Ariella Marin.
— Você precisa me ouvir, Ariella. — você dizia, enquanto me perseguia pelo campus. E estava sendo assim desde que eu havia colocado meus pés naquela faculdade.
— Eu não preciso e não quero. — eu falei com certa frieza, deixando você frustrado.
— Por favor... — sua voz era de uma completa súplica.
Suspirei e parei de andar. Eu te encarei e você abriu um pequeno sorriso por saber que tinha me convencido e começou a se explicar.
— Eu estava observando vocês a muito tempo, e eu percebi o quanto ele parecia estar desesperado. Desespero leva à
imperfeição e eu sabia que a qualquer momento ele podia te fazer mal. Eu não podia deixar, Ariella. Eu simplesmente não podia deixar... — seus olhos demonstravam sua terna sinceridade.— Por que não? — perguntei. Você olhou para o chão e depois para mim novamente. Parecia que estava pensando no que dizer. — Aliás, por que você está sempre atrás de mim, Bieber? Por quê?
— Porque eu te quero! Te quero inteira, sem marcas, sem arranhões... Eu não posso te ter sabendo que um dia deixei alguém te fazer mal.
— Você não pode me ter, Ackles. A sua frase deveria acabar nisso.
Você sorriu.
— Não tente negar que me quer, Marin.
— Eu não quero. — eu estava tentando provar aquilo mais para mim do que para você. E você sabia disso.
— Prove.
— Como assim? — eu estava confusa e ansiosa para saber o que você queria de mim.
— Saia comigo. Vamos jantar amanhã a noite. — eu dei um meio sorriso.
— O que isso tem a ver com eu te querer ou não? — arqueei uma de minhas sobrancelhas.
Você me encarou com um sorriso de lado. Colocou as mãos no bolso da calça e tirou seu maço de cigarros de lá. Tirou um, o colocando entre os dedos e acendendo o mesmo. Aquilo era tão sexy que eu quase te agarrei naquele mesmo momento.
— No final da noite, se nos beijarmos, é porque você me quer. Se não, eu vou saber que você realmente não quer nada comigo e te deixarei em paz. — era realmente uma boa proposta.
Mas como eu poderia provar que não te queria e, principalmente, como eu poderia passar uma noite inteira sem te beijar se eu estava a poucos minutos ao seu lado e queria sentir sua boca mais do que qualquer coisa no mundo?
— Não.
— Por que não? — você estava se divertindo com a situação e eu odiava isso. Eu queria tirar seu sorrisinho convencido na marra.
— Porque eu não tenho que te provar nada. — respondi, simplesmente.
— É por isso mesmo ou é por quê você tem medo de ceder aos meus encantos? — você me desafiou, e ninguém me desafia sem que eu possa provar que eu vou ganhar o jogo.
— Me pegue às oito. — você sorriu e eu me afastei.
— Como eu vou saber onde você mora? — eu te olhei novamente. Dei de ombros.
— Você não sabe tudo sobre todas as calouras? Então descubra. — pisquei para você.
E eu te deixei ali, com um sorriso vencedor no rosto.
E no outro dia você realmente me buscou às oito.
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A Teoria do Caos
RomanceSe tem algo que posso dizer com toda a certeza sobre você, é que seu maravilhoso caos era incrivelmente assustador para meu silêncio ensurdecedor. Nossas vidas eram completamente distintas, mas isso não nos impediu de tentar. Eu fiz o que jurei nunc...