Capítulo 22-O sequestro.

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5 meses depois...

Pâmela narrando...

  A única certeza que temos nessa vida,é que um dia iremos morrer,a gente nasce,cresce,busca realizar sonhos,até se deixa levar por bens materiais,mas no fim,não resta nada,apenas nada.

 Ser mãe é uma composição de sentimentos,mas vem de bônus o estresse,mas a sensação de carregar um filho é maravilhosa,cansativa também,mas é maravilhosa.

 Estou na reta final de minha gravidez,quase 9 meses,to chorando a toa,como falei lá em cima,é uma composição de sentimentos e a ansiedade está a mil,e a vontade de pegar o meu menino,isso mesmo é um menino,está enorme.Ainda não pensei em nenhum nome pra ele,mas tenho certeza que ao vê-lo saberei qual o mais cabível pro meu garotinho.

 Faz meses que não vejo meu pai,o senhor Salvatore o demitiu,fiquei com meu avô,o Nicolas tem sido um cara maravilhoso,mesmo não sendo o responsável pelo o meu bebê,tem sempre me ajudado,inclusive sempre me levou aos pré-natais,porém quem não gostou nadinha foi Açucena,e os dois não estão bem  em sua relação.

Açucena contínua a narração...

 -Meu amor não precisa desse ciúme todo!Exclama Nicolas.

 -Ah não! E você quer que eu reaja como se o meu namorado anda pra cima e pra baixo com uma mulher grávida?!

 -Essa conversa de novo Açucena? Questiona-me o mesmo.

 -Sim,é essa conversa de novo,mas pelo visto você não tá nem aí.

 -Amor...!Falou ele se aproximando. -Confie em mim,apenas isso. Completou ele me puxando para o seu abraço.

 -Confio Nicolas,mas não controlo o meu ciúmes!Rebati me afastando dele.

 -Amor...

 -Na boa Nicolas,não dá pra continuar assim!

 -Ok Açucena,você quer que eu faça o quê? Questiona-me o mesmo.

 -Eu quero que você se afaste da Pâmela!Respondi. -Eu sei que soa egoísmo e talvez no fundo seja,mas...tenta me entender...ela fez de um tudo pra nos separar e agora que finalmente estamos juntos você...fica ao lado dela.Disparei.

 Ele ficou cabisbaixo,como se tivesse a refletir.

 -Eu nunca pensei...que nós chegaríamos a isso...mas tudo bem,se você quer assim,eu faço, vou me afastar dela.

 -Olha Nicolas...

 -Por você eu faço qualquer coisa!Me interrompeu ele.

 Fui ao seu abraço,ele me envolveu em seus braços,fiquei a senti o seu cheiro,e lentamente aproximei meus lábios aos dele,e em questão de segundos nossas línguas travaram uma batalha,uma batalha que demonstrava amor,carinho desejo,mas logo tivemos que cessar pois minha tia nos interrompeu.

 -Aconteceu algo dona Marta?Perguntou Nicolas.

 -Sim meu filho,o novo motorista do seu pai viu Jorge próximo a mansão e...

 -E o quê tia?

 -A Pâmela não se encontra em casa,e o senhor Dadá falou que faz horas que ela saiu e ainda não regressou!

 Ficamos estarrecidos,a Pâmela era uma mulher grávida,e o pai dela um paranóico capaz de fazer qualquer coisa.

 -E agora?Lancei a pergunta olhando para Nicolas.

 -Não sei o que fazer,só sei que aquele homem é um louco.

À noite passou agitada,o seu Dadá estava inconformado e preocupado,o Jorge não deu nenhuma notificação de seu paradeiro e por fim nenhuma notícia de Pâmela.

A garota do portão Onde histórias criam vida. Descubra agora