Capítulo 4 - Reações que tardam, mas não falham.

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Hey-oh babies! Não esperavam por essa, não é?! 

Merry Christmas para vocês, my babies! 

Pois é... eu vim mais cedo para dar esse presente de Natal adiantado para vocês! (espero conseguir fazer isso nas minhas outras histórias kkkkkkk, principalmente em Coração Ferido) 

Então é isso... Boa leitura e eu realmente espero que gostem!

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Capítulo 4 – Reações que tardam, mas não falham.

— Maggie —

Eu não consegui prestar a atenção em nenhuma das aulas que sucederam o acontecido no campo de futebol da faculdade.

Eu estava fervendo de raiva e não conseguia acreditar que não havia conseguido causar nenhum estrago em Evan e em toda aquela sua pompa de Don Ruan barato do século XXI.

Depois de praticamente ter levado uma bronca de Libby – e quase uma surra dela – eu posso confirmar que eu quero muito mesmo matar o Tray.

Se não fosse por causa de ele ter ido me perturbar quando eu estava apenas tentando estudar eu não teria dito aquelas idiotices para Alice e, com toda a certeza, essas mesmas idiotices não teriam sido espalhadas por toda a faculdade e muito menos eu estaria querendo o couro tatuado de Evan para fazer uma bolsa. – E talvez um pedaço do meu próprio couro para uma carteira.

Tudo o que eu queria ao final da minha aula era ir embora para minha casa, mas parecia que naquele dia as coisas estavam definitivamente conspirando contra mim.

Como se não bastasse eu estar sendo a última pessoa a sair da sala, adivinhem quem eu não encontro me esperando exatamente ao lado de meu armário?

Quem respondeu Evan Babaca Tray, acertou.

Eu tento ao máximo ignorá-lo enquanto guardo minhas coisas, mas infelizmente ele está exatamente do lado que não é coberto pela porta de meu armário e – ainda mais infelizmente – eu consigo vê-lo por completo, e isso definitivamente me irrita e muito! Não apenas pelo fato de ser ele, mas sim pelo o que eu não queria estar sentindo fervilhar dentro de mim junto com a raiva.

Eu ainda podia sentir as mordidas dele em minha coxa e porra... não tinha uma sensação muito boa isso. Definitivamente, no meu ponto de vista, não é boa essa sensação.

— Vai continuar me ignorando? – ele questiona em tom baixo, mas suficientemente alto para que apenas eu possa ouvir.

— Vou fazer melhor – digo para ele, virando-me para encará-lo logo depois de fechar meu armário com uma força desnecessária, mas eu definitivamente tinha que descontar minha raiva em algo ou seria Evan a sofrer com minha fúria, só que desta vez eu não pularia em cima dele, trataria de desmaiá-lo logo de primeira.

Ele se vira para mim, escorando-se com o ombro nos armários e cruzando os braços na frente do peito.

Pelo canto do olho eu vejo que uma sobrancelha está meticulosamente arqueada e ele sorri torto para mim logo depois de olhar em volta. Eu permaneço sem encará-lo, não quero demonstrar que sua presença me incomoda mais do que eu já deixei claro hoje mais cedo.

— E o que vai fazer? – ele pergunta.

— Vou sair daqui como se você nem respirasse o mesmo ar que eu. – digo com um sorriso sarcástico me preparando para sair dali.

Rude Boy. ||AMOSTRA||Onde histórias criam vida. Descubra agora