Capítulo 4- Ainda sobre o reencontro...

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Ainda no colégio...

   "Putz" que cara mais arrogante! Levanto-me e fico a encará-lo.

   -Você quer sua cadeira?! Exclamo com tanta raiva que lhe dou um empurrão que o mesmo vai ao chão, o pessoal em volta não perdoa e começa a rir dele.
 
  -Quer dizer que a novata mau chegou e já está causando tumulto.  Disparou um homem que acabava de adentrar na sala. -Adoraria ver como você se sairia lá na sala do diretor!

  Quando aquele cara que aparentava ser o professor proferiu aquilo, fiquei totalmente estarrecida, engoli em seco sem o que fazer. O cara arrogante, ou melhor, o Nicolas, levantou-se e pensei comigo mesma "caramba" agora sim eu estou ferrada.

  -Não foi nada professor, apenas escorreguei! Falou ele em um tom de ironia.

  -Ah! Quer dizer então que o senhor Nicolas agora anda escorregando a toa? Nos flertou o professor colocando sua bolsa em cima da mesa.

  -Pois não é meu caro professor, a gente caminha despercebido e acaba tropeçando em algumas línguas grandes! Rebateu ele piscando de olho para mim.
  O que estava acontecendo ali, o Nicolas não me entregou?

   Nicolas sentou-se a meu lado.

  -Ok! Todos sentados, vamos começar nossa aula! Falou por o fim, o professor.

  No decorrer da aula fiquei a me perguntar porque aquele cara não me entregou ao professor. Bom, mas de certa forma ele era o culpado, foi o mesmo que me desrespeitou, então ou talvez ela tenha tido um pouco de humildade e caráter.

   À aula passou rápida, mesmo com aquele incidente, ao chegar em casa almoço e após, deito- me um pouco. Quando acordei já era 16:00 horas.

   -Nossa, como dormi! Exclamei enquanto ajeitava o cabelo.

   Resolvi fazer uma caminhada, e ao mesmo tempo explorar o bairro. Vestir uma camiseta, coloquei um shortinho, calcei meu tênis e sai. Ao dobrar à esquina, ouço alguém gritar:

  -Ei garota do portão!

  Me viro e vejo aquele garoto arrogante.

  -O que é? Pergunto ao tê-lo próximo a mim.

  -Posso correr contigo? Pergunta ele movimentando os braços.

  Fico pensativa sobre a sua real intenção. O que ele estaria a planejar?  Com certeza algo bom é que não era.

  -Não e não! Respondo-lhe. -Não preciso de guarda-costas! Completo.

  Ele fica a me encarar, é agora que ele me estrangula, penso comigo.

  -Você é novata aqui, não conhece o bairro direito, então, me segue ou bye bye! Fala ele passando por mim.

  Que cara chato, mas ele tinha razão, eu não conhecia o bairro, então, o acompanhei. Durante a caminhada não conversamos, foi bem tranquilo, o bairro é lindo e aparentemente pacífico. Chegamos a uma pracinha e lá paramos um instante, ele comprou água para nós, então, eu quebrei aquele silêncio:

  -Por que você me defendeu hoje lá no colégio? Indago-o. -Digo, você tinha a chance de me prejudicar, mas me defendeu por quê? Reformulo a pergunta.

  -Você acha mesmo que eu ia perder a chance de você ter um débito comigo!  Exclama ele com um sorriso safado. -Escuta, eu vou ali resolver um problema e já volto! Acrescenta ele.

  Eu não podia negar, ele é muito lindo, ao vê-lo caminhar,não pude  deixar de notar a bunda dele, ah por favor né gente, qual menina que não olha esse detalhe e isso ele tinha de sobra. Fique pensando no que ele falou, "débito com ele". Até que o tempo foi passando e nada dele chegar, já era 17:30 no meu relógio, então, cheguei a conclusão, ele havia me deixado ali como vingança por eu tê-lo empurrado mais cedo na escola.

*****

Nicolas continua a narração...

  Aqui estou eu em minha casa rindo pra caramba, queria ser uma mosquinha para ver a cara de desespero da garota do portão, pois é, é isso mesmo, eu a deixei lá me esperando, mas se ela for esperta notará que está a uma rua daqui.

              (Meia hora depois...)

  Agora vou para casa da Letícia, os pais dela saíram, assim, nós teremos o ambiente perfeito para uma transa, aliás mais uma, já fizemos tanto isso, que com ela até já me dá desânimo, mas tenho que satisfazer os meus desejos.

     "Será que a garota do portão já chegou?" Pego-me a pensar nela!

     -Espero que ela demore muito! Exclamo rindo.

   Como meu pai não deixa eu sair no carro, peço a Jorge que me leve.  Entramos no carro e ao passar pelo o portão, avisto alguém descabelada e suada, peço ao motorista que pare, abaixo o vidro e começo a rir, sim, era ela, a sobrinha da Marta.

  -Está atrasada para o jantar! Exclamo sem conter o riso.

  -Isso não vai ficar assim seu idiota! Dispara ela com uma cara de ódio.

  Fico só observando ela indignada, não posso negar, ela é muito gata e zangada, a sua beleza só aumenta. Solto beijinhos para ela e a mesma estende a mão em direção ao meu rosto, mas sou mais rápido e pego seu pulso de uma maneira que fico a apertá-lo. Com isso, fico a encará-la e ela se contorce. Jorge, o motorista, parece não gostar, mas não fala nada. Solto o braço de Açucena e ela sai, subo o vídro e continuo o meu percurso.
  
   Chego na casa da Letícia, ordeno que Jorge regresse para casa, pois, voltarei de táxi. Aperto a campainha e logo a porta é aberta por Letícia que está com um vestidinho que marca bem o seu corpo. Ela tem um corpo só o filé e uma bunda que era bem grande. Ela fecha a porta e eu a pego por trás e começo a beijar seu pescoço ficamos nos amassos ali mesmo na sala, mas depois vamos para o quarto dela. Letícia foi a primeira com quem transei, na época, nós dois éramos virgens, ela quer algo mais sério, porém, não quero.

  Por volta das 22:00 horas eu retorno para casa, ao chegar, encontro meu pai na sala, à noite é o único momento que tenho para conversar com ele na semana. Meu pai é guerreiro, após a morte de minha mãe quando a Julinha nasceu, ele segurou a barra sozinho, nos deu uma boa educação, segurança e diferente de outros homens, papai não se envolveu com outras mulheres, esse homem é meu grande exemplo. Às vezes ele fala: "Nick filho,mude esse seu jeito,você não herdou isso de mim e nem de sua mãe". Realmente, meu pai é maravilhoso e minha mãe era um doce de pessoa, mas já eu, me acho o tal, o "fodão", aliás, pego quem eu quero, até agora nenhuma menina resistiu ao meu charme. Após conversarmos, subimos e meu coroa vai para o seu quarto e eu para o meu, caio na cama e apago.


Galerinha mais um capítulo,espero que gostem,não deixem de clicar na estrelinha por favor,comentem o que estão achando,claro que aceito sugestões,elogios e também críticas...Boa leitura.😘

 

A garota do portão Onde histórias criam vida. Descubra agora