Minha doce secretária

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Pov Lydia

A reunião foi lenta, passei a metade do tempo observando Stiles que se mantinha sério.
Agora estamos no carro, ele dirige sem falar um palavra o que está me deixando constrangida.
Mexo minhas mãos no meu colo impaciente me surpreendo quando Stiles segura uma de minhas mãos, me permito relaxar um pouco.

-onde estamos indo?-

-vamos almoçar agora-

Ele estaciona o carro e descemos, ele oferece o braço a mim, aceito e entro no restaurante com ele, nos sentamos à uma mesa já reservada por Stiles.
Olho o cardápio e olho Stiles sem entender nada, ele ri de mim e faz os pedidos.
Logo nossos pedidos chegam e comemos em silêncio, depois Stiles pediu sobremesa e estava deliciosa. Ele pagou e saímos do restaurante ele dirigiu até um parque, lindo.
Descemos e sentamos num banco, ele olhava o local e eu fazia o mesmo, o silêncio já estava constrangedor.

-não acredito que fiz isso- ele me olha

-fez o que? Ele pergunta ainda me olhando

-tudo isso-

-está arrependida?- nego com a cabeça

-eu também não-

-foi só mais uma pra sua lista-

-não, você é diferente-

-ah eu era Virgem-

-não, Martin, não estou falando disso-

-do que então?-

-você é diferente, não te quero só por uma noite, ou um dia-

-já foram dois dias- olho ele

-e quero continuar-

-o que temos?-

-nada, a gente só transa-

-e se eu não querer?- ele me olha

-não vou obrigar você, mas gostaria que continuasse-

-ninguém vai saber?-

-ninguém, só nós dois-

-ah-

-Lydia, não sou carinhoso, não posso te dar um relacionamento verdadeiro, só transas e só-

-eu decido se quero isso ou não-

-é, se eu fosse você correria de mim, posso te machucar-

-não Stiles, você não é esse monstro que acha que é-

-você não sabe nada sobre mim!- ele grita, e mordo meu lábio segurando as lágrimas ele me olha

-Lydia, eu.. não quis, me desculpa-

-podemos ir?- digo olhando pra cima não deixando as lágrimas caírem, ele assente e entra no carro, entro e ele dirige até o hotel.
Desço do carro com as lágrimas descendo por meu rosto, ele segura meu braço me viro pra ele

-Lydia, eu não quis, sério- ele limpa meu rosto

-me solta, por favor- ele suspira e solta meu braço, entro no meu quarto e deito na cama deixando as lágrimas molharem meu rosto.