O construtor de sonhos em versos.

Lágrimas...

Chuva não qualquer uma,
Não é uma chuva fina.
É uma chuva muito forte,
A chuva da vida.

Uma chuva simples,
Uma chuva fraca.
Cai e molha a todos,
Nessa chuva de lágrimas.

Lágrimas por que?
Lágrimas solitárias.
Lágrimas de saudades,
Lágrimas que molham as páginas.

As páginas em minha vida,
Faz muito tempo que não consigo ler.
Estou muito cego e solitário,
Meu futuro não consigo mais escrever.

Penso se vai ser assim a vida inteira,
Eu acho que já estou no final das páginas.
Se for assim morrerei na chuva,
Afogado em minhas próprias lágrimas.

Não que eu aceite isso,
Sou totalmente contra meu bem.
Nosso amor vai ser eterno,
Não acabará não mãos de ninguém.

Tento ver, e vejo te perdi mesmo.
Você se foi e me deixo na chuva.
Agora estou me afogando aqui sozinho.
E nenhum amigo me ajuda.

Sempre é assim,
Então eu estarei feliz até o fim.
Não importa o que aconteça,
Vai ser simplesmente assim.

Não me importo mais,
Já estou morrendo mesmo.
Não importa eu estou me afogando,
Mas não entro em desespero.

Que todos se explodam,
Eu vou seguir a minha vida.
Sua opinião pode ser boa,
Mais a vida ainda é minha.

Decidi algumas regras,
Vou seguir meu caminho.
Sozinho sem amigos,
E no final vou continuar sorrindo.

Podem falar,
Suas palavras vem a vão como se não fosse nada.
Se fosse você, claro que eu faria.
Mais eu sou eu então seguirei minhas palavras.

A opinião dos outros,
Nada me importa.
Vou seguir na verdade,
Mais ela já está torta.

O certo está errado,
E o errado está certo.
Vou seguir essa vida,
No calor desse deserto.

Deserto solitário,
Mais uma vez me abandonam.
Não tenho mais amigos,
Só as lembranças de al uiguém em meu passado.