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O feriado chegou e com ele minha viagem para o interior de Minas. Dessa vez, eu estaria acompanhada de um homem lindo de morrer, como minha mãe reagiria?
— A senhora não avisou nada a mãe sobre a viagem, né? — indaguei a minha tia que assistia TV na sala. Heitor e eu optamos por não contar nada aos meus pais, a ideia era surpreendê-los. Tinha certeza que a mãe ficaria feliz em conhecer o Heitor.
— Não avisei querida, mas acho que sua mãe vai brigar com você. Sabe como ela é: gosta de ter a casa arrumada para as visitas.
— Não vai ralhar tia, ela vai ficar é feliz! — sentei ao seu lado abraçando-a.
— Pior que vai mesmo, assim que ver esse sorriso estampado na sua cara.
— Isso sem falar dos suspiros pelos cantos e dos olhos brilhando — Grazi comentou se aproximando.
— Eu não ando suspirando pelos cantos — não contive o sorriso.
— Não?! — ela arqueou a sobrancelha.
— Tá, talvez um pouco.
Heitor: Cheguei. Desce para não perdermos o voo!
— O Heitor chegou! Vamos Grazi — iríamos dar uma carona para a minha prima.
— Vamos, antes que ele desista da minha carona.
— Dá um beijo na minha irmã por mim. — disse minha tia.
— Pode deixar, tia.
— Mãe, vou dormir na casa da Lu, não esquenta! — avisou Grazi.
— Juízo, Filha!
— Vamos Amy, antes que ela comece com sermão. — Fui empurrada porta a fora sem dar tchau a tia.
Heitor nos esperava do lado de fora do carro, estava falando ao celular, mas logo desligou, assim que notou nossa presença.
— Boa noite, amor. — Cumprimentei-o com um selinho.
— Boa noite, pequena. — Transformou o selinho em um beijo de língua.
— Boa noite, Grazi. — Minha prima falou, se cumprimentando, e nós nos soltamos rindo.
— Boa noite, Graziele — ele a cumprimentou enquanto abria a porta para que ela entrasse no carro. Repetiu o mesmo gesto comigo.
Seguimos o caminho conversando, ou melhor eu e Grazi conversávamos já que o Heitor mantinha a atenção no trânsito.
— Heitor, algum amigo engenheiro para apresentar?
— Grazi! — Repreendi sorrindo.
— O que foi, Amy?! Também quero andar de Ferrari.
Eu não entendia nada de carros, mas Heitor havia me dito que o seu era um GTC4Lusso, um modelo fabricado pela Ferrari. Ele fez questão de me explicar que seu carro continha a mesma tração e imponência de uma Ferrari, mas era um utilitário voltado para família. Seus quatros lugares e mala enorme eram os principais diferenciais da Ferrari tradicional, o demais, designer e qualidade eram idênticos ao modelo tão conhecido. Todas às vezes que saíamos, os olhares eram atraídos para o carro e o Heitor se vangloriava disso. Eu não me importava, mas se a Grazi, que era mulher, também o achava bonito, provavelmente havia uma áurea na marca Ferrari.
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É para o meu próprio bem - DEGUSTAÇÃO
Romance* O LIVRO FICOU COMPLETO ATÉ O DIA 26/11/17. Agora consta apenas capítulos de degustação. * Sinopse: Ao esbarrar em Heitor, no Réveillon de Copacabana, Amélia sentiu que sua vida mudaria. No exato momento em que os olhos enigmáticos dele foram de en...