hoje, tem bolo de chocolate na geladeira ou se preferir aquele prato que você adora no forno. Beijinhos e até amanha!"
Com amor Lu...Lu e suas cartas. Jantei e fui assistir. Olhei meu celular tinha mensagem de um estranho, da Caroline, do Sammy, da minha mãe e principalmente da Natália.
Abri a mensagem dela e logo vi um monte de mensagens uma seguida da outra:"Não veio para o trabalho! Nem avisou dona Júlia! Hoje teve mais trabalho para o evento. Pois é tinha muita coisa, eu achei que conseguiria terminar a tempo mais infelizmente não deu. Tive que vir pra casa, peguei chuva e estou acabadinha, deixei um lista do que tem para você fazer amanhã, se amanhã eu não tiver bem ti aviso."
As mensagens dos meninos eram perguntando como eu estava se eu conseguir chegar em casa, se estava tudo bem e monte de baboseira, minha mãe brigou comigo, por ter saído, por não dormir em casa. Joguei meu celular de lado quando o mesmo tocou.
- Alô!
- Olá é a senhorita Júlia Collins!?
- Sim! Chame somente de Júlia!
- Então Júlia, preciso que fique calma com o que eu vou ti contar, tentei ligar pra outros familiares mas, só tinha você!- Da onde estão ligando? Vamos direto ao ponto!
- Sua mãe sofreu um acidente!
- Naaaaaaaaao! Ela esta em que hospital?
- No hospital Central!
- Desliguei o telefone peguei minha moto e corri pro hospital!Cheguei no hospital e mãe está em coma porque um otario, que dirigia um caminhão bêbado, foi tentar desviar e em vez disso jogou minha mãe longe, e é muito grave o quadro dela...
Até agora não tive notícias...~~=~~
Conversei com o médico e
"Minha mãe está paraplégica" eu não podia acreditar. Eu queria chorar, gritar, mas só temos uma a outra, minha mãe sempre esteve ao meu lado, sempre me apoiou, e eu sempre fui forte não vai ser agora que eu vou desistir de nós duas.~~=~~
Acabei passando a noite no hospital, fui acordada por uma enfermeira olhei a hora e eram cinco horas da manhã, ela estava com uma bandeija na mão, não entendi o porque. Eu perguntei e ela disse que era pra minha mãe, eu questionei, afinal ela estava em coma de olhos fechados e tudo indicava que ela estava dormindo.
Foi ai que eu entendi, ela não estava abrindo os olhos ou falando mas escutava tudo, e ela tinha que se alimentar, a sopa era ralinha, ralinha. Cheguei perto dela e comecei a falar.
- Mãe a enfermeira disse que a senhora pode me escutar. Pra começar, bom dia, minha vida! - parei por um instante e meu coração doeu, como minha mãe deve está se sentindo, por está assim, em relação a isso não sei. Não faço a mínima idéia, e estou aqui quase a falar besteira, como sou uma inútil. Acho melhor espera-la acordar.
- Bom, eu estarei aqui todos os dias a espera da senhora, a senhora sempre esteve ao meu lado pra me ajudar, minha vez de cuidar da senhora! Te amo!
Dei um beijo em sua testa e sai. Fui diretamente pra casa me joguei no sofá chorei até pegar no sono.
E apartir daqui tudo em minha vida mudará!
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Quase Inacreditável
Roman pour AdolescentsJúlia Collins uma garota feliz, mora com mãe e tem amigos maravilhosos, trabalha e tudo mais. Mais um ocorrido pode mudar sua vida... O que irá acontecer?