Capítulo 11

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Denise

Mais tarde depois da janta...

Luca estava deitado na cama com as mãos atrás da cabeça olhando para o teto parecendo pensativo. Saio do closet com um vestido confortável para dormi e vou até a penteadeira.

Assim que começo a pentear meu cabelo sinto os olhos de Luca sobre mim. isso com certeza me vez corar, era a primeira vez que fico no quarto sozinha com um homem. Sei que não era a primeira vez que dormia junto com Luca, mas dormi em um quarto era bem diferente. Parecia mais íntimo, ou eu estava pensando em bobagens?

- O que você fez hoje à tarde foi impressionante – diz eu ainda penteando o cabelo olhando para baixo.

- Gostou da minha entrada triunfal? – eu podia imaginar um sorriso em seu rosto no seu tom de voz metido.

Me viro para olha-lo e faço careta para ele.

- Podia ser menos exagerado

- Na próxima vou tentar ser menos carinhoso, isso sim – ele começa a rir

- Eu estou falando sério, Luca – disse deixando o pente na penteadeira e indo em sua direção.

- Eu também estou falando sério – ele se levanta e se senta na cama – só não matei o vampirinho porque vi que você estava bem. E eu ainda não confio nos vampiros e nas outras espécies deste lugar.

Reviro os olhos e descido deixar essa discussão para depois.

Ele não tirava os olhos de mim, percebo desejo em seu olhar e isso faz sentir borboletas na barriga. Parada em sua frente encarando ele, fique com vontade de beijá-lo. Esse pensamento foi tão repentino que me fez corar. Eu tinha rejeitado seu beijo hoje mais cedo, mas me arrependia amargamente por isso. Eu só não queria que fosse naquele momento, eu ainda acho que é muito cedo para isso, eu mal o conhecia.

Mas eu não aguentava mais esperar, queria beija-lo como nunca havia beijado outro em minha vida. Antes que eu me desse conta já estava com minha boca colada na dele.

eu conseguia sentir sua respiração rápida e ofegante pela forma intensa que eu o beijava, fui explorando cada canto de sua boca com minha língua enquanto ele lentamente ia alisando o meu corpo com os seus dedos. quando ele se afasta e olha para meus olhos, percebo que estava sentada em seu colo com as pernas envolta da sua cintura. eu fecho os olhos e suspiro.

Eu já desconfiava, mas agora eu já tinha certeza que eu estou completamente e loucamente apaixonada por Luca.

[...]

Quando acordo, percebo que ainda está de noite.

Luca esta dormindo calmamente do meu lado me abraçando. com um beijo em sua testa e me afasto lentamente dele para não acordá-lo e me sento na cama.

olho para a janela pensativa e sorrio.

Depois de alguns segundos escuto um barulho pelo lado de fora do quarto. Olho para a porta confusa e outro barulho ecoa pelo corredor. Parecia alguém caindo fazendo o barulho do impacto contra o chão.

Saio da cama e lentamente caminho até a porta.

Meu coração batia forte e minha respiração começou a acelerar. Eu estava nervosa e com medo, sei que não tinha motivos para isso, mas esse sensação não largava de mim. Quando destranco a porta e a abro, coloco cabeça para fora e olho para os dois lados e não vejo nada e ninguém.

Solto um suspiro de alivio e sorrio.

Eu sou muito boba. Penso.

Outro barulho igual ao que tinha escutado antes, se repete novamente um pouco mais distante. Respiro fundo e saio do quarto.

Antes de fechar a porta dou uma última olhada em Luca dormindo calmamente.

não achei que seria necessário acorda ele, eu estava no castelo de maia e tinha muitos guardas para me proteger, que mal aconteceria comigo?!

Quando fecho a porta começo a caminhar até o final do corredor. Viro a direita e percebo o quanto o castelo ficava tão sombrio a noite. A luz pálida da lua passava pelas enormes janelas com as cortinas balançando ao vento frio que passava pelo corredor.

Dou um pequeno sorriso nervoso e volto a caminhar pelo castelo. Suspiro percebendo que não chegaria a lugar nenhum andando sem rumo e descido voltar para o quarto. Então. Escuto outro barulho muito alto de porta batendo.

Fico paralisada no meu lugar um pouco assustada.

- oi? tem algu....- antes que eu terminasse de falar alguém pressiona as mãos, com um lenço molhado, contra minha boca. Começo a me debater tentando me soltar de um braço forte ao meu redor que me segurava, mas parecia vã, porque não demorou muito tempo para minha visão começar a desfocar e eu começar a perde as forças do meu corpo como se elas estivessem sendo sugadas de mim.

- Ah Denise, me perdoe por isso – diz uma voz familiar se aproximando de mim – mas eu preciso cumprir minha promessa.

Antes que meus olhos se fechem, Maia entre em meu campo de visão com um sorriso perverso em seu rosto bonito.

você vai ser rainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora