Capítulo 1 - Pitbull.

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Hey-oh babies! Como estão????

Eu estou superanimada! 

Afinal... É hoje que Rude Boy está de volta! 

Eu realmente espero que gostem!

Uma boa leitura e enjoy!

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Capítulo 1 – Pitbull.

– Maggie –

A multidão a minha volta gritava, a música era alta e ensurdecedora.

O calor que os corpos amontoados e se agitando causava estava quase fazendo com que eu me arrependesse de ter colocado a roupa que estava usando. O suor de cada uma das pessoas descabeladas e loucas se mistura ao meu, suas roupas se perdem e quase arrancam as minhas.

Libby havia me arrastado para aquele amontoado de pessoas suadas gritando por alguém que iria entrar no palco como se o cara fosse um deus.

Eu estava definitivamente arrependida de tê-la seguido até ali com seu namorado. Eu não gostava muito de multidões, e todas aquelas pessoas se sacudindo a minha volta estavam me deixando claustrofóbica.

À minha frente, Libby me arrasta ainda mais para o meio de tudo, como se ela estivesse me dizendo silenciosamente que aquele era o melhor caminho para a visão do cara que eles queriam ver.

Por mim, eu teria ficado do lado de fora, mas Carter e Libby conseguiram me convencer a participar daquilo. Agora eu mal conseguia ouvir a música que tocava em meio a todos aqueles gritos histéricos, nem sabia se ainda havia alguma música.

Aquele lugar com toda a certeza não era a melhor opção para se fazer um show de rock.

– Maggie – a voz de Libby chegou até mim mais alta que todo aquele barulho – Fique por perto. – ela grita mais uma vez, sua voz sobressaindo ao barulho das pessoas ensandecidas – Isso pode ficar perigoso.

Aquilo tinha sido realmente muito reconfortante.

O calor excessivo daquele lugar me faz dispersa e não me deixa prestar a atenção, mas, pelo menos, eu tinha uma Libby superprotetora agarrada à minha mão, me arrastando com ela para todo o lugar que Carter a carregava.

Foi no exato momento em que chegamos próximos à enorme grade e das telas metálicas – de quase dois metros que cercavam o palco – que a voz grave fez toda aquela multidão se silenciar e eu percebi, tarde demais, que o show de rock não era a verdadeira atração naquele lugar.

O show era apenas a entrada perto do que estava por vir.

O Pitbull estava na casa, e ele queria brincar.

– Sejam todos bem-vindos! – a voz grave do homem soou mais uma vez, saudando-nos com animação e aparente desejo de carnificina.

Em resposta toda aquela multidão urrou e imitou os latidos de um cachorro louco. O homem que estava apresentando não passava de uma – quase – vareta de cabelos cinzentos e curtos, de terno. O que chegava a ser engraçado ali naquele meio.

– Estão ansiosos para a grande luta? – o homem em cima do palco bradou mais uma vez, com sua voz excepcionalmente hipnótica.

Outra vez a platéia urrou em resposta.

Rude Boy. ||AMOSTRA||Onde histórias criam vida. Descubra agora