CINCO

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O feriado chegou e com ele minha viagem para o interior de Minas. Dessa vez, eu estaria acompanhada de um homem lindo de morrer, como minha mãe reagiria?

— A senhora não avisou nada a mãe sobre a viagem, né? — indaguei a minha tia que assistia TV na sala. Heitor e eu optamos por não contar nada aos meus pais, a ideia era surpreendê-los. Tinha certeza que a mãe ficaria feliz em conhecer o Heitor.

— Não avisei querida, mas acho que sua mãe vai brigar com você. Sabe como ela é: gosta de ter a casa arrumada para as visitas.

— Não vai ralhar tia, ela vai ficar é feliz! — sentei ao seu lado abraçando-a.

— Pior que vai mesmo, assim que ver esse sorriso estampado na sua cara.

— Isso sem falar dos suspiros pelos cantos e dos olhos brilhando — Grazi comentou se aproximando.

— Eu não ando suspirando pelos cantos — não contive o sorriso.

— Não?! — ela arqueou a sobrancelha.

, talvez um pouco.

Heitor: Cheguei. Desce para não perdermos o voo!

— O Heitor chegou! Vamos Grazi — iríamos dar uma carona para a minha prima.

— Vamos, antes que ele desista da minha carona.

— Dá um beijo na minha irmã por mim. — disse minha tia.

— Pode deixar, tia.

— Mãe, vou dormir na casa da Lu, não esquenta! — avisou Grazi.

— Juízo, Filha!

— Vamos Amy, antes que ela comece com sermão. — Fui empurrada porta a fora sem dar tchau a tia.

Heitor nos esperava do lado de fora do carro, estava falando ao celular, mas logo desligou, assim que notou nossa presença.

— Boa noite, amor. — Cumprimentei-o com um selinho.

— Boa noite, pequena. — Transformou o selinho em um beijo de língua.

— Boa noite, Grazi. — Minha prima falou, se cumprimentando, e nós nos soltamos rindo.

— Boa noite, Graziele — ele a cumprimentou enquanto abria a porta para que ela entrasse no carro. Repetiu o mesmo gesto comigo.

Seguimos o caminho conversando, ou melhor eu e Grazi conversávamos já que o Heitor mantinha a atenção no trânsito.

— Heitor, algum amigo engenheiro para apresentar?

— Grazi! — Repreendi sorrindo.

— O que foi, Amy?! Também quero andar de Ferrari.

Eu não entendia nada de carros, mas Heitor havia me dito que o seu era um GTC4Lusso, um modelo fabricado pela Ferrari. Ele fez questão de me explicar que seu carro continha a mesma tração e imponência de uma Ferrari, mas era um utilitário voltado para família. Seus quatros lugares e mala enorme eram os principais diferenciais da Ferrari tradicional, o demais, designer e qualidade eram idênticos ao modelo tão conhecido. Todas às vezes que saíamos, os olhares eram atraídos para o carro e o Heitor se vangloriava disso. Eu não me importava, mas se a Grazi, que era mulher, também o achava bonito, provavelmente havia uma áurea na marca Ferrari.

É para o meu próprio bem - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora