Flat broke?

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- Você precisa descobrir a verdade, desse modo teremos a Susane e o Luke na palma da nossa mão.

Dan tá me enchendo o saco sobre esse assunto desde a nossa "conversinha" com a víbora.
Ele relatou que tenho que descobrir a verdade hoje, a qualquer custo.

Só que eu não tenho isso em mente agora, me preocupo em perguntar ao meu pai sobre a possibilidade de ele estar falindo, caso isso seja verídico terei que arrumar um estágio o mais rápido possível. A verdade é que já tem um tempo que procuro um com relação ao meu curso na universidade, porém está muito difícil, são poucas vagas para muitas pessoas.

Esbarrei com Luke momentos após que saí do shopping, ele vai me buscar às 9:00 horas, disse que tem que resolver algumas coisas em New Jersey . Achei uma boa ideia, preciso de um momento a sós com meus país para conversar sobre o que me foi dito. Caso seja verdade vou trabalhar em qualquer área para pagar minha faculdade, não quero ter que ver meu pai se esforçar para bancar as contas sozinho.

Então, Morton aparece 20 minutos atrasado do horário marcado. Com uma pequena malinha de mão que tem as coisas necessárias que uma mulher precisa, e minha bolsa saio do apartamento encontrando-me com ele no estacionamento.

- Vamos voltar amanhã bem cedo, assim não vamos perder aula. - Assinto enquanto ele fala.

Quando pegamos a via expressa o carro fica em um silêncio constrangedor em que nenhum de nós dois se opõe a falar.

Ele veste calça jeans e camiseta preta, suas tatuagens estão a mostra - que são todas pretas e brancas - no seus braços fortes, sinto o seu perfume másculo invadir o carro, seu cabelo está bem penteado e ele dirige apenas com uma mão.

- Tomou café da manhã? - Ele pergunta subitamente.

Nego veemente com a cabeça, Morton abre o porta luvas e retira de lá uma sacola de papel.

Um croissant e um capuccino se encontram dentro da mesma, o encaro sem entender bem.

- Coma.

Ergo as sobrancelhas mas faço o que ele preceitua.
No copo do café tem escrito, " Alexiandra ", ódio eterno sinto meramente. Todos sabem o quanto odeio meu nome, por isso sempre peço para que me chame apenas de Alexia.

Às vezes penso que minha mãe e meu pai estavam drogados no dia do meu registro, não é possível que esse nome realmente exista em outra pessoa.

- Obrigada. - Agradeço e ele apenas balança a cabeça.

Enquanto mastigo planejo algo para que eu consiga fazer Luke contar sobre sua relação com Susane. Nada vem à mente no entanto, pois sei que ele não vai se deixar levar tão facilmente.

- Eu amo cappuccino. - Tento começar uma conversa primeiro.

Morton me observa tomar um gole do líquido quente e responde antes de voltar a olhar para frente.

- Eu também gosto bastante, mas prefiro o café tradicional.

- Mudaria de ideia se bebesse o café de Dan. - Sorrio.

Ele franze as sobrancelhas e faz um biquinho com a boca estalando em seguida.

- Não obrigada, dispenso o convite. - Ele continua sério, fico imaginando como seria sua expressão caso ele soltasse uma gargalhada. Imagino que ele tenha achado graça pelo modo como suas sobrancelhas se ergueram, o máximo de sorriso que já vi na vida ele dá foi um entortar de boca.

IncapazOnde histórias criam vida. Descubra agora