Estávamos apenas eu e ela, senti algo estranho em minha espinha, as minhas mãos suavam e novamente aquela impressão que havia engolido borboletas, ela olhou para mim e eu só pude sorrir, não pensei em mais nada para fazer.
Sua voz era doce e enquanto ela me ensinava nossas mãos se tocavam, as vezes ela parecia se assustar e sua bochechas ficavam vermelhas como se estivesse com vergonha, mas era nestes intervalos que poderia sentir suas doces, macias e frias mãos.
-"Elisabeth."- Fiz o nome dela com meus dedos.
-O céu está lindo não é?-
-"Sim."- Não consegui dizer.
Ela fez uma pausa e voltou.
-Você queria dizer algo?-
-"A'ah nada.-
-*Risos* até em libras você consegue gaguejar. Vamos me diz, sei o que é mas quero ouvir de você.-
-"Sabe o que eu tenho a dizer?"-
-"Sim, mas quero ouvir de você."- Ela também fez as libras.Nos estávamos juntos a poucas semanas, ela acompanhou todos os momentos que perdi cada sentido meu, enxugou cada lágrima, mas sei que não estávamos rapaz o bastante para ela e que não poderia fazer o mesmo por ela. Beijei-a e logo terminei tudo.
Era meu último sentido, era meu último segundo, era minha última vida, era Elisabeth.
Continua...
Cinco Sentidos: Tao perdido mas Tão protegido
-Three'Terms-
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Frases de Termos
PoetryO terror é mudo, os aterrorizados falam pouco, me parece e que o horror diz: "Silêncio! Vamos ouvir o mínimo do som daqueles que nos perseguem." Sendo assim o terror sem a virtude é impotente. A virtude sem o terror é fatal. Neste E-Book não h...