Lexi 2: After All | Hayes G {slow update}

Thirty

Hayes P.O.V

Eu estava indo para casa de Lexi, para buscar um casaco que esqueci la outro dia, ela está me evitando a dias, e eu até desconfio o porquê, e esse é outro motivo para mim ter saído de casa, no meio de um jogo. Eu não gosto quando a Lexi começa a me evitar, é como se faltasse alguma parte de mim. Estava entrando na rua dela, quando vejo o carro de Keaton passar, e por mais rápido que tenha passado, consegui ver um flash de sua cara, ele não parecia legal, e isso me deixou curioso, desci em frente a casa de Lexi, e bati três vezes na porta, que foi aberta rapidamente, a decepção no rosto dela, me deixou magoado, mas as lágrimas que desciam incessantes por suas bochechas me deixaram preocupado.

— Lexi? O que aconteceu? – Ela olhou dentro dos meus olhos, e eu senti uma dor, que ela não poderia imaginar.

Eu a abracei, e para tentar a confortar, beijei o topo da cabeça dela.

— Calma, vai ficar tudo bem – Assim que falei senti ela se soltar e me empurrar, não com muita força, mas o suficiente pra me quebrar por dentro.

— POR QUE VOCÊ SEMPRE FAZ ISSO? – Fico confuso com aquela frase e logo depois outro empurrão.

— VOCÊ SEMPRE ESTRAGA TUDO! – Mas que caralho eu fiz?

Mais um empurrão.

— VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR SER FELIZ COMO VOCÊ?

Eu feliz? Onde ela enxerga isso?

— VOCÊ NÃO PODE ME FAZER PARAR DE TE AMAR?

Ela para de me empurrar, e por instinto eu a abraço de novo, com força, tentando passar segurança.

— eu... me pergunto isso todos os dias, Lexi – Falo com minha voz falha – Amar alguém como você não é fácil.

Ela se afasta e olha mais uma vez dentro dos meus olhos, eu me aproximo dela.

— Digo o mesmo – ela diz com sua voz embargada.

Ela se aproxima, coloco minha mão no rosto dela, a fazendo fechar os olhos, limpo as lagrimas que escorriam por suas bochechas, e ela abre os olhos me olhando, me aproximei mais, o suficiente para deixar nossos rostos próximos.

— Por que você faz isso comigo Hayes? – ela diz fechando os olhos e encostando a ponta do seu nariz no meu.

Puxo o rosto dela com delicadeza para mais perto, roçando nossos lábios, fechei meus olhos, e assim que encostei os meus nos dela, ela se afastou, me fazendo abrir os olhos.

— Eu não posso – ela diz me fazendo lembrar de Keaton.

— Desculpa, esqueci que você namora – falo com o olhar no chão.

— Ele terminou comigo – ela diz e eu a olho.

— Por quê? – ela fica quieta por uns segundos.

— O que você veio fazer aqui? – ela muda de assunto e eu respiro fundo.

— Vim buscar meu casaco, que esqueci aqui – falo e ela concorda.

Ela vai até um lugar onde tinham vários casacos pendurados, e pegou o meu, me trazendo, de longe, ela estendeu o casaco, eu ri daquela cena.

— Lexi, você pode chegar perto de mim – falei e ela negou.

— Eu tenho medo – ela diz e eu fico confuso.

— Você não confia em mim? – pergunto e ela nega.

— Eu não confio em mim – assim que ela diz isso, dou um sorriso de canto.

— Tudo bem – pego o casaco que estava estendido – Obrigado, nos vemos então?

— Acho melhor não – ela diz e eu fecho o sorriso – Nos vemos Hayes.

Volto a sorrir e então me viro para sair, quando eu abri a porta, sinto sua mão no meu ombro, assim que me virei, Lexi juntou nossos lábios com rapidez,  fechei meus olhos e levei minha mão até a cintura dela, aproximando nossos corpos, passei minha língua por seus lábios e ela os entreabriu, suas mãos foram até a minha nuca, e uma das minhas que estava na cintura dela, subiram até seu rosto, ela separou o beijo e eu continuei de olhos fechados, e agora com um sorriso na face.

— Tchau Hayes – ela fala com uma expressão indecifrável não sabia dizer se ela estava feliz ou arrependida do que acabou de fazer, então eu me virei saindo de dentro da casa.

Ela fecha a porta, e eu faço uma pequena comemoração, e depois mordo meus lábios, e abri um sorriso, fui em direção ao carro, e antes de entrar, me virei, vendo Lexi na janela, me observando passar vergonha, quando ela me viu, ela fechou a cortina, o que me fez rir, entrei no carro sorrindo, e então arranquei em direção a minha casa.

— Ah meu deus, como eu amo essa garota.