Stay with me | Fillie |

Prólogo

Depois de anos do fim dessa fic eu ainda me incomodo com comentários sobre joah, então antes de começar a leitura saiba que nenhuma fanfic minha há o casal. Essa fanfic foi escrita antes do surgimento do casal, mas houve tanto desrespeito comigo envolvendo isso ao longo de fanfics sobre ST e IT que simplesmente é uma decisão minha.  Boa leitura e obrigada por me dar a chance contar uma estória a vocês!

...

Finn estava sentado frente aos armários do corredor, observando o fluxo de estudantes andando paralelamente para todos os lados. Noah e Caleb estavam um à cada lado seu, os olhares fixos na morena de cabelos ondulados que tanto mapiavam.
Os rapazes tentavam convencer o outro de acompanha-los porta a fora. Afinal, fazia tempos que o sinal havia tocado e a cada minuto que passava menos alunos se encontravam por lá. Mas eles sabiam que Finn não perderia a chance de olhá-la de tão perto.

─ Vamos embora, por favor!

─ Estamos cansados. ─ Completou Caleb, com o rosto tenso entre as mãos, mas Finn não o deu ouvidos, estava imerso demais na beleza da garota que arruamava os livros no armário.

─ Ela está olhando pra cá, puta merda! ─ Ele virou o rosto para o lado, sentindo um rubor se estender na região do rosto, assim cortando qualquer contato visual com Millie Bobby Brown.
  Ele a queria tanto. Mas não sabia como fazer para ficar com sua ex-amiga, ou até mesmo respirar próximo à ela.

─ E lá vai ele. ─ Noah suspirou cansado. E levantou do chão, oferecendo ajuda para o cacheado tão vermelho quando sua camisa.

─ Vamos embora. E talvez na próxima você consiga manter contato com ela por mais de cinco segundos. ─ Caleb interrompeu os dois, dizendo tão alto  que a própria virou para trás antes de bater a porta do armário.
Com um resmungo triste Finn foi para baixo dos braços dos dois amigos, caminhando para a saída do colégio.
─ Você conseguiu bater três segundos hoje, é um record.

─ Foi péssimo assim? ─ Finn colocou suas mãos no bolso do adorável moletom amarelo, e foi andando atento ao chão. ─ Será que ela me perdoará um dia? ─ O rapaz virou para trás, ainda andando, e voltou a encara-la. Tão linda como sempre foi. Parecia um quadro perdido de Michelangelo com as cores alegres de Van Gogh, sabia que o mundo babaria aos seus pés e os museus implorariam por sua fotografia se pudessem vê-la como ele a via. Mas não; isto era algo exclusivo à Finn Wolfhard.