A garota do portão

Capítulo 21-Perdão?!

Emoções finais!

Açucena narrando...

-Entra Açucena! Foi o que ela falou.

-Sem arrodeios Pâmela! Exclamei me sentando. -O Nicolas é ou não é o pai do seu filho?

 -Açucena...não sei se...

  -Corta essa de não poder falar! A interrompi.

Ela ficou cabisbaixa,notei que algo estava a lhe torturar...

  -Olha Pâmela...Você foi a pessoa que eu mais confiei quando cheguei aqui,e em retribuição a minha amizade,você foi lá e pegou o meu namorado,até que me livro daquele embuste e consigo ficar com o Nicolas e você novamente vem e me atrapalha,então pela a última vez,o Nicolas é ou não é o pai do seu filho?

  -Não Açucena. Falou ela cabisbaixa ainda. -Ele está apenas me ajudando.

  -Ajudando?

  -Sim!

  -Ajudando em quê? A questionei.

  E aí ela me falou,me falou tudo mesmo,do problema de seu pai com o pai do Nicolas,de todo esse tempo o Jorge tramar uma vingança e ela fazer parte e por fim usar o bebê também na busca pelo o dinheiro do senhor Salvatore.

 Confesso que fiquei totalmente incrédula,como um pai tem a capacidade de fazer algo desse tipo com uma filha?!Mas o olhar de Pâmela era um olhar melancólico,um olhar que transmitia tristeza,então concluí que havia verdade ali.

 -Açucena...Eu cometi muitos erros,e um deles foi traí a confiança e a amizade que você depositou em mim...

 -Pâmela...

 -Deixa eu...terminar! Pediu ela. -Eu só queria te pedir perdão e te dizer que eu vou fazer de tudo pra ajudar você e o Nicolas a ficarem juntos,ele foi extremamente bom e amável ao decidi me ajudar,mas preciso do teu perdão.

 -Pâmela eu te perdou e também vou te ajudar nessa fase. Exclamei.

 Ela chorou,e era um choro verdadeiro,sem farsa.

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Nicolas continua a narração...

 -Então por isso você resolveu assumir o bebê dela! Exclamou minha irmã.

 -Sim!Respondi.

 Estávamos no escritório,minha irmã,meu pai e eu.

 -O Jorge está se tornando uma ameaça,vou ter que tomar uma atitude sobre ele. Disse meu pai.

 -Ele chega a ser tão mal caráter que nem pensa numa criança que está a caminho.

 -Se nem na filha ele pensou maninho,quem dirá na neta! Disse Julinha.

 -Realmente,nunca imaginei que Jorge tinha uma personalidade vingativa.

 -Nem eu filho,pensei que ele já havia superado. Falou meu pai. -Mas vou cuidar para que ele não nos faça nenhum mal. Completou o mesmo.

  -Bom,estou indo meninos...

 -Indo para onde mocinha? Questionou meu pai.

 -Estou indo ao cinema com umas amigas! Respondeu ela saindo.

 -Esses jovens,nem permissão pedem aos pais.

 -Também estou indo coroa. Falei saindo.

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