- Notas Finais -

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Oláá!   0///

Esse não é um capítulo, apenas algumas explicações e agradecimentos.

Primeiramente, eu não fiz um roteiro pra seguir enquanto escrevia essa história, eu só segui as idéias que foram surgindo, e, bem, não sei se funcionou, haha! Talvez esteja um pouco confuso, então vou explicar aqui, e tentar deixar claro a ideia que tive para escrever essa história.

São duas amigas, elas seguem a vida normalmente. Elas criaram sentimentos fortes — talvez, tanto, que se tornou desnecessário. — e acabaram sofrendo por não saberem que era recíproco. O clichê de sempre, hehe. 

Porém, uma delas morreu.

Ah, mas elas se amavam demais.

Acreditem no que mais for plausível; por que a amiga que ainda estava viva continuava vendo a outra, como se nada tivesse acontecido?

Você pode chamar do que quiser.

A moça ainda viva viu, durante um mês inteiro, alguém que estava morto. Esse alguém era tão real quanto o próprio o ar que ela respirava.

Depois que ela descobriu sobre a morte, tentou ter alguma resposta, mas apenas por ela ter descoberto aquilo, já não podia mais ouvir ou ver a falecida. As memórias de todos foram embora para que o universo conseguisse convencer a garota de que ela apenas estava muito abalada com o choque da morte, e começou a ver coisas. — a grande maioria das pessoas cairia nisso facilmente. — Mas ela sabia que nada daquilo tinha sido apenas uma alucinação.

Uma filosofia de vida e morte.

"Não podemos ser imortais, mas podemos ser eternos." — Mário Sergio Cortella.

A pessoa que a moça cheia de vida mais amava não era mais proprietária do corpo que um dia fora. Mas, mesmo que isso fosse um fato, a vida da "falecida" ainda estava fortemente no apartamento onde elas compartilharam tantas memórias. Tudo fresco na mente da moça cheia de vida, então era impossível que simplesmente as luzes se apagassem e a notícia da morte reinasse juntamente com a escuridão, um lugar que, um dia, fora cheio de luz, esperança e amor. Enquanto ela ainda se lembrar da amiga, a amiga nunca vai morrer. Entendem?

A moral da história é:

Viva a sua vida com o objetivo de ser importante. — não confunda importante com famoso. — ser importante, é fazer alguém sentir a sua falta. Falta da sua pessoa e da sua companhia.

E não tenha medo de morrer.

Enquanto alguém ainda sentir a sua falta, você vai continuar aqui, mesmo que o seu corpo não faça o mesmo.

Agradeço a todos que disponibilizaram um pouco do seu tempo para ler essa pequena história. Obrigada, vejo vocês na próxima!

O que não foi resolvido.Onde histórias criam vida. Descubra agora