be alright ❀ m. espinosa

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a n n a

— E esse? O que você acha desse? – Lana me pergunta sobre o vestido pela quinquagésima vez.

— Eu já disse que não quero roupas novas. – teimo.

— Mas você precisa dar uma repaginada no seu guarda-roupa, e compras também ajudam a relaxar e refrescar a mente. – ela diz se referindo ao Espinosa.

— Mas se eu quisesse relaxar eu estaria num spa e se eu quisesse refrescar a mente eu estaria lendo algo de interessante.

— Ah, meu Deus. Como você é difícil, hein, Anna. – ela bufa e eu rio. — Mas eu não vou desistir, vamos ir em outra loja.

— Parece que isso não tem fim. Cadê essas lojas que não acabam. Meu pé já está me matando. – reclamo.

— Então nós vamos olhar os sapatos também porque você vive reclamando dos seus, ainda mais salto alto, você precisa de uns novos.

— Eu estou muito satisfeita com os meus sapatos, e por qual motivo eu iria querer saltos novos?

— O ano só está começando, querida Anna, ainda tem muitos aniversários de 15 anos pela frente, o meu por exemplo. – ela ri.

— OK.

— Finalmente você concorda comigo.

* * *

Depois de enésimas lojas de vestidos, de sapatos, de roupas comuns, Lana diz que está com fome, e lá vamos nós para o BK. Ela comprou várias coisas para si, me forçou a comprar algumas coisas também, outras ela até me deu de presente falando que era do meu aniversário que tinha passado e ela não tinha estado presente.

No BK, nós começamos a conversar sobre música. Lana dizia o quanto ela ama New Rules e que vai levar essas regras para a vida.

— Opa queridan. – ela diz e desvia o olhar de trás de mim.

— O que foi? – olho para trás e não vejo nada demais.

— Han? Então, como eu havia dito, New Rules é uma música muito interessante, pois trata-se da Dua Lipa te ajudando a impor regras com o seu ex. Como: "Não atenda ao telefone porque ele só está bêbado e sozinho" e isso retrata bastante o nosso dia à dia, pois muitas mulheres atendem os ex's que só a procuram quando não tem com quem ficar. Isso é uma regra muito importante. — ela diz meio rápido como se estivesse nervosa.

— Lana, o que você está falando?

— Sobre a música. Estou sobressaltando os pontos mais interessantes.

— Hm.

— Então... Continuando. A segunda regra também é muito importante, pois você não pode deixar o seu ex entrar no seu apartamento, você tem que expulsa-lo de novo, e não agir como se sentisse falta, porque existem 7 bilhões de pessoas no mundo, não precisamos dele.

— Senhor.

— Não, Lana mesmo.

— Sem graça. – rimos.

— Voltando... A terceira e última regra, mas não menos importante. Você não pode ser amiga do seu ex porque alguma hora você vai acordar na cama dele novamente, o que é uma coisa muito triste e não mostra autocontrole, isso mostra que ele ainda tem efeito sobre você e que você ainda está na mão dele.

— São uns pontos de vista muito interessantes.

— Eu disse. – Lana dá um gole em seu refrigerante olhando para trás de mim e logo cospe voando líquido para tudo quanto é lado.

Me viro para ver o que tinha acontecido e me deparo com o Matthew beijando uma menina.

— Quem é ela? – pergunto.

— Maya, ela estudava lá ano passado, porém se mudou porque foi expulsa, não imaginava que iria aparecer aqui de novo.

— Vadia! – exclamo.

— Boa percepção. – ela diz e morde seu hambúrguer.

— Acaba logo com essa merda. – digo.

— Deixa eu comer.

— Então eu vou sozinha. – me viro e saio andando.

— Pra onde? – ela grita e eu finjo que não ouço e ela aparece atrás de mim com o hambúrguer na mão.

— Aí, meu Deus.

— Você vai seguir eles?

— Não, estamos brincando de esconde-esconde.

— Ignorante.

— Aprendi com você. – e dou um sorrisinho.

* * *

— Não é melhor a gente voltar para casa? Ou assistir um filme, sei lá.

— Cala a boca, Lana.

— Eles estão comendo e você me fez jogar meu hambúrguer fora então você não pode falar nada.

— Mas eu não estou falando nada, quem está falando aqui é você.

— Mas você falou agora. – ela sorri.

— Você parece uma criança. – comento.

— Vamos voltar, por favor, eu não aguento mais.

— Tá bom. Eu não vou chegar em nada com isso mesmo. – dou uma última olhada para eles e os mesmos se beijam.

— Você só vai se torturar fazendo isso.

— Torturar? – pergunto enquanto a gente volta para o carro.

— Sim, você gosta dele.

— Não gosto não.

— Gosta sim.

— Não gosto não.

— Tá bom então, Anna.

Eu sei que já estava muito na cara, mas eu não quero admitir pra mim mesma que eu sinto alguma coisa por ele. Ele não sente nada por mim, então pra quê me magoar sendo que ele nem me dá a mínima?

No começo eu juro que eu pensei que pelo menos tinha uma faísca de sentimento dele por mim, mas como sempre, eu estava enganada. Ele é só mais um galinha que não quer nada com nada. Não que eu queira também, mas não fico beijando na boca de todo mundo e depois descartando como se fosse lixo ou algum objeto. Eu só queria ter um comprometimento, mas como Gaby diz, namorar só dá trabalho.

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o capítulo não está muito bem como eu queria mas segue o baile.

desculpa pela demora, eu tava sem inspiração pra escrever e não sabia como escrever esse capítulo, eu devo ter demorado 3 semanas pensando em como passar o que eu estava pensado a limpo e mesmo assim não ficou como eu queria, mil perdões por esse capítulo.