Akame ga Kill - Yin e Yang

Capítulo II - O plano

Um dia já havia se passado desde que Korran e Ako chegaram ao esconderijo. Ako se juntou com as outras garotas, enquanto que Korran treinava com Bulat e Tatsumi. Ao final do dia Najenda convocou a todos para uma reunião.

- Um dos maiores questionamentos que tivemos até hoje, foi saber como atacaríamos a capital. Já que ela fica no meio do país e tendo muitas cidades menores em volta, tornando-se campos estratégicos em questão de poder de ataque. Mas foi ai que o Korran entrou em ação. - Ela olha para ele. - Gostaria de explicar para eles.

Ele assentia com a cabeça, em seguida, abrindo um grande mapa podendo ser visível todo o território do império: - Ako e eu dominamos e nos instalamos em Naiak. - Ele aponta o local no mapa. Uma cidade localizada perto das divisas ao norte. - Só tínhamos o simples objetivo de executar e sair, porém, ao colocarmos um conhecido no lugar, descobrimos que dava para fazer muito mais. Não só conseguimos muitos documentos importantes, como também diariamente noticias do impérios chegavam em nossas mãos. Então, se retirarmos os lideres de algumas cidades e colocarmos nossos representantes nelas, teremos passe livre para todo o tipo de informação.

- Não é tão ruim. Mas se você já dominou uma cidade, por que ainda não capturou outra? - Perguntou Mine.

- Porque demanda tempo. - Explicou Ako. - Quando se derruba alguém do seu posto e outro o assume, lideres da Capital vem conferir a situação.

- Precisamos de alguém de confiança e que consiga lidar com eles sem levantar suspeitas. - Completou Korran.

- E depois? O que vamos fazer com isso? - Insistiu Mine.

- Ao que tudo indica, as informações não são repassadas igualmente para todas, cada uma recebe aquilo que lhe é submetido. Sem muita detalhes.

- Quanto mais cidades, mais informações. - Argumentou Najenda. Korran estala os dedos e aponta pra ela.

- Também poderemos usar elas como bases de guerra. Assim conseguiremos mover soldados e guildas aliadas de cima para baixo sem sermos notados. E, quando o dia do cerco chegar, eles não terão para onde fugir, ou de onde receber reforços.

Por um breve momentos todos ficaram pensando nas possibilidades. Depender de um plano demorado não era muito viável, mas se tivessem êxito, sua taxa de vitória aumentaria.

- É por isso que você está aqui? - Perguntou Lubbock. - Não os vejo a muito tempo. Então estiveram no Norte esse tempo todo?

- Sim, mas não como você está pensando. - Ele respondeu. - Nós estávamos recrutando novos membros e até mesmo negociando matérias primas com países vizinhos.

- O QUÊ? - Todos ficaram surpresos.

- Matérias primas? Para quê? - Perguntou Najenda.

- Bom. O mundo provou ser maior do que imaginávamos, e com isso, o conhecimento e tecnologia existentes são maiores do que podemos imaginar. O império sendo controlado por um bando de idiotas só consegue se afundar cada vez mais. E não vai demorar muito para que as Teigus sejam substituídas.

- E o seu objetivo com tudo isso é? - Insistiu Najenda.

- Criar novas armas, é óbvio! Depois que vencermos o Império, teremos que lidar com as fronteiras. Paz é uma opção. Mas para isso, nosso poder de fogo tem que está igual ou superior aos deles.

Ako dá um leve golpe na cabeça do seu irmão: - O fato é que tudo não passa de especulação. Korran adora sonhar alto.

- Tava indo tudo muito bem, mas há alguns meses recebemos um ataque surpresa do Clã dos Gaturnos. Além de muitas baixas, eles roubaram muito documentos importantes. Isso atrasou muita coisa.

- Gaturnos? Documentos?- Perguntou Leone animada.

- Tá tudo bem, os documentos já foram recuperados. E o clã completamente exterminado. - Ako respondeu com um tom sarcástico.

- Errado. - Korran resmunga. - Eu só vou parar quando aquela maldita estiver morta na minha frente.

Ele difere um soco na mesa, em seguida votando a si e percebe o que tinha acabado de fazer. Korran pede desculpa e sai da sala sem falar mais nada.

- O quê foi isso? - Perguntou Akame.

- Muitas coisas aconteceram nesses últimos anos. Desculpem o meu irmão, ele não está muito bem e com esse negocio de vingança, só está piorando. - Ela coloca a mão na cintura, onde está a bainha da sua katana. - Eu sinto.

- Parece que nada mudou. Você continua sendo a cabeça diante de tudo isso. - Respondeu Najenda.

- Najenda eu... - Ako aponta pra porta.

- Sim. Pode ir. - Ela assentia com a cabeça. - Por hora é só. Podem se retirar.

Todos saem da sala. Najenda acende um cigarro e se senta diante a mesa: - Você realmente cresceu Korran. Mas não o suficiente. - Ela dá uma tragada no cigarro, enquanto reflete sobre todas aquelas informações. Ela sorri enquanto cruza as pernas, em seguida soltando a fumaça no ar. - Você não muda mesmo, em? Por que só conta os fatos pela metade?

***

Na manhã seguinte, enquanto o sol nem havia saído, Korran e Ako já estavam se arrumando para viajar novamente. Ao saírem na porta veem Akame escorada na parede esperando por eles.

- Como sempre, saindo sem se despedir.

- Ah! Akame. Bom dia. - Korran fica um pouco sem jeito. - Na verdade a gente pensou que você ainda estivesse dormindo. Então. Sabe?

Ela dá um leve suspiro: - Eu vou com vocês. Já falei com a Najenda, ela permitiu. - Ako corre até a Akame e a abraça comemora a notícia, enquanto que Korran só fica olhando para as duas.

Eles caminham um pouco, Korran olha para trás e ver Najenda na sacada do segundo andar, olhando para os três.

- Ela disse mais alguma coisa?

- Sim. - Akame olha pra ele. - Tá tudo bem.

Ele arregala os olhos surpreso e se vira para trás acenando pra ela. Ele enche os pulmões e grita: - Eu já vou indo!

Ela acena de volta e responde: - Certo! Tome cuidado, seu grande idiota!

Korran escancara um grande sorriso no rosto enquanto que Ako, sentindo a felicidade dele, fica cantarolando bem baixinho. Assim, os três partem em rumo a grande cidade comercial Vain.

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Yo, Nio aq!

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Aconteceram alguns imprevistos até Quarta que vem sai o cap novo