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Pov Lydia

Acordo com o despertador, desligo o mesmo cubro minha cabeça, suspiro, que vergonha, levanto indo em direção ao banheiro tomo um banho rápido visto a primeira roupa que vi na frente, desço olho o moço novo na portaria, ele me olha sorrindo

-Bom dia senhorita!-

-por favor não me chame de senhorita, não me traz boas lembranças, só Lydia por favor-

-desculpe, Lydia então-

Ele sorri ainda me olhando

-como se chama?-

-Barry Allen, só Barry-

-Nome diferente, Tenho que ir agora, trabalho me espera, tchau Barry-

-ei! Espera, meu carro tá ali posso te levar-

-ah não, obrigada, é perto-

Saio de lá antes dele falar mais alguma coisa, olho a empresa respiro fundo e entro vendo a loira alta na recepção, Carla.
Ando até minha sala, sento na cadeira ligando o computador, olho algumas anotações no bloco de notas em minha mesa, olho a agenda dele me concentro e começo digitar no computador.

Pov Stiles

Giro a cadeira ficando de frente pro computador, ela já deve ter chegado, brinco com a caneta em minhas mãos, levanto ando até sua sala bato na porta e abro em seguida olho ela que está concentrada no computador, parece que nem notou minha presença, limpo a garganta e ela sobressalta da cadeira colocando a mão no peito, tento conter o riso, respiro fundo e a olho de novo

-não queria assusta-lá, a senhorita está melhor?-

-sim senhor, bem melhor-

Ela me olha e então pergunta sem jeito

-o senhor precisa de algo?-

-não, não. Hoje minha agenda está livre não é mesmo?-

-sim, está-

-creio que você tenha pouco a fazer também-

-sim, senhor-

-então, bom trabalho Martin-

Dou meia volta saio de lá, volto pra minha sala, suspiro

-que tédio-

...
Olho o relógio que marcava 12:00 em ponto, levanto indo até a recepção

-Carla-

-sim?-

-Martin já saiu pro almoço?-

-não, senhor-

Entro no elevador subindo de novo, bato na porta da sala dela escuto um "entre"
Entro olho ela ainda no computador

-muito trabalho?-

-eu já estou terminando.. juro, senhor-

-calma, não estou te julgando, eu vim aqui fazer outra coisa-

Ela me olha então prossigo

-quer almoçar comigo? Já está na hora do almoço e eu conheço um ótimo restaurante,que  eu garanto que não conhece ainda-

-ahn, isso é certo?-

-creio eu que um almoço não seja nada errado-

-tudo bem então-

Ela levanta mas logo abre a boca e fecha de novo repete isso varias vezes

-quer dizer algo?-

Pergunto já sem muita paciência

-eu devo ir assim mesmo?-

Ela se olha, a olho mais uma vez

-está ótima-

Ela sorri então abro a porta pra ela, que sai indo até o elevador vou atrás dela olho as portas do elevador se fecharem aperto o botão para descer, me escoro e vejo ela fazer o mesmo a olho mais uma vez e ela desvia seu olhar do meu corando de repente, já percebi que ela cora diariamente.

-pensei que fosse me demitir, depois de ontem-

Ela diz olhando o chão do elevador

-por que eu faria isso?-

-por que eu chorei, e ainda molhei seu terno?-

Sorrio ainda a olhando

-você só estava nervosa, normal no primeiro dia-

-obrigada-

Ela sorri, dessa vez me olhando, confesso que não estava muito a vontade com ela sozinha nesse elevador, eu estava tendo pensamentos perversos com ela. Suspiro aliviado ao ver as portas a nossa frente se abrirem, e então fomos pra fora abro a porta de meu carro pra ela que entra e logo fecho, dou a volta e entro sentando ao seu lado.

-uau-

Olho ela que cora

-uau o que?-

-seu carro, é muito bonito-

-é mesmo-

Paro o carro em frente ao restaurante desço e ela desce em seguida, ofereço meu braço a ela que recua um pouco antes de aceitar, então a guio pra dentro do restaurante. Olho ela que estava com a boca aberta, sento e ela se senta de frente pra mim

-é maravilhoso!-

-é sim-

Sorrio, logo o garçom vem com os cardápios, Lydia me olha

-eu quero o mesmo que você-

Ela fala sorrindo, o que faz o garçom a olhar mais

-queremos macarrão ao molho branco, e o seu melhor vinho, por favor-

Falo pra ele que ainda babava em Lydia

-rápido, por favor!-

-s-im senhor-

Ele sai rápido de lá, Lydia me olhava quieta, mas ela queria falar algo.

-não precisava ter tratado ele assim-

-por que não?-

-porque ele é uma pessoa normal, que nem a gente-

-está defendendo ele, Martin?-

-não!-

-sim, você está-

Ela ia retrucar mais, mas os pedidos chegaram bem na hora, nosso almoço foi em total silêncio, depois pedi sobremesas, olho ela que comia a sobremesa com um enorme sorriso, parecia um criança, sua boca estava suja de doce, tentei segurar o riso em vão, minha risada chamou a atenção dela que me olhou sem entender

-está rindo do que?-

-de você-

-o que tem eu?-

-sua boca, tem doce nela-

Ela passa a mão do lado errado, passo meu dedo tirando o doce, fixo meu olhar nela lambo o doce de meu dedo, a coloração dela foi de vermelha pra tomate. Sorrio de canto

-quer mais alguma coisa senhorita?-

Ela nega então fomos até o balcão, pago a conta, e uns 10 minutos depois estávamos na empresa de novo.
O resto da tarde passou rápido, tive que sair mais cedo, então veria a tomate Martin só amanhã.

Minha doce secretária Onde histórias criam vida. Descubra agora