Capítulo 23-Valentin

19 7 13
                                    

Nicolas narrando...

 Aviso ao meu pai que estou saindo para ir ao encontro de Jorge,peço que ele acione à polícia,pois irei na frente devido Pâmela está em trabalho de parto.

 -Mas e o dinheiro filho?Pergunta ele.

 -Ele falou que se eu levar o dinheiro,nada acontecerá com ela e nem com o bebê,então vou levando essa maleta aqui pra tentar manter o controle até à polícia chegar!Respondi-lhe.

 -Filho cuidado...

 -Vou ter pai!Exclamei.

-Filho ele não acreditará no papo que há dinheiro na maleta!Disse meu pai.

-Vou ter que contar com a sorte!Falei por fim.

 Entro no meu carro que estava na garagem,e no momento que ia da a partida,Açucena abre a porta do mesmo e entra.

 -Vou com você!É o que ela fala.

 Fico a encará-la talvez a reprimindo por tal atitude.

 -Açucena...olha...

 -Nada que você me disser vai me fazer mudar de ideia Nicolas!

 Não poderia levar Açucena,só em eu ir já seria arriscado,imagina nós dois.

 -Como você soube que eu iria?A indaguei.

 -Fui falar com você e sem querer ouvi a conversa entre você e seu pai!Respondeu ela.

 Novamente a olhei com um olhar repressivo.

 -Nem adianta fazer essa cara,eu vou com você! Exclamou a mesma.

 -Ok Açucena!Você ganhou,mas prometa-me que ficará ao meu comando.

  Ela simplesmente sorriu.

 Saímos dali rumo ao endereço que o crápula havia me passado.Depois de quase meia-hora,chegamos a uma casa no centro,ele foi tão esperto que escolheu uma casa na rua para não ser desconfiado,canalha.A casa ficava na esquina sendo a última que dava acesso a um matagal.

 -Eu vou entrar lá,aconteça o que acontecer,por favor não saía desse carro!Falei com um tom autoritário.

 Ela apenas assentiu.

 -Açucena,prometa-me que não sairá desse carro!Falei com um olhar mais terno.

 -Prometo Nicolas,agora vá lá!

 Dei-lhe um beijo e fui rumo a casa,com receio bati na porta,e de imediato Jorge abriu a porta,creio eu que ele estava já a me monitorar,será que ele viu Açucena?

 Entrei na casa com a maleta em mãos.

 -Aonde está Pâmela?O questionei.

 Ele fez um gesto para eu o segui-lo e assim fiz,fomos para o interior da casa e entramos em um quarto,lá estava Pâmela deitada,o suor cobria-lhe o rosto e descia pelo o pescoço.

 -Nicolas me ajuda!Clamou ela ao me ver.

 Corri ao seu encontro.

 -Calma vai fica tudo bem! Falei colocando sua cabeça em minhas pernas. -Seu monstro! Me referi a Jorge.

  -Pronto já a tem,agora me passa a grana!Foi o que ele falou.

 Nesse momento Pâmela começou a se contorcer de dor.

 -Nicolas a bolsa,a bolsa estourou!

 -Me ajuda a levá-la a um hospital!Supliquei.

 -A grana Nicolas!Falou irredutível.

A garota do portão Onde histórias criam vida. Descubra agora