Capítulo I - Tadaima

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Era noite e todos já estavam dormindo, todos menos Akame, como sempre estava fazendo algo para comer, Leone sempre disse que sua fome era quase insaciável. Após comer ela decide sair para pensar um pouco, com tudo que estava acontecendo e com a morte de Bulat e Sheele ela realmente precisava de paz com sigo mesma. Ela olha para a lua que estava mais brilhante do que nunca, ela se senta no chão, cruza as pernas, fecha os olhos e começa a meditar, mas logo em seguida ela sente uma presença estranha e logo salta e empunha a sua katana em direção ao nada.

- Eu consigo senti-lo, sabia?

Uma Kunai é arremessada na direção às suas costas, rapidamente ela se esquiva e volta a sua posição de combate.

- Ele continua na minha frente, como conseguiu jogá-la atrás de mim e não sair do lugar? - Pensou ela. - Será que...?

Por um instante tudo se acalmou e um forte vento soprou, as folhas das árvores e arbustos balançavam fazendo assim com que fosse mais difícil sentir a localização da tal presença. O vento se calou novamente e em frações de segundos uma sombra salta em direção a Akame, ela se defende recuando um pouco e revida rapidamente com um ataque muito rápido, ele também se defende, consegue impedir o ataque dela e lhe acerta uma rasteira derrubando-as no chão.

- Como pude ser derrubada assim?! Não posso deixar que ele me derrote tão fácil! Ela rapidamente gira e se levanta tentando se recuperar. Ele tenta infligir um corte em direção ao seu pescoço - Era o que eu precisava.

Ela logo se esquiva do ataque e revida tentando acertar seu peito, ele  também desvia, mas a ponta da katana corta de raspão a sua costela. Em seguida ele fica parado enquanto ela salta para longe.

- Você está morto agora - Ela fala isso enquanto observa em sua volta preocupada com mais um possível projétil.

Ele cai de joelhos e fica olhando para a lua é enquanto a maldição se espalha por todo o corpo.

- É tão bonita, ela sempre me lembra a minha mãe - Ele sorrir e logo em seguida começa a tossir e cai no chão.

- Na primeira vez eu realmente achei que havia te matado, mas não tão fácil assim, né? - Perguntou Akame enquanto guardava a katana.

- Ora, vamos, não seja assim. - Ele fala isso enquanto se levanta e começa a se limpar. - Isso nunca perde a graça para mim. 

Seu nome era Korran Umehara, um jovem rapaz de 22 anos com seus 1,73, olhos castanhos escuros e o cabelo preto como a noite possuindo apenas uma mecha branca ao lado direito.

Akame suspira: - Eu mereço. - Em um instante ela sente um leve tapinha no ombro. Ela se vira e se depara com uma garota ao seu lado.

Ako Umehara, irmã mais nova de Korran. Só era um ano mais nova que ele, 1,70, olhos da cor do gelo, um cabelo longo e branco tendo uma mecha preta ao lado esquerdo. Os dois vestiam um casaco sobretudo longo e preto, que chegava até os seus calcanhares enquanto que no seu topo, havia um capuz.

- Ako! A quanto tempo, vejo que continua silenciosa como sempre - Ako confirma com um sorriso.

- E então, o que os fez sair do Norte? Foi a pedido da Najenda?

- Sim, ela nos contatou à alguns dias e agora estamos aqui.

Ao terminar de falar todos aparecem na porta. Najenda olha para o rapaz e logo da um leve sorriso.

- Então você veio? - Perguntou ela.

- Como assim?! Eu nunca recuso os seus chamados. - Ele faz uma cara de ironia. - Há quanto tempo sensei, nós viemos o mais rápido possível. - Disse enquanto fazia um sinal de reverência em sua direção.

Ela se aproxima e acerta um cascudo nele: -Pare com isso. - Retrucou ela. - E sim, bem-vindo de volta.

- Obrigado. - Ele respondeu animado.

- Será que você poderia nos explica o que tá acontecendo aqui? - Disse Mine confusa.

- Com prazer! Pessoal esses são Korran e Ako. Eles fazem parte das tropas que residem ao norte da Capital e são responsáveis de algumas mortes por lá. - Disse ela enquanto dava uns tapinhas em seu ombro.

- Poderia para por favor? - Retrucou ele. Enquanto que os outros ficaram quietos, sem saber o que falar.

- Então qual o nome das suas Teigus? - Perguntou Leone tirando um pouco da tensão do ar.

- O nome delas são Yin e Yang. Mas não, elas não são Teigus, e sim, espadas elementais. - Korran respondeu.

- Espadas o quê? - Perguntou Mine.

- História longa, agora não é hora. - Respondeu ele enquanto dava com os ombros e negava com a cabeça.

- Eu vi a luta... - Falou o Tatsumi. Os outros voltam sua atenção a ele. - Como foi que você... escapou?

- Na verdade... nem eu sei. - Korran respondeu enquanto dava com os ombros e negava com a cabeça.

- O quê? Não é possível! - Tatsumi estava espantado.

- Ainda está tarde, então vamos todos voltar a dormir, amanhã falaremos mais sobre isso. Pode ser? - Disse Najenda.

***

Todos voltaram para seus quartos enquanto Najenda os acompanha até um quarto vago.

- Você não vai contar mesmo? - Perguntou Najenda.

- O quê? - Rebateu Korran.

- Sobre tudo isso. As katanas, sua vinda repentina. Serio, nem mesmo a Akame acreditava que vocês iriam voltar.

- Nós agradecemos por tudo Najenda. Mas você sabe que a nossa divida é só com vocês duas. Não pretendo mudar nada.

- Cabeça dura como sempre, não é? Cuidado, ou vai acabar como eu. - Najenda levanta o braço robótico.

- Não tenho tanta sorte assim. - Ele negou com a cabeça. - Se eu lutar contra ela a morte é certa.

- Vocês dois quebram quase todas as regras desse mundo principalmente quando se trata da morte. Não vou perder vocês tão fácil assim. - Najenda falou com um tom animado enquanto batia em seu ombro.

- Poderia parar por favor? - Perguntou com um tom desanimado.

Najenda ficou quieta enquanto imaginava o que poderia está se passando pela cabeça dele naquele momento. Foi então que o silêncio pairou sobre eles durante todo o caminho.

- Chegamos, podem entrar e ficar a vontade.

- Valeu! - Korran entra primeiro e se joga na cama enquanto Ako fica do lado de fora.

- Nós fomos visitar a mamãe. - Ako olha para dentro do quarto. - Depois daquela confusão em Naiak ele está abalado e parece que o passado está o atormentando de novo.

- Você é muito forte mentalmente Ako. - Najenda coloca a mão no ombro da Ako. - Continue assim, ajude o seu irmão a lidar melhor com esse mundo e as pessoas em sua volta.

- Eu estou tentando. - Falou Ako.

As duas se dispendem uma da outra. Ako entra ao quarto enquanto que Najenda segue para o seu. Quando estava um pouco longe Ako abre a porta e a chama de novo.

- Sensei! Estamos indo para Vain daqui a dois dias! - Gritou Ako.

Najenda fica parada de costa para Ako: - Ah, ok! - Ela levanta o braço dando tchau enquanto volta a caminhar.

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Yo, Nio Aq!

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Akame ga Kill - Yin e YangOnde histórias criam vida. Descubra agora